Eduardo da Fonte

político brasileiro do estado de Pernambuco

Eduardo Henrique da Fonte de Albuquerque Silva (Recife, 17 de outubro de 1972) é um empresário e político brasileiro. É deputado federal por Pernambuco pelo Progressistas (PP).[1]

Eduardo da Fonte
Eduardo da Fonte
Eduardo da Fonte
Deputado federal por Pernambuco
Período 1º de fevereiro de 2007
até a atualidade
Legislatura 53.ª, 54.ª, 55.ª, 56.ª, 57.ª
Dados pessoais
Nascimento 17 de outubro de 1972 (51 anos)
Recife, PE
Partido PP (2003-presente)

Carreira política editar

Eleito em 2006 pela coligação Frente Popular de Pernambuco com 110.061 votos.

Reeleito em 2010 pela coligação Frente Popular de Pernambuco com 330.520 votos.

Assumiu o cargo de Segundo Vice-presidente da Câmara dos Deputados em 2010 até 2012.[2]

Eleito por unanimidade Presidente da Comissão de Minas e Energia em 2013.[3]

Em outubro de 2013 eleito Líder do Partido Progressista (PP) na Câmara Federal.[4]

Foi candidato a Deputado Federal por Pernambuco pelo Partido Progressista em 2014 sendo eleito com 283.567 votos, alcançando sua 3ª Legislatura.[5]

O deputado foi autor em 2010 de um projeto de lei que visa a proibir o anonimato na internet, que exigiria a divulgação do endereço e nome do blogueiro, além da existência de uma jornalista responsável que poderia causar a muitos blogueiros que vivem por esse meio de comunicação.[6]

No decorrer da 55.ª Legislatura, votou a favor da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[7] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[7] Em abril de 2017 foi contrário à Reforma Trabalhista.[7][8] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[7][9]

Foi reeleito deputado federal nas Eleições de 2018 para o mandato 2019-2022.

Operação Lava Jato editar

Eduardo da Fonte, desistiu de relatar em 2015 uma das Medidas Provisórias (MP) do ajuste fiscal, a MP 664 que altera o pagamento de auxílio-doença e da pensão por morte.[10] A justificativa seria a investigação em curso contra o ele na Operação Lava Jato, operação desencadeada pela Polícia Federal para apurar os casos de corrupção na Petrobras.[10]

Eduardo é acusado de receber propina da construtora Queiroz Galvão, que foi uma das responsáveis pela construção da Refinaria Abreu e Lima, no município de Ipojuca, Recife, entretanto as investigações apontaram para recebimento de Fernando Soares, e não do Eduardo da Fonte.[11]

O deputado também é acusado de intermediar a aproximação com o então senador Sérgio Guerra (PSDB), morto em março de 2014. As propinas seriam para evitar que a oposição iniciasse uma CPI da Petrobras no Congresso.[11][12]

O deputado, segundo a coluna Painel da Folha de S. Paulo, optou por deixar a comissão para evitar "desgaste."[12]

Referências

  1. «Biografia de Eduardo da Fonte». Site da Câmara dos Deputados 
  2. «Eduardo da Fonte é o Segundo vice-presidente». Site oficial do Progressistas. Consultado em 2 de abril de 2016. Arquivado do original em 17 de abril de 2016 
  3. «Comissão de Minas e Energia elege Eduardo da Fonte presidente». Câmara dos Deputados. 6 de março de 2013. Consultado em 2 de abril de 2016 
  4. Filipe Barros (2 de outubro de 2013). «Eduardo da Fonte assume liderança do PP na Câmara dos Deputados». Diário de Pernambuco. Consultado em 2 de abril de 2016. Arquivado do original em 15 de abril de 2016 
  5. «Perfil». www.eduardodafonte.com.br. Consultado em 9 de março de 2016 
  6. «PL 7311/2010 - Projetos de Lei e Outras Proposições - Câmara dos Deputados». Câmara dos Deputados. Consultado em 9 de março de 2016 
  7. a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017 
  8. Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017. Arquivado do original em 27 de abril de 2017 
  9. Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017 
  10. a b «Da Fonte desiste de relatoria da MP 664 por regras do PP». iG. 23 de março de 2015. Consultado em 17 de abril de 2016. Arquivado do original em 17 de abril de 2016 
  11. a b Vladimir Netto e Mariana Oliveira (17 de julho de 2015). «PF identificou depósitos de posto usado por Youssef para líder do PP». G1 Política. Consultado em 17 de abril de 2016 
  12. a b «Investigado na Lava-Jato, Eduardo da Fonte desiste de relatar comissão na Câmara Federal». Diário de Pernambuco. 23 de março de 2015. Consultado em 5 de abril de 2016