Dalto Roberto Medeiros, artisticamente conhecido como Dalto (Rio de Janeiro, 22 de junho de 1949) é um cantor, compositor e médico brasileiro.[1]

Dalto
Informação geral
Nome completo Dalto Roberto Medeiros
Nascimento 22 de junho de 1949 (75 anos)
Origem Rio de Janeiro, RJ
País  Brasil
Gênero(s) MPB
Ocupação(ões) compositor, cantor, músico
Instrumento(s) Violão
Período em atividade 1974 - atualmente
Gravadora(s) Top Tape, Odeon, EMI-Odeon, 3M, EMI, Casa Jorge Discos
Afiliação(ões) Eduardo Souto Neto, Roupa Nova, Beto Guedes, Marina Lima, Preta Gil, Daniela Mercury
Página oficial http://www.dalto.mus.br/

Biografia

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Nascido na Tijuca, bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro, mudou-se aos seis anos de idade para Niterói, cidade que era a então a capital estadual do Rio de Janeiro; residindo no bairro do Ingá, passando a participar do movimento musical jovem da cidade.[2][3]

No início da década de 1970, Dalto atuou como vocalista do grupo niteroiense de rock "Os Lobos", com o qual gravou o compacto Fanny pela gravadora "Top Tape". Após esse breve início de carreira, sai do grupo para estudar Medicina, formando-se médico.[4] Atuou apenas por 3 anos na área da saúde.[5]

Em 1974, lança-se em carreira solo gravando um compacto simples para a Odeon. O sucesso, contudo, só apareceria mesmo nos anos 80, mais precisamente em 1981, quando obteve seu primeiro êxito como compositor com a canção Bem-te-vi, em parceria com Cláudio Rabello, mas gravada e interpretada por Renato Terra, a qual vendeu 250 mil cópias.

No ano seguinte, já como intérprete, obteria o maior sucesso de sua carreira: Muito Estranho[5][6][7], lançada em compacto e LP pela EMI-Odeon, o compacto da canção vendeu mais de 810 mil cópias no Brasil.[8] Também em 1982, compõe "Leão ferido", em parceria com Byafra, que a interpretou. Neste época, uma apresentação em São Paulo levou mais de 250 mil pessoas ao Parque do Ibirapuera.[5]

No segundo disco “Pessoa”, a música com esse nome, uma das primeiras a ter um arranjo direcionado e com execução totalmente eletrônica, e as músicas “Espelhos D’Água” e “Anjo”, asseguraram sua posição na música brasileira tanto como compositor quanto como cantor.

A música "Anjo", composta em parceria com Cláudio Rabello e Renato Corrêa (integrante do Golden Boys), foi regravada em 1983 pelo grupo Roupa Nova e tornou-se um grande sucesso. "Espelhos D'Água" ficou conhecida na voz de Patrícia Marx, e "Pessoa", também em parceria com Cláudio Rabello, fez sucesso na interpretação de Marina Lima, em 1993, sendo trilha sonora da novela "Fera Ferida", da Rede Globo.

Após alguns anos longe da mídia, Dalto grava, em 1994, o álbum Guru, cujas músicas principais são a faixa-título e "Quase não dá para ser feliz".

Em 2000, grava "Cachorro fujão", pelo selo "Casa Jorge Discos".

Em 2010, “Muito Estranho” ganhou uma versão de Nando Reis no álbum ao vivo “Nando Reis E Os Infernais – Bailão Do Ruivão”.[7]

Um dos últimos trabalhos de Dalto foi a canção "Faça um Pedido", que fez parte da trilha sonora da novela "Viver a Vida". Ele também chegou a trabalhar no Conselho Consultivo Municipal de Niterói, ainda na gestão de Jorge Roberto Silveira, e continua fazendo composições e shows.

Discografia

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Referências

  1. «Por onde anda Dalto, autor da música "Muito Estranho"?». Som do Meu Tempo. 26 de dezembro de 2017. Consultado em 26 de dezembro de 2017 
  2. Guilherme Santos (14 de outubro de 2023). «40 anos de 'Muito estranho': Dalto recebe amigos em show gratuito no Municipal de Niterói. Artistas como Moska e Marina Lima participarão da apresentação nestas terça e quarta». jornal O Globo. Consultado em 15 de julho de 2024 
  3. «Dalto». Cultura Niterói - Fundação de Arte de Niterói. Consultado em 15 de julho de 2024 
  4. Gabriel Menezes (20 de abril de 2014). «Dalto: um médico de quem a música cuidou muito bem». O Globo. Consultado em 20 de abril de 2014 
  5. a b c «O Sucesso de Dalto com a canção Muito Estranho». CBN Campinas 99,1 FM. 13 de setembro de 2021. Consultado em 9 de abril de 2022 
  6. «Dalto: sucesso e ontem e hoje». R7.com. 30 de setembro de 2016. Consultado em 9 de abril de 2022 
  7. a b Calheiros, Mariana (3 de setembro de 2020). «Nando Reis conta a história por trás do sucesso "Muito Estranho"». Nação da Música. Consultado em 9 de abril de 2022 
  8. Souza, Tárik (19 de junho de 1983). «As gravadoras apostam no compacto. E ganham». Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. Consultado em 18 de dezembro de 2020 

Ligações externas

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