Discussão:Anarquismo no Brasil

Último comentário: 7 de abril de 2019 de José Oiticica no tópico Supressões indevidas

Artigo medíocre editar

Esse artigo, que tinha tudo para ser rico, é apenas medíocre. Não que contenha informações erradas, mas é raso e não acrescenta quase nada ao leitor, poderia ter abordado mais momentos importantes para o anarquismo brasileiro como a Colônia Cecília e a Greve Geral de 1917, por exemplo, e o pior de tudo, o artigo ajuda a perpetuar o mito de que o anarquismo no Brasil representou apenas a "infância" do movimento operário, quando na verdade continuou a desenvolver-se, e apesar de alguns momentos de certa estagnação, exerce influência até hoje nos movimentos sociais, como pôde ser observado nas recentes Jornadas de Junho e nos protestos contra a Copa do Mundo de 2014. Pretendo trabalhar melhor nesse artigo em breve e todos os wikipedianos anarquistas ou interessados no assunto estão convidados à ajudar a melhorar esse artigo. O Estranho no Ninho (discussão) 15h49min de 10 de janeiro de 2015 (UTC)Responder

Revisão editar

Passados alguns anos, enfim iniciei uma revisão deste artigo. Venho pesquisando sobre o anarquismo desde 2015, academicamente inclusive, e após um bom acúmulo de leituras já me sinto seguro para editar esse artigo. A bibliografia sobre o anarquismo no Brasil, especialmente na Primeira República, é vasta, de modo que uma compilação desses estudos foi necessária para nos atermos somente ao indispensável em um artigo mais "genérico", tendo em vista que alguns episódios aqui retratados podem ser aprofundados em verbetes mais específicos, como é o caso da Greve Geral de 1917 ou da Insurreição anarquista de 1918. Enfim, de qualquer forma, o trabalho não está concluído. Falta desenvolver as seções que compreendem a atividade anarquista no Brasil entre 1945 e 1964 e o período pós-ditadura militar, além do combate ao integralismo nos anos 1930. Depois disso, algumas informações pontuais podem ser adicionadas, mas acredito que o artigo já está muito melhor em relação à versão anterior. O Estranho no Ninho (discussão) 17h05min de 31 de janeiro de 2018 (UTC)Responder

A seção sobre o combate ao integralismo na década de 1930 foi adicionada. Ficam faltando as outras duas que mencionei. O Estranho no Ninho (discussão) 21h21min de 31 de janeiro de 2018 (UTC)Responder
Finalmente, foram adicionadas as seções que compreendem a atividade anarquista no Brasil entre 1945 e 1964 e no período pós-ditadura militar. Esse trabalho árduo está prestes a ser finalizado, com a realização de alguns ajustes e adição de algumas informações pontuais. Em breve pretendo candidatar o artigo ao destaque. O Estranho no Ninho (discussão) 01h32min de 11 de abril de 2018 (UTC)Responder

Supressões indevidas editar

Caro @Estranhononinho: por que vc decidiu ignorar e suprimir os registros sobre o filósofo anarquista Mario Ferreira dos Santos? O Mário foi um grande anarquista, reconhecido pelo Oitica como “o maior anarquista de sua geração”. Ele foi adepto ao socialismo, e fez grandes críticas ao Roberto Campos e ao neoliberalismo de sua época. Seu preconceito me parece fundado na apropriação indevida feita pela turma do Olavo de Carvalho, mas isso não tem nada a ver com a obra do Mário, que foi um "proudohiano" assumido. Sugiro se informar melhor e parar de suprimir fontes fiáveis, conforme consta no histórico. Att,

PP. 200.144.75.149 (discussão) 14h37min de 25 de março de 2019 (UTC)Responder

Caro IP, tenha em mente que este é um artigo destacado, não quer dizer que o seu conteúdo deva ser pra sempre o mesmo, mas que toda informação aqui inserida deve ser colocada com cuidado. Mário Ferreira dos Santos é pouquíssimo citado na maioria dos estudos sobre o anarquismo no Brasil, independentemente do que tenha dito Oiticica. Provavelmente pelo fato de não ter sido um militante e por não ter vínculos orgânicos com o anarquismo, estudava a filosofia anarquista como um objeto de particular interesse. Suas contribuições ao anarquismo brasileiro são ínfimas, ao contrário dos outros nomes citados onde você queria inserir uma menção à ele. O Estranho no Ninho (discussão) 16h43min de 25 de março de 2019 (UTC)Responder

@Estranhononinho: “Aos sintomas alvissareiros de ressurreição do anarquismo no Brasil, [...] junta-se agora a publicação de Análise Dialética do Marxismo. É seu autor nosso companheiro Prof. Mário Ferreira dos Santos, uma das mais vastas, sólidas e brilhantes culturas do Brasil. [...] [Com] imparcialidade [e] serenidade crítica [...], [ele constrói] uma obra honesta, do mais profundo e impessoal que conhecemos, e que, por tudo isto, nenhum anarquista, nenhum militante operário, nenhum estudioso de sociologia deve deixar de ler.” - José Oiticica, Ação Direta, novembro/dezembro de 1954

“Mário Ferreira dos Santos, autor de Filosofia e Cosmovisão, era a pessoa indicada para fazer uma análise dialética do marxismo. Profundo conhecedor de filosofia e dono de uma extensa cultura, ele nos dá, nesse livro, lições de economia e de lógica. [...] De modo brilhante, [...] Mário Ferreira apresenta os aspectos mais importantes da doutrina marxista. [...] [Também] apresenta crítica detalhada [...]. O livro alcança sua finalidade [...].” - Esther Rêdes, Ação Direta, março de 1958

“[Mário Ferreira dos Santos desempenhou relevante] participação na ‘sementeira’ anarquista pós-Estado Novo, principalmente em seus conectivos ao projeto libertário de educação e autoformação. [...] Para os anarquistas brasileiros, as discussões suscitadas na obra de Santos tornaram o Análise Dialética do Marxismo frequente nas bibliotecas pessoais dos militantes libertários e nas estantes do Centro de Cultura Social de São Paulo e do Centro de Estudos Professor José Oiticica, no Rio de Janeiro. Na biblioteca particular de Edgard Leuenroth também havia um exemplar.” - Allyson Bruno Viana, Anarquismo em Papel e Tinta – Imprensa, edição e cultura libertária (1945-1968)

“No Centro de Cultura [Social, conhecida associação anarquista em São Paulo] passou a frequentar, já em 1945, um filósofo muito importante, o Mário Ferreira dos Santos. [...] Ele tinha uma capacidade fantástica, a pessoa mais culta que eu conheci em toda a minha vida (olha que eu conheci reitores de universidades, escritores, muita gente), nunca vi uma cultura e uma capacidade tão grande quanto a do Mário para expor ideias de um modo tão profundo. [...] O Mário Santos, dentro da minha formação, foi fundamental, foi meu grande guru. [...] De vez em quando, sinto necessidade de reler os livros de filosofia do Mário Ferreira dos Santos. [...] Às vezes, ouvia o Mário Ferreira falar por três, quatro horas, voltava para casa e pegava um livro para ler. Não estava cansado, estava motivado.” - Jaime Cubero, em entrevistas a Rodrigo Rosa da Silva (Imprensa Marginal) e Antonio José Romera Valverde (Educação e Pesquisa, USP)

“Dominado por uma imensa modéstia, que o colocava acima de qualquer espírito de exibicionismo, [...] seu grande número de obras de toda espécie e de todos os setores do pensamento humano ocupa lugar de destaque em todas as livrarias do Brasil. O Dr. Mário Ferreira dos Santos [...] foi sem dúvida nenhuma o homem mais culto que conhecemos em nossa longa vida de militante libertário. A sua erudição não tinha limites, artes, ciências, filosofia, línguas e história, não tinha segredos para aquele cérebro singularmente privilegiado. Conferencista exímio, expositor de recursos incomensuráveis, e polemista tranquilo, seguro e imperturbável, prendia qualquer assistência, por mais culta e exigente que fosse.” - Pedro Catallo, Dealbar, abril/maio de 1968

Todas essas informaçoes foram compiladas pelo João Cesar de Castro, doutor e professor da UERJ. Um sujeito respeitabilíssimo. Vc acredita que o Mário nao merece mesmo nem uma passagem breve pelo artigo? Vc tem certeza que todos os mencionados tem um vasto papel no cenário, muito maior que o do Mário? 200.144.75.149 (discussão) 16h55min de 25 de março de 2019 (UTC)Responder

Caro IP, agradeço pela contribuição. Façamos o seguinte, você pode dar a referência exata da passagem do estudo de Allyson Bruno Viana, "Anarquismo em Papel e Tinta – Imprensa, edição e cultura libertária (1945-1968)" que citou aqui? Essa passagem demonstra a pertinência de uma menção ao Mário no artigo, uma vez que se trata de um estudo acadêmico que menciona a sua importância. Assim, podemos incluir uma referência ao Mário, na seção que fala sobre o anarquismo no período entre o Estado Novo e a ditadura militar, que a seção onde a menção me parece mais pertinente - note que anteriormente, estava sendo inserida na seção que trata do período compreendido pela Primeira República. Os depoimentos militantes, apesar de valorosos, não são considerados aqui como fontes independentes. Leia WP:FF. O Estranho no Ninho (discussão) 23h57min de 25 de março de 2019 (UTC)Responder

Caro, nesta fonte vc encontra um capítulo inteiro do Alysson Bruno dedicado ao anarquismo do Mario: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10493 2804:138B:B0F2:1DC1:9CFB:32CD:80B:450D (discussão) 23h07min de 27 de março de 2019 (UTC)Responder

@Estranhononinho: por favor, o IP inseriu o nome do Mario numa data errada. Teria como arrumar? 200.144.75.149 (discussão) 19h07min de 5 de abril de 2019 (UTC)Responder

Movi para o local cronologicamente correto. Podem averiguar? José Oiticica (discussão) 11h38min de 7 de abril de 2019 (UTC)Responder

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