Saldanha Marinho

Joaquim Saldanha Marinho (Olinda, 4 de maio de 1816 — Rio de Janeiro, 27 de maio de 1895) foi um advogado, jornalista, sociólogo e político brasileiro.[1] Como jornalista, usou o pseudônimo Ganganelli.[2]
Saldanha Marinho | |
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![]() Advogado e político brasileiro | |
Presidente da Província de Minas Gerais | |
Período | 18 de dezembro de 1865 a 24 de março de 1866 |
Antecessor(a) | Pedro Alcântara Cerqueira Leite |
Sucessor(a) | Joaquim José de Santana |
Presidente da Província de Minas Gerais | |
Período | 2 de novembro de 1866 a 28 de junho de 1867 |
Antecessor(a) | Joaquim José de Santana |
Sucessor(a) | Elias Pinto de Carvalho |
Presidente da Província de São Paulo | |
Período | 24 de outubro de 1867 a 24 de abril de 1868 |
Antecessor(a) | Joaquim Floriano de Toledo |
Sucessor(a) | Joaquim Floriano de Toledo |
36° Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil | |
Período | 31 de agosto de 1866 a 15 de maio de 1867 |
Antecessor(a) | Camilo Ferreira Armond |
Sucessor(a) | Francisco de Paula da Silveira Lobo |
Dados pessoais | |
Nascimento | 4 de maio de 1816 Olinda, Pernambuco, Brasil |
Morte | 27 de maio de 1895 (79 anos) Rio de Janeiro, Distrito Federal, Brasil |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Faculdade de Direito de Recife |
Cônjuge | Paulina de Carvalho |

Vida
editarBacharel da Faculdade de Direito do Recife em 1836. Advogado, foi presidente das províncias de Minas Gerais, de 1865 a 1867, e de São Paulo, de 24 de outubro de 1867 a 24 de abril de 1868, e deputado pela província de Pernambuco.[2]
Na sua gestão como Presidente da Província de São Paulo aplacou as lutas políticas entre Liberais e Conservadores. Tal fato foi decisivo para a fundação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, já que aglutinou as necessidades dos fazendeiros necessitados de transporte para suas mercadorias (que se dividiam naquelas duas correntes) e para levantamento dos capitais necessários à construção do trecho inicial da ferrovia, de Jundiaí a Campinas. Foi também fundamental à fundação da Companhia Paulista sua interpelação aos ingleses da São Paulo Railway, detentores da concessão imperial, que não manifestavam interesse em prolongar a ferrovia além de Jundiaí.
Foi signatário do Manifesto Republicano (1870).[2] Eleito senador, não foi escolhido na lista tríplice por D. Pedro II.[2]
Durante o império, foi Deputado Geral (equivalente dos atuais deputados federais) por cinco legislaturas (de 1848 a 1849, de 1861 a 1863, de 1864 a 1866, de 1867 a 1868 e de 1878 a 1881).[2]
Grão-mestre da maçonaria, teve destacada atuação na Questão Religiosa na década de 1870 quando publicou vários artigos em jornais com o pseudônimo de Ganganelli.[2]
Com a Proclamação da República Brasileira, foi um dos autores do anteprojeto da Constituição de 1891 e senador da República pelo Distrito Federal da 21ª a 23ª legislaturas (de 1890 até a sua morte em 1895).[2]
Casou-se, em 1837, em Pernambuco, com Paulina de Carvalho (†1876), de cuja união nasceram três filhos, dentre os quais, Joaquim Saldanha Marinho Jr., professor de Matemática.
Faleceu aos 79 anos, no Rio de Janeiro,[2] e seu corpo foi sepultado no Cemitério São João Batista.
Principais obras
editarReferências
Precedido por Pedro Alcântara Cerqueira Leite |
Presidente de Minas Gerais 1865 — 1867 |
Sucedido por José da Costa Machado de Sousa |
Precedido por Joaquim Floriano de Toledo |
Presidente de São Paulo 1867 — 1868 |
Sucedido por Joaquim Floriano de Toledo |