Estúdios Globo
Esta página cita fontes confiáveis e independentes, mas que não cobrem todo o conteúdo. (Abril de 2017) |
Arquiteto |
Roberto Marinho Paulo Damasceno |
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Período de construção |
1980–1995 (MG1, MG2 e MG3) 2014–2019 (MG4) |
Abertura | |
Uso | Lista
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Superfície |
400 000 m² (área construída) |
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Proprietário |
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Localização | |
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Endereço |
Estúdios Globo (anteriormente chamado de Projac,[1] abreviatura de Projeto Jacarepaguá) é a denominação dada ao complexo de estúdios da Rede Globo, localizado entre os bairros de Jacarepaguá (lados oeste e norte da Estrada de Curicica) e de Curicica (lados leste e sul da Estrada de Curicica), na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Inaugurado em 2 de outubro de 1995 como parte das comemorações de 30 anos da Globo, é considerado o maior complexo de produção de conteúdo televisivo da América Latina, com uma área total de 1,73 milhão de metros quadrados.[2] O complexo fica situado logo ao lado do Parque Estadual da Pedra Branca, onde está localizado o Maciço da Pedra Branca. O local também mantém a Central Globo de Produção (CGP).
HistóriaEditar
Os antigos estúdios da Rede Globo, abertos em 1965, ficaram pequenos para as produções da emissora. Em 1975, foi inaugurado o Teatro Fênix, para produções de programas de auditório. Em 1980, constatou-se que as instalações da emissora ficariam impróprias em pouco tempo. Foi projetado então o Projac (na época, chamado de Projeto Jacarepaguá), para abrigar os estúdios, administração, produção, direção; e sair do Jardim Botânico. A grandiosidade do Projac, entre a concepção e a inauguração, constitui-se em uma empreitada que levou quase quinze anos para ficar pronta. No longo intervalo entre a saída da Globo de seus antigos estúdios e a entrada definitiva no Projac, a emissora alugou outros espaços, como a Atlântida Cinematográfica, os estúdios Tycoon, de Cyll Farney, parte dos estúdios de Renato Aragão, os estúdios da TV Tupi no antigo Cassino da Urca, Pólo Rio de Cinema e Vídeo e os estúdios da Herbert Richers, além de produzir alguns programas no Teatro Fênix.[carece de fontes]
Até 2019, o complexo abrigava dez estúdios de gravação ordenados de A a J, cidades cenográficas, fábrica de cenários, a casa do Big Brother Brasil, a casa de cristal do Mais Você e a casa-estúdio do É de Casa. É como uma pequena cidade, com cinco lanchonetes, quatro restaurantes, bancos.[carece de fontes]
Em fevereiro de 2007 o diretor-geral da Rede Globo, Otávio Florisbal, anunciou a ampliação do Projac em 30% até 2010, com a construção de novos estúdios, sendo um deles em formato de domo, para gravações em 360º da minissérie Hoje É Dia de Maria, postos de apoio às cidades cinematográficas (que, atualmente, são contentores pré-fabricados), um teatro e um prédio administrativo (para áreas como vendas, recursos humanos e comunicação).[carece de fontes]
Na década de 1990, o SBT, seu principal concorrente, também construiu um gigantesco centro de televisão (231.000 m² sendo 85.000 m² de área construída), o CDT, terceiro maior centro de TV da América Latina, o núcleo de centro de produções do SBT em São Paulo. Em março de 2005, a Rede Record, desde então sua principal concorrente, fez o mesmo: comprou os estúdios do humorista Renato Aragão e criou um núcleo também no Rio, chamado Casablanca Estúdios (antigo RecNov), cuja área é de 280.000 m². Já a RedeTV! começou a construção do CTD em 2008, para abrigar as suas transmissões digitais, inaugurado em 2009.[carece de fontes]
Em 2011, o diretor de arte da Rede Globo, Mário Monteiro anunciou que a qualidade do projeto impressionaria os estrangeiros, que "o objetivo era ultrapassar Hollywood", e que isso "seria só uma questão de tempo", com a ampliação em mais quatro estúdios, que ocupariam 300 mil m², fazendo com que a área do Projac passe de 1,6 milhões de m² para 1,9 milhões de m².[3]
Desde o dia 25 de fevereiro de 2016, o complexo de estúdios deixou de ter o nome de Projac e passou a se chamar Estúdios Globo, com antigo selo de encerramento e assinatura. A nova diretoria da emissora aposentou o antigo nome por não considerar mais um título forte e moderno. Desde então, programas de auditório e variedades e novelas passaram a ter assinatura com o nome de Estúdios Globo.[4]
ComplexoEditar
Em 26 de janeiro de 2017, os Estúdios Globo anunciaram a construção do estúdio K, o maior estúdio de telenovelas dentre os outros dez que já existiam, para atender às produções da Rede Globo. O novo espaço teria capacidade de abrigar todos os cenários de uma novela, evitando o trabalho do montagem e desmontagem, otimizando assim a produção.
Em 8 de agosto de 2019 foi inaugurado o Módulo de Gravação 4 (MG4), incorporando três novos estúdios (K, L, M), com área construída de 26 mil m². O complexo passou a ocupar uma área total de 1,73 milhão de m², com treze estúdios de gravação, ampliando a capacidade de produção de novelas, séries, minisséries, realities, formatos originais, programas de humor e variedades.[5]
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ Globo desiste de chamar seu complexo de estúdios de Projac; saiba o novo nome
- ↑ «Globo inaugura estúdios nesta quinta-feira (8) e amplia seu complexo de produção no Rio». g1. Consultado em 8 de agosto de 2019
- ↑ Lambertine, Davi (8 de junho de 2011). «Globo e Record vão ampliar seus complexos de estúdios no RJ». O Dia. Portal Mídia. Consultado em 20 de outubro de 2012. Arquivado do original em 20 de junho de 2011
- ↑ Kogut, Patrícia (27 de fevereiro de 2016). «Marco Luque faz teste para série estrelada por Monica Iozzi na Globo». O Globo. Consultado em 27 de fevereiro de 2016.
Ver tópico "O significado".
- ↑ G1, Globo (8 de agosto de 2019). «Globo inaugura novos estúdios e celebra o talento no maior complexo de produção de conteúdo da América Latina». Grupo Globo. Consultado em 8 de agosto de 2019