Javier Malagón Barceló (Toledo, 24 de maio de 1911 - Washington, 1990), foi um historiador do direito e jurista espanhol.

Javier Malagón
Nascimento 24 de maio de 1911
Toledo
Morte 1990
Washington, D.C.
Cidadania Espanha
Alma mater
  • Universidad de Madrid
Ocupação jurista, político, professor universitário
Prêmios
  • Grã-Cruz da Ordem de Isabel, a Católica
  • Grã-Cruz da Ordem de Carlos III
  • doutor honoris causa da Universidade Federal do Ceará
Empregador(a) Universidade Nacional Autônoma do México, Universidade Católica da América

Biografia editar

Mestre pela Escola Normal de Magisterio de Toledo, licenciado em História e doutor em Direito pela Universidade Central de Madri, obteve uma bolsa de pós-graduação da Junta de Ampliação de Estudos que lhe permitiu viajar para a Alemanha e melhorar seus conhecimento durante dois anos. Foi professor de Direito Processual na Universidade Central de Madri, coincidindo com o período da Guerra Civil.[1]

Política editar

Ao terminar a guerra foi deputado pelas autoridades franquistas e teve de ser exilado. Chegou à República Dominicana, onde foi Catedrático de Direito Romano e História do Direito na Universidade de Santo Domingo, e onde se dedicou (de 1940 a 1946) a uma obra singular sobre a escravidão: O Código Negro Carolígnio ou Código Negro Espanhol, 1784.

Em 1946 instalou-se no México e estreita seus laços com quem considerou ser sempre seu maestro, Rafael Altamira. A partir deste momento seus interesses derivam definitivamente para a história jurídica. Na década de 1940 foi secretário de revista - História de América e do Boletim bibliográfico de Antropologia Americana do Instituto de Investigações Bibliográficas da Universidade Nacional Autónoma de México. De 1958 a 1975 foi Secretário do Programa de Bolsas e Diretor do Departamento Cultural na Organização de Estados Americanos. Na década de 1960 compartilhou estas tarefas com a Comissão de História do Instituto Panamericano de Geografia e História de México

Ensino editar

Como professor, foi da Universidade Autónoma de México e da Universidade Iberoamericana, bem como da Universidade de Porto Rico; também da American University e da Universidade Católica da América nos Estados Unidos. Não obstante, suas conferências e classes estenderam-se por toda América, destacando nas Universidades de Peru, Brasil, Bolívia, Colômbia e em mais de 12 universidades estadounidenses. Desde 1970 foi membro correspondente da Real Academia da História de Madri.[2]

Homenagens editar

Recebeu doutorado Honoris causa pela Universidade Federal do Ceará e pela Universidade de Guadalajara, assim mesmo recebeu a grande cruz da Ordem de Isabel a Católica, foi caballero da Ordem de Carlos III, e foi condecorado com a Medalha de Ouro de Castilla A Mancha uma vez restauradas as liberdades em Espanha.

Doou sua biblioteca pessoal, com mais de 20.000 volumes, à cidade de Toledo.

Referências

  1. Fernando Serrano Migallón: Los maestros del exilio español en la Facultad de Derecho. México, D.F. Editorial Porrúa. Facultad de Derecho, U.N.A.M., 2003. ISBN 9789700743349 pps. 247 a 250
  2. RAH. Académicos Correspondientes Arquivado em 6 de setembro de 2011, no Wayback Machine. Erro na predefinição wayback: Verifique |url= value. Vazio.