Discussão:Violência doméstica


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Este artigo está muito incompleto, sugeriria uma abordagem do assunto na instituição familiar em geral, e não apenas na mulher. Muitas crianças sofrem violência, e até mesmo homens apanham de suas mulheres. o comentário precedente não foi assinado por 187.89.54.212 (discussão • contrib.) JSSX uai 14h24min de 15 de setembro de 2009 (UTC) Trata-se de um artigo feminista que não retrata a violência doméstica mas apenas a visão de algumas mulheres feministas que apenas desejam provocar danos no homem e alcançar o poder político.Responder

Parcialidade e falta de fontes editar

A introdução do artigo apresenta graves problemas de parcialidade, com um texto que em diversos momentos se tendencia a apontar homens como os únicos e/ou maiores perpetradores da violência doméstica, e ainda por cima sem qualquer fonte fiável e independente para sustentar estas acusações.

As seções relacionadas ao Gênero e as Estratégias para combater este tipo de violência não apresentam quaisquer fontes-referências.

A neutralidade deve ser estabelecida e fontes fiáveis e independentes devem serem adicionadas para que as marcas de parcialidade e falta de fontes sejam retiradas. --Skeptikós (discussão) 13h50min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder

Não ter fontes não significa que seja parcial. Significa apenas que não tem fontes.
Quanto à afirmação de que a maioria dos actos de violência doméstica são da autoria de homens, é um facto evidente e facilmente confirmável. Não existe parcialidade nenhuma. Só para dar um exemplo, em Portugal, em 2009, 81% dos crimes de violência doméstica foram da autoria de homens. Antero de Quintal (discussão) 14h15min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder

Não apenas não tem fonte, como apesar de se tratar de um assunto que engloba a violência familiar, foca-se no entanto já na introdução na violência contra a mulher, colocando o homem como o grande responsável por perpetra-la. A introdução, fundamentalmente, não deveria fazer isso, se o assunto especifico da violência contra a mulher fosse abordado no tópico como o foi na introdução, deveria ser feito em uma seção especifica. Isso torna o tópico parcial.

Apresentar uma alegação e não apresentar as alegações a ela contrária, quando existentes e igualmente relevantes, é também ser parcial. Em relação a violência doméstica existem de fato estudos que afirmam que as mulheres são muito mais vitimadas do que os homens e estes muito mais agressores do que elas. Mas existem também estudos que contestam esta informação, bem como a metodologia e os resultados produzidos pelos estudos que defendem-na. Estes outros estudos por exemplo alegam que a violência entre os gêneros é equiparada e não assimétrica, como defendido pelos estudos produzidos pelo primeiro grupo. Deixar de citar estas fontes contrárias, evidentemente é um caso de parcialidade. No entanto o caso de parcialidade se agrava quando além de somente um lado da história ser contado, o mesmo não o é acompanhado por uma fonte que o corrobore, como está atualmente no texto do artigo.

Exemplo de uma fonte que contesta a informação de que as mulheres são muito mais vitimadas do que os homens em casos de violência doméstica:

Andreia Machado; Marlene Matos (2012). «Homens de quem não se fala: as vítimas esquecidas da violência na intimidade» (PDF). Braga, Portugal: Universidade do Minho. Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Psicologia da Justiça (5): 5-29. Consultado em 4 de dezembro de 2014  --Skeptikós (discussão) 22h14min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder

Pode por favor indicar a página em que estão as percentagens que mostram que é equivalente? Antero de Quintal (discussão) 22h15min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder

Não só equiparada, como muitas vezes superior (p. 11-2): "(...)o primeiro estudo que demonstra que nem só as mulheres são vítimas nas quatro paredes do seu lar: [foi] o U. S. National Family Violence Survey (Straus & Gelles, 1986 as cited in Casimiro, 2008). Este estudo contou com a participação de 2143 americanos casados ou a coabitar e revelou não só que o casamento se constitui como uma licença para agredir, mas também que os homens revelaram ser mais vítimas que as suas companheiras, inclusive no que se refere à violência considerada mais severa (Casimiro, 2008). (...) O dado mais surpreendente nestes inquéritos nacionais refere-se à violência severa, na qual os homens surgem, mais frequentemente, como vítimas. Em 1975, 4,6% dos homens versus 3,8% de mulheres e, em 1985, 4,4% versus 3,0%, respetivamente (Straus & Gelles, 1990 as cited in Casimiro, 2008). Assim, vários estudos que recorrem às CTS indicam que as agressões de que os homens são vítimas podem ser equiparadas, na sua natureza e extensão, à das mulheres vítimas (e.g., Archer, 2000; Straus, 2009a)." --Skeptikós (discussão) 22h31min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder

Mais acima estava-se a referir aos autores da agressão. Agora está-se a referir a vítimas. São duas coisas diferentes. Nada do que citou contradiz o facto de a esmagadora maioria dos autores serem homens. Apenas que entre as vítimas a proporção é equivalente.
Isto é fácil de explicar e já é explicado por vários estudos citados no texto: o índice de violência entre casais homossexuais é muito elevado, o que contribui para aumentar simultaneamente o número de homens autores e homens vítimas.
Ou então, pode por favor citar estudos que refiram que a proporção de autores de violência é igual entre homens e mulheres? Antero de Quintal (discussão) 22h42min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder

Se o estudo aponta que na violência entre parceiros íntimos (homem e mulher, os estudos não incluíam homossexuais) os homens são as maiores vítimas, está implícito de que logo mulheres são os maiores agressores, da mesma forma que afirmar que são os homens que na verdade são os maiores agressores, deixa implícito por tanto que as mulheres são as maiores vítimas. Um estudo diz uma coisa, e o outro diz outra totalmente inversa, o assunto é controverso por causa disso, e ambos os pontos deveriam serem abordados no tópico afim de deixa-lo imparcial.--Skeptikós (discussão) 22h49min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder

Pode por favor indicar onde leu que todos os estudos analisaram exclusivamente casais heterossexuais? Antero de Quintal (discussão) 22h52min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder
Já vi: Citação: No mesmo sentido, a meta análise de Archer (2000) revelou que, em mais de 80 estudos de violência física entre parceiros heterossexuais, 35% das vítimas feridas pelo parceiro e 39% daqueles que necessitaram de tratamento médico eram homens Mesmo assim a proporção entre sexos dos autores é 35-65 e 39-61. Não lhe chamaria propriamente equivalente... Antero de Quintal (discussão) 22h59min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder

Outra fonte que aponta as mulheres como as maiores perpetradoras de violência doméstica, neste caso, entre adolescentes:

NATHALIA ZIEMKIEWICZ, MARTHA MENDONÇA E CAMILA GUIMARÃES. "Elas batem. Eles apanham: O maior levantamento sobre a violência amorosa entre os adolescentes brasileiros revela que as meninas agridem mais que os meninos. Por que elas ficaram assim?" Revista Época.

Como eu disse, existe estudos que inclusive aponta as mulheres como maiores agressoras, já outros apontam a violência entre os sexos como equiparada, alguns citados no primeiro estudo que eu citei aqui. --Skeptikós (discussão) 22h56min de 4 de dezembro de 2014 (UTC)Responder

Estudos que contestam a informação de que mulheres são mais vitimadas pelos homens do que o oposto editar


Skeptikós (discussão) 00h29min de 5 de março de 2015 (UTC)Responder

Li o abstract do primeiro estudo. Em primeiro, o estudo refere-se exclusivamente a um bairro de poucos rendimentos de uma única cidade. Em segundo, a única coisa que é mencionada é que Citação: A prevalência de violência psicológica praticada pelas mulheres contra... o parceiro atingiu 70%. Mas não há nenhuma indicação que este valor seja superior ou inferior à violência psicológica dos homens sobre as mulheres. Antero de Quintal (discussão) 12h24min de 5 de março de 2015 (UTC)Responder

A Universidade responsável pela publicação da dissertação publicou também um artigo em sua revista com um resumo mais abrangente do que o da dissertação, e com informações comparativas referentes a violência praticada e sofrida por homens e mulheres em relacionamento hétero-sexual:

  1. Raul Mourão (Maio/Outubro de 2013), Elas, a violência doméstica e o álcool: dissertação de mestrado apresentada na Pós-graduação em Psicologia da UFJF aponta violência doméstica praticada por grupo de mulheres e associa consumo de álcool em níveis de risco a maus tratos contra filhos e vulnerabilidade diante de parceiro íntimo (PDF), UFJF.

Segundo o artigo, 77% das mulheres relataram terem praticado violência psicológica contra seus parceiros homens, enquanto 71% dos homens teriam cometido este mesmo tipo de violência contra suas parceiras. Já em relação a agressões físicas, os números são de 24% para elas, e 20% para eles, como tendo praticado tal ato, segundo como relatado pelas próprias mulheres.

Evidentemente que o estudo não deve ser generalizado ou usado como representativo da população geral do país, pelo fato da população entrevistada no estudo ser de um grupo com características bem especificas, mas serve certamente como representativo de populações e/ou grupos com estas características. Skeptikós (discussão) 21h40min de 5 de março de 2015 (UTC)Responder

No máximo, serviria como representativo de uma classe económica e de um país específico. Mas não me parece que sirva sequer para isso. Para sustentar essa conclusão seria necessário um artigo de revisão que analisasse vários destes estudos e confirmasse que isso é uma tendência ou um facto. Com um único estudo, é impossível distinguir se se trata ou não de um caso isolado. Sem fontes de revisão, extrapolar casos individuais para a realidade de um país, de uma classe social ou do mundo é pesquisa inédita. Antero de Quintal (discussão) 21h50min de 5 de março de 2015 (UTC)Responder

Na verdade eu citei 3 estudos e não apenas um, e em ambos, outros tantos estudos foram citados como referências ou ponto de partida. Por tanto discordo que isso seja pesquisa inédita. Reconheço no entanto que as particularidades do grupo estudado e a metodologia utilizada para se chegar aos resultados devam ser explanadas caso deseje-se acrescentar estes resultados no verbete. Skeptikós (discussão) 22h56min de 5 de março de 2015 (UTC)Responder

Não importa quantos estudos cita se nenhum deles confirma a informação. Até agora, só um é que confirmou a superioridade de prevalência do agressor feminino, mas apenas nos casos de violência psicológica, em estratos sociais de baixa renda e numa única cidade brasileira. Cada sublinhado meu é uma condicionante extremamente limitativa. Lembro que começou esta discussão com a alegação de as mulheres praticam tanta violência doméstica como os homens de forma generalizada. Não só isso contraria quase todos os estudos, como está longe de estar demonstrado que ocorre de forma generalizada em todo o mundo e em todos os estratos etários e socio-económicos. Antero de Quintal (discussão) 13h06min de 6 de março de 2015 (UTC)Responder

Os acadêmicos citados por mim não apenas citam os resultados de outros trabalhos, como também realizaram um estudo que produziu os seus próprios resultados.

  1. O estudo da Fernanda Monteiro (UFJF) mostra a prevalência das mulheres como agressoras nos casos de violência psicológica (77% de mulheres agredindo seus parceiros contra 71% de homens agredindo suas parceiras) e física (24% de mulheres agredindo seus parceiros contra 20% de homens agredindo suas parceiras) numa população de 480 mulheres de um bairro de baixa renda (com prevalência da Classe C) de Juiz de Fora (MG). Tal estudo foi apresentado em uma dissertação de mestrado orientada por um Dr. em psicologia e aprovada por uma bancada examinadora composta por outros especialistas na área. O estudo serve como representativo de populações com características semelhantes as da população do estudo.
  2. Já no artigo da Nathalia Ziemkiewicz, o estudo mostra a prevalência das mulheres como agressoras nos casos de violência física (30% de mulheres agredindo seus parceiros contra 17% de homens agredindo suas parceiras) e também em todos as categorias de violência psicológica listadas, numa população de 3200 adolescentes de 104 escolas públicas e privadas de 10 capitais Brasileiras, abrangendo todos as regiões do país e todas as classes sócio-econômicas (sendo mais da metade dos entrevistados, representantes das classes A e B). O estudo serve como representativo de populações com características semelhantes as da população do estudo.
  3. Já no estudo de Andreia Machado, concluiu-se o seguinte:
Citação: A violência, seja de que tipo for, e seja cometida por homens ou por mulheres, é claramente inaceitável. As respostas às questões sobre se os homens e as mulheres são, ou não, igualmente violentos ou sofrem consequências iguais nas suas relações heterossexuais, varia consoante o foco da investigação, a definição de violência utilizada, a amostra e os tipos de investigação e os instrumentos utilizados. (p. 20)

O que ambos os estudos acima possuem em comum, é o fato de refutarem/contestarem a ideia de que a informação de que as mulheres são sempre as maiores vítimas e os homens sempre os maiores perpetradores de violência doméstica seja uma constatação absoluta e/ou consensual no meio acadêmico-científico.

Detalhe, nem um estudo que comprove a prevalência dos homens como maiores agressores do que as mulheres em casos de violência doméstica, seja numa amostragem especifica ou generalizada, fora apresentado. Eu no entanto já apresentei ao menos dois estudos que mostraram resultados de mulheres como prevalentes neste tipo de crime, mesmo que numa amostragem representativa de uma população específica.Skeptikós (discussão) 21h48min de 6 de março de 2015 (UTC)Responder

Texto retirado de uma página do Facebook:

Citação: A prevalência de ocorrência de agressão sexual e violência doméstica entre lésbicas durante o tempo de vida vai de varia de 17% à 48% (95 % de intervalo de confiança), e segundo a meta-análise pode até ser até maior do que entre casais heterossexuais. Então essa história de que ginecologista homem é agressor sexual parece ignorar as evidências de que ginecologista mulher também pode agredir sexualmente (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9403987 / http://link.springer.com/article/10.1007/s13178-014-0164-7). Apenas em 2013 o FBI e o CDC foram forçados a atualizar as definições do que é estupro (Quando homens são estuprados: novo estudo revela que homens são muitas vezes vítimas de violência sexual, e mulheres são muitas vezes perpetradoras.http://www.slate.com/.../male_rape_in_america_a_new_study...). Na violência doméstica, onde homens e mulheres tem propensidade similar para iniciar violência física e psicológica http://www.xyonline.net/.../Kimmel,%20Gender%20symmetry... ). Nesse caso, você tem grupos políticos interrompendo e quebrando palestras sobre violência doméstica ou maiores taxas de suicídio masculino completado, simplesmente por causa de indivíduos que advocam por problemas masculinos). De acordo com as estatísticas nos EUA, homens e mulheres são estuprados em números equivalentes. Quando uma mulher estupra um homem, é chamado de "forçado a penetrar" em vez de estupro, então eles dizem que a maioria esmagadora das vítimas de estupro são mulheres. Os números são do CDC (Center for Disease Control), de 2010: Existe violência doméstica contra homens, e boa parte desses eventos tende a não ser reportada não só porque falta apoio institucional, mas porque não é reconhecido pelos próprios homens quando ocorre violência psicológica e e existe uma escalada de violência física por parte de uma mulher. De fato, as vítimas de abuso doméstico geralmente não reconhecem e isso acontece com ambos os gêneros. Ainda, os casos são diminuídos justamente porque autoridades acham que esse tipo de evento é ainda mais improvável no caso dos homens. De Kimmel (2002): “Segundo, reconhecendo a capacidade da mulher para violência íntima ilumina a simetria de gêneros na violência entre casais de homens gays e entre casais de lésbicas. O potencial para iniciar a agressão física e verbal é praticamente o mesmo entre homens e mulheres (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23878077).

Fonte: Aventuras na Justiça Social --Skeptikós (discussão) 18h09min de 9 de setembro de 2015 (UTC)Responder

Alterei o artigo com base nessa discussão, o afirmação de que as mulheres eram muito mais vitimadas do que os homens em relações de violência doméstica não era corroborada por nenhuma das duas fontes citadas. E como eu apresentei uma série de fontes aqui nesta discussão que contrariam esta afirmação, inclusive uma que apontava que os resultados variam conforme a metodologia adotada, a mudança que fiz no texto do artigo refletiu esta conclusão. --Skeptikós (discussão) 22h19min de 8 de setembro de 2017 (UTC)Responder

As mulheres são as principais vítimas de violência doméstica à escala global. Isto é tão óbvio que me parece até uma questão de cultura geral, sendo facilmente verificável em milhares de fontes, a começar pela ONU. A sua insistência em introduzir dados falsos, alegando uma suposta "falta de consenso" sobre qual dos sexos é a principal vítima já foi mais do que discutida nesta página. Nada na sua fonte indica sequer isso. Se ainda tem dúvidas, consulte o segundo parágrafo da introdução da versão em inglês. JMagalhães (discussão) 14h15min de 9 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Sobre a acusação de que a mudança que fiz no texto não é corroborada pela fonte indicada, aqui está a prova de que eu estou falando a verdade: Citação: Atualmente, duas perspetivas conceptuais dominam a investigação nesta área: a perspetiva feminista (e.g., Pagelow, 1984 as cited in Archer, 2000; Walker, 1990 as cited in Archer, 2000) e a perspetiva da sociologia da família (e.g., Hines & Saudino, 2003 as cited in Archer, 2000; Holtzworth-Munroe, Smutzler & Bates, 1997 as cited in Archer, 2000). Os respetivos investigadores baseiam-se em pressupostos teóricos distintos e tipicamente utilizam diferentes amostras (mulheres vítimas de violência, no primeiro caso, e população em geral, no segundo) e diferentes métodos e técnicas de recolha (entrevistas em profundidade a mulheres vítimas vs. sondagens aleatórias realizadas porta a porta, por correio e telefonicamente à população geral) (Archer, 2000; Melton & Belknap, 2003). Estes fatores contribuíram para várias inconsistências na literatura (Matos, 2006; Randle & Graham, 2011). (...) A perspetiva feminista está comprometida com a visão de que a violência na intimidade é um produto do modelo patriarcal e, assim sendo, uma atividade exclusivamente masculina. [Os estudos feministas] revelam que os homens são, de forma bastante significativa, fisicamente mais agressivos contra as suas parceiras (...) [Já] os investigadores da violência na família baseiam-se em amostras nacionais ou da comunidade e usam frequentemente as Conflict Tatics Scales (CTS), um inventário de auto-relato que mede a presença e a frequência do comportamento agressivo (Melton & Belknap, 2005; Kelly & Johnson, 2008) (...) [que revela] taxas de violência semelhantes entre homens e mulheres.
  • Você não pode escolher a dedo uma afirmação, descontextualizando-a e extrapolá-la, generalizando para a população global e omitindo a forma como os dados são obtidos. Chama-se a isso pesquisa inédita por síntese. Sugiro ler todo o estudo, e não apenas frases isoladas.
  • A fonte deixa bem claro que a utilização de estatísticas com base em CTS - Conflict Tactics Scales / entrevistas (que são as que produzem os resultados da sua afirmação) são um tema controverso e esta metodologia apresenta várias limitações. Se continuar a ler para além do trecho que citou, seguramente vai encontrar isto explicado em profundidade.
  • Além disso, os estudos CTS foram realizados num pequeno número de países desenvolvidos. Você não pode extrapolar estes dados para todo o mundo, principalmente considerando que grande parte da violência doméstica tem lugar em países pouco desenvolvidos onde a mulher tem menor possibilidade de auto-defesa.
  • O conteúdo da fonte pode sim, ser incluído, desde que devidamente contextualizado como acontece na fonte. Não da forma que fez. Sugiro ver Domestic Violence#Demographics. JMagalhães (discussão) 16h07min de 9 de setembro de 2017 (UTC)Responder
Como eu disse, os resultados e conclusões variam conforme a amostragem e a metodologia utilizada, enquanto os sociólogos especialistas em violência familiar são criticados pelo fato de sua coleta de informação serem obtidas por entrevistas por telefone (apesar de a amostragem ser representativa da população em geral), os estudos feministas apesar de serem mais profundos em relação a pessoa entrevistada, são criticados por já partir de um pressuposto enviesado, levando em consideração apenas a opinião feminina de mulheres vitimadas, e também por obterem os resultados de amostras não representativa da população em geral. E eu simplesmente disse que não há consenso pelo fato dos resultados variarem de acordo com a amostragem e metodologia utilizada (Ou seja, é a pura verdade, algo corroborado pela fonte indicada). O texto por tanto deveria ser modificado com base nesta conclusão, que é amparada pela fonte citada (que, mais uma vez, leva em consideração os dois pontos de vista conflitante, ao dizer que não há consenso). --Skeptikós (discussão) 19h21min de 9 de setembro de 2017 (UTC)Responder

Sugestão de alteração no conteúdo do artigo editar

Após intensa discussão ocorrida aqui e na página de discussão do Wikiprojeto de Ciências sociais, proponho a seguinte mudança: Remoção do conteúdo não suportado pelas fontes indicadas ou qualquer outra (já que apesar de meus esforços a pedido do usuário JMagalhães não foi possível encontrar corroboração para esta afirmação) Citação: Estatisticamente a violência contra a mulher é muito maior do que a contra o homem. E a criação de uma nova seção intitulada "Prevalência de violência doméstica entre parceiros íntimos" com o seguinte conteúdo devidamente referenciado: Citação: Em Portugal[1] registros de violência doméstica apontaram as mulheres como significativamente mais vitimadas do que os homens. No entanto, estudos descobriram que os homens são muito menos propensos a reportar a vitimização nessas situações.[2] Atualmente dois pontos de vista dominam o estudo dos casos de violência doméstica entre parceiros,[3] o ponto de vista feminista e a perspectiva da sociologia da família. Estudos feministas apontam os homens como sendo significativamente mais agressivos do que as mulheres, enquanto os estudos de sociólogos da família apontam para uma simetria de gênero (homens e mulheres seriam igualmente violentos contra seus parceiros) nos casos de violência doméstica. A diferença nos resultados se dá na diferença de metodologia utilizada por essas duas correntes, como a metodologia adotada na coleta de dados amostrais. Enquanto feministas entrevistam em profundidade mulheres vítimas, sociólogos da família realizam sondagens aleatórias porta a porta ou através de ligações telefônicas á população em geral. A perspectiva feminista é criticada por concentrar-se em mulheres vítimas já identificadas ou em contato com serviços de atendimento a mulheres vítimas de violência doméstica, o que poderia inflar os números. Já os sociólogos da família são criticados com o fato de muitas das pessoas se recusarem a responder seus inquéritos e pelo fato dos entrevistados pelo telefone poderem mentir caso o parceiro esteja por perto. Outra crítica a este sistema é a de que ele ignora o contexto, as motivações o significado e as consequências dos atos violentos. Referências: [1][2][3]. Inicialmente minha intenção era dizer que na Inglaterra e nos Estados Unidos os registros de violência doméstica também apontavam as mulheres como significativamente mais vitimadas do que os homens, mas as fontes indicadas no artigo da wiki em inglês pelo usuário JMagalhães não davam sustentação a esta informação. Em relação as mudanças que desejo realizar alguém tem alguma objeção ou sugestão a fazer ou é capaz de encontrar uma fonte reputada e independente que de sustentação ao conteúdo que desejo remover? --Skeptikós (discussão) 23h14min de 29 de setembro de 2017 (UTC)Responder

Estou enviando convites para participar da discussão para os últimos usuários listados no histórico da página que mais contribuíram com o monitoramento ou ampliação do artigo. --Skeptikós (discussão) 23h25min de 29 de setembro de 2017 (UTC)Responder

Sem objecções, as alterações parecem-me correctas.-- Darwin Ahoy! 00h06min de 8 de outubro de 2017 (UTC)Responder

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