Delminda Silveira

escritora brasileira

Delminda Silveira de Sousa (Desterro, 27 de janeiro de 1856Florianópolis, 12 de março de 1932[2]) foi uma professora e escritora brasileira.

Delminda Silveira
Nome completo Delminda Silveira de Sousa
Pseudônimo(s) Brasília Silva [1]
Nascimento 16 de outubro de 1854
Desterro,
Bandeira de Santa Catarina Santa Catarina,
Bandeira do Império do Brasil Império do Brasil
Morte 12 de março de 1932 (77 anos)
Bandeira de Florianópolis Florianópolis,
Bandeira de Santa Catarina Santa Catarina,
Bandeira do Brasil Brasil
Nacionalidade  Brasileira
Progenitores Mãe: Caetana Xavier Pacheco Silveira
Pai: José Silveira de Sousa
Parentesco João Silveira de Sousa (tio)
Ocupação professora e escritora
Magnum opus Cancioneiro
Escola/tradição Romantismo
Outros Foi a primeira mulher da ACL

Vida editar

Filha de José Silveira de Sousa e Caetana Xavier Pacheco Silveira,[3] sobrinha de João Silveira de Sousa.

Carreira editar

Foi professora no Colégio Feminino Coração de Jesus, em Florianópolis.

Delminda Silveira fez parte do pequeno grupo de mulheres que integravam o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Ao lado de Veridiana da Silva Prado, Júlia Lopes de Almeida e Maria Olga de Moraes Sarmento da Silveira somavam 16 mulheres num grupo de 1000 associados durante os primeiros 20 anos deste instituto.[4]

Foi membro da Academia Catarinense de Letras (ACL). Foi a primeira mulher da ACL, titular da cadeira 10, a qual assumiu com 66 anos de idade. É patrona da cadeira número 3 da Academia Catarinense de Letras e Arte.[5]

Em 1914 publicou seu segundo livro, chamado Cancioneiro, uma coleção de hinos e poesias comemorativas das principais datas nacionais. Por decreto do Governador Vidal Ramos, esta obra foi oficialmente adotada em todos os estabelecimentos de ensino em Santa Catarina.[5]

Está sepultada no Cemitério do Hospital de Caridade de Florianópolis.[6][7]

Obras editar

  • A poesia 1895
  • Lises e martírios (Poema), 1908
  • Cancioneiro (Poema), 1914
  • Brasil: Peça alegórica em cinco atos (Memórias), 1922
  • O coração! (Romance e/ou novela)
  • (Urania), Amor: Jorge Spero e Teléa (Romance e/ou novela)
  • 15 de novembro: (Proclamação da República do Brasil - 1900)
  • A mendiga
  • Branca de neve 1926
  • Amor e rosas de Santa Theresinha do Menino Jesus 1929
  • A nossa viagem de Florianópolis à Blumenau 1930
  • As nuvens 1930
  • Passos dolorosos (Poema), 1931
  • Indeléveis (Poema), 1989 post-mortem

Representação na cultura editar

Referências

  1. «Delminda Silveira de Sousa - Escola Digital». escoladigital.org.br (em inglês). Consultado em 21 de março de 2018 
  2. Meirinho, Jali: Datas Históricas de Santa Catarina – 1500/2000. Florianópolis : Insular, Editora da UFSC, 2000. O autor referencia o ano de nascimenro 1862, e seu falecimento em 10 de março de 1932.
  3. «D. Delminda Silveira de Sousa». literaturabrasileira.ufsc.br. Consultado em 20 de março de 2018 
  4. Ferreira, Antonio Celso (1 de janeiro de 2002). A epopéia bandeirante: letrados, instituições, invenção histórica (1870-1940). [S.l.]: SciELO - Editora UNESP. ISBN 9788539303038 
  5. a b «DELMINDA DA SILVEIRA». acla.org.br. Consultado em 21 de março de 2018 
  6. Mortos esquecidos no Cemitério da Irmandade do Senhor dos Passos
  7. D. Delminda Silveira de Sousa
  8. «História da professora Delminda Silveira». eebdelmindasilveira.blogspot.ca. Consultado em 21 de março de 2018 

Ligações externas editar

Precedido por
Francisco Antônio Castorino de Farias
(patrono)
  ACL - fundadora da cadeira 10
Sucedido por
Castorina Lobo de São Thiago
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