Everaldo Marques da Silva

futebolista brasileiro

Everaldo Marques da Silva, mais conhecido apenas como Everaldo (Porto Alegre, 11 de setembro de 1944Cachoeira do Sul, 27 de outubro de 1974[1]), foi um futebolista brasileiro, que atuou como lateral-esquerdo.

Everaldo
Informações pessoais
Nome completo Everaldo Marques da Siva
Data de nasc. 11 de setembro de 1944
Local de nasc. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil
Data da morte 27 de outubro de 1974 (30 anos)
Local da morte Cachoeira do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil
Altura 1,78 m
ambidestro
Apelido Estrela Dourada
Informações profissionais
Posição lateral-esquerdo
Clubes de juventude
1957–1964 Grêmio
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1964–1965
1964
1966–1974
Grêmio
Juventude (emp.)
Grêmio


85 (0)
Seleção nacional
1967–1972 Brasil 24 (0)

Carreira Editar

Everaldo ingressou no Grêmio em 1957, passando pelas categorias infanto-juvenil e juvenil. Em 1964 foi emprestado ao Juventude de Caxias do Sul, retornando ao Olímpico dois anos depois. Em 1967, foi convocado pela primeira vez para defender a Seleção Brasileira. Conquistou a Copa Rio Branco no Uruguai, assegurando vaga no selecionado que, em 1969, participaria das Eliminatórias que culminariam com o tricampeonato no México em 1970.

Além de todos os prêmios conquistados, foi agraciado com o Prêmio Belfort Duarte, concedido aos jogadores de defesa leais, em julho de 1972. Entretanto, três meses depois, deu um soco no árbitro José Faville Neto durante uma partida e acabou suspenso por um ano. Para impedir que novos casos parecidos ocorressem, duas décadas depois as regras do prêmio foram mudadas, e a partir de então apenas jogadores aposentados poderiam requerê-lo.[2]

Foi o primeiro atleta atuando por um clube gaúcho a ganhar uma Copa do Mundo de Futebol. Por este feito, Everaldo ganhou uma estrela dourada na bandeira do Grêmio.

Jogava na lateral-esquerda, possuindo um estilo de jogo simples, mas eficiente, com uma grande capacidade de marcação. Jogando pelo Grêmio, conquistou o tricampeonato gaúcho nos anos de 1966, 1967 e 1968.

Morte Editar

Morreu em um acidente, em seu Dodge Dart, quando chocou-se com um caminhão. O carro fora um presente de uma concessionária de Porto Alegre, pelo tri conquistado com a Copa do Mundo de 1970. Ele viajava com sua família, no ano de 1974, quando voltava de Cachoeira do Sul (interior do estado) para Porto Alegre, após um comício em sua campanha para deputado federal pela ARENA. No acidente, morreram também sua esposa Cleci, sua irmã Romilda e sua filha Deise.[3] Outra irmã, Shirley, faleceu em outra tragédia, o incêndio do Edifício das Lojas Renner em 27 de abril de 1976. [4]

No dia 30 de junho de 1970, seis dias após seu retorno do México, o Conselho Deliberativo do Grêmio, em uma sessão solene, perpetuou oficialmente a figura de Everaldo na história do Clube, dedicando ao atleta a famosa estrela dourada na bandeira. Na ocasião, o jogador recebeu também o título de Atleta Laureado, além de duas cadeiras quitadas no Estádio Olímpico.[5]

Títulos Editar

Seleção Brasileira
Grêmio

Prêmios Editar

Referências

  1. Sambafoot. «Everaldo». Sambafoot.com.br. Consultado em 7 de setembro de 2008. Arquivado do original em 15 de dezembro de 2007 
  2. "Onde anda o Prêmio Belfort Duarte", Placar número 1.160, fevereiro de 2000, Editora Abril, pág. 23
  3. Familiares e amigos mantêm brilho do ídolo Everaldo, eterna estrela gremista
  4. «Acervo Digital - Folha de S.Paulo». Acervo Digital - Folha de S.Paulo. Consultado em 2 de dezembro de 2021 
  5. «Everaldo: Uma estrela que brilha na bandeira tricolor». Gremio.net. Consultado em 7 de setembro de 2008. Arquivado do original em 13 de novembro de 2006 
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