Hamame
Hamame,[1] hamam ou amã (do árabe حمّام; "água quente"), também conhecido como banho turco, banho a vapor ou sauna a vapor, é um tipo de banho que consiste em permanecer em um ambiente quente e cheio de vapor. Após algum tempo nesse ambiente, o banhista mergulha em ou se molha com água fria ou quente.[2]
História
editarNão se sabe ao certo quão antiga é a tradição do banho turco, mas certamente começou antes da era corrente.[3] Já era conhecido na Grécia antiga e pelos lusitanos,[4] e muito apreciado na Roma antiga,[5] que possuía termas famosas. Os banhos a vapor foram posteriormente adotados por árabes, turcos e outros povos islâmicos, provavelmente por influência do próprio Maomé, no século VII[5] e pela conquista do Império Bizantino, herdeiro do Império Romano e da cultura grega, pelos turcos, para quem o banho de vapor não era novidade, já que é uma tradição antiga na Ásia Central, de onde eles são originários.[nt 1] Não é claro se foram os povos orientais que adoptaram os banhos romanos ou se não teria sido ao contrário, isto é, poderão ter sido os gregos e romanos a imitarem os banhos de vapor cuja tradição é muita antiga no Oriente.[3] Na Europa, o banho turco caiu em desuso na Idade Média, sendo restabelecido apenas no século XVII.[3]
Banho turco e sauna
editarO banho a vapor é um tipo de sauna, mas difere da sauna seca, de origem finlandesa, porque na sauna seca o ambiente é seco e bem mais quente.[3]
Propriedades terapêuticas
editarA origem do banho turco parece estar associada a tratamentos médicos para desobstrução de poros e hidratação de pele.[3] A transpiração abundante ajuda a eliminar as impurezas do corpo e é particularmente benéfica para as pessoas que têm retenção de líquidos.[carece de fontes]
O banho a vapor não é recomendado a quem tem pressão alta, doenças cardíacas ou distúrbios de circulação. Essas pessoas podem frequentar a sauna a vapor, mas devem consultar um médico antes de tomar um banho turco.
Notas
- ↑ Artigo «Turkish bath» na Wikipédia em inglês (acessado nesta versão).
Referências
- ↑ Alves 2014, p. 560.
- ↑ Houaiss, Antônio (2001). «banho». Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva. p. 396
- ↑ a b c d e «Terapia Natural - Banho turco». Consultado em 28 de Janeiro de 2008. Arquivado do original em 29 de março de 2008
- ↑ «Pedra Formosa - Arqueologia Experimental» (PDF). Consultado em 28 de Janeiro de 2008. Arquivado do original (PDF) em 5 de maio de 2011
- ↑ a b Arcoverde, Denise (27 de Maio de 2004). «Hammam - Banho Turco». Consultado em 28 de Janeiro de 2008
Bibliografia
editar- Alves, Adalberto (2014). Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. Lisboa: Leya. ISBN 9722721798