Jup do Bairro
Jup Lourenço Mata Pires, mais conhecida por seu nome artístico Jup do Bairro (São Paulo, 21 de janeiro de 1993), é uma cantora, compositora, apresentadora brasileira e ex companheira musical de Linn da Quebrada, com quem rompeu laços de maneira enigmática devido à ascensão da parceira ao mainstream após sua participação no reality BBB 22.[1][2][3]
| Jup do Bairro | |
|---|---|
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| Informação geral | |
| Nome completo | Jup Lourenço Mata Pires |
| Também conhecido(a) como | Jup do Bairro |
| Nascimento | 21 de janeiro de 1993 (31 anos) |
| Local de nascimento | São Paulo, SP |
| País | Brasil |
| Nacionalidade | brasileira |
| Gênero(s) | Rap, hip hop |
| Ocupação(ões) | |
| Período em atividade | 2008–presente |
| Gravadora(s) |
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| Afiliação(ões) | |
| Página oficial | jupdobairro |
Biografia e carreira editar
Jup nasceu e foi criada no Valo Velho, bairro do distrito do Capão Redondo, zona sul da cidade de São Paulo.[4][5]
A Multiartista iniciou sua carreira em 2007, Jup do Bairro encontrou nas artes a possibilidade de externar suas vivências. Durante sua trajetória, atuou como educadora, palestrante, stylist, atriz, cantora, performer e produtora de eventos, tudo de forma autodidata e sempre colocando em pauta narrativas que atravessam seu corpo. Na música, Jup do Bairro integrou por cerca de três anos a banda da também multiartista Linn da Quebrada, como sua backing vocal, performer e colaborou na criação de “Pajubá” em 2017. Simultaneamente, criou o projeto BAD DO BAIRRO, ao lado da produtora musical e DJ BADSISTA.
Foi ela quem também assinou a produção musical do EP Corpo sem Juízo, lançado por Jup em 2020. Trabalho de estreia da carreira solo da cantora, em que fala sobre as próprias vivências como mulher trans, nascida e criada na periferia de São Paulo.[6] O EP foi sucesso de público e crítica, rendendo para Jup os prêmios Multishow e APCA na categoria de Revelação do Ano[7] também acabou indicada nas categorias “Revelação” e “Melhor Álbum” pela a WME AWARDS BY Music.[8][9] Corpo sem Juízo traz também as participações especiais de Deize Tigrona, Rico Dalasam, Linn da Quebrada e Mulambo. Na televisão, Jup estreou em 2019 no Canal Brasil (Globosat), juntamente com Linn da Quebrada, o primeiro talk show comandado por uma pessoa trans no Brasil,[10][11] o programa de entrevistas TransMissão, com duas temporadas já realizadas e uma terceira em produção.
Foi uma das atrações a se apresentar no Lollapalooza Brasil 2022, no mesmo ano partiu foi em turnê pelo mundo e diversas cidades brasileiras com a CORPO SEM JUÍZO - a turnê, afim de promover o álbum.[12]
Discografia editar
Extended plays (EPs) editar
| Álbum | Detalhes |
|---|---|
| Corpo Sem Juízo[8] |
|
Singles editar
Como artista principal editar
| Ano | Single | Álbum |
|---|---|---|
| 2019 | "Corpo Sem Juízo" | Corpo Sem Juízo |
| "Corpo Sem Juízo Remix" | - | |
| "Sou Eu" (com BADSISTA) | ||
| 2020 | "Vou Te F****" (com BADSISTA) | |
| "All You Need Is Love" (com Rico Dalasam & Linn da Quebrada) | Corpo Sem Juízo | |
| "Pelo Amor De Deize" (Deize Tigrona) | ||
| "Luta Por Mim" (com Mulamba) | ||
| "Bixa Preta Pt. 2 Remix" (com Linn da Quebrada & Sanvtto) | Pajubá - Remix II | |
| 2021 | "O Corre" | Corpo Sem Juízo |
| "Sinfonia do Corpo" | ||
| 2022 | "Máscara" | Icônicas |
Como Artista Convidada
| Ano | Single | Artista(s) | Álbum |
|---|---|---|---|
| 2022 | "Busca Implacável" | Pitty & BADSISTA | Casulo |
Filmografia editar
Cinema[13] editar
| Ano | Filme | Personagem | Nota |
|---|---|---|---|
| 2018 | Bixa Travesty | Ela mesma[14] | Documentário |
| Abrindo o Armário | Ela mesma[15] | Documentário |
Televisão editar
| Ano | Filme | Papel / Cargo | Canal |
|---|---|---|---|
| 2018 | Republika | Ela mesma[14] | |
| 2020 | Estão Me Observando | Ela mesma[15] | (websérie) |
| 2019 | TransMissão | Apresentadora | Canal Brasil[16] |
Prêmios e indicações editar
| Ano | Prêmio | Categoria | Indicação | Resultado |
|---|---|---|---|---|
| 2020 | Prêmio Multishow de Música Brasileira | Artista Revelação | Ela Mesma | Venceu |
| Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) | ||||
| WME AWARDS BY Music | Indicado | |||
| Melhor Álbum | Corpo sem Juízo | Indicado |
Turnês editar
- CORPO SEM JUÍZO - a turnê (2022)
Ver também editar
Referências
- ↑ «Jup do Bairro se descola de Linn da Quebrada em disco com pegada roqueira». Folha de S.Paulo. 20 de julho de 2020. Consultado em 7 de dezembro de 2020
- ↑ Minas, Tribuna de (14 de agosto de 2020). «Poética e incisiva, Jup do Bairro canta seu álbum "Corpo sem juízo" na Semana Rainbow». Tribuna de Minas. Consultado em 13 de novembro de 2020
- ↑ «Artistas queer reinventam o pop-rap brasileiro com canções sobre gênero e religião». O Globo. 6 de novembro de 2020. Consultado em 13 de novembro de 2020
- ↑ «Jup do Bairro: "É muito importante a gente saber quem realmente é nosso inimigo"». Casa 1. 9 de março de 2021. Consultado em 22 de maio de 2021
- ↑ Internet (amdb.com.br), AMDB (25 de junho de 2020). «Jup do Bairro: Transgressão e Pretitude de um Corpo Sem Juízo». Rolling Stone. Consultado em 22 de maio de 2021
- ↑ «Quem é Jup do Bairro e o que esperar do show no Lolla? Veja vídeo». G1. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Jup do Bairro». Meusite. Consultado em 21 de maio de 2021
- ↑ a b «Tudo sobre Corpo Sem Juízo, primeiro álbum solo de Jup do Bairro». Vogue. Consultado em 16 de novembro de 2020
- ↑ «Home». Women's Music Events 2020. Consultado em 19 de novembro de 2020
- ↑ «TransMissão: programa com Linn da Quebrada e Jup do Bairro estreia nova temporada em junho». PAPELPOP. 18 de fevereiro de 2020. Consultado em 21 de maio de 2021
- ↑ «Linn da Quebrada e Jup do Bairro celebram volta à TV com o talk show TransMissão». O Tempo. 4 de junho de 2020. Consultado em 7 de dezembro de 2020
- ↑ «twitter.com/jupdobairro/status/1507775812627542035». Twitter. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Jup do Bairro». IMDb. Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ a b «Documentário "Abrindo o armário" sobre conquistas LGBTs estreia nos cinemais». Observatorio IG. Consultado em 6 de janeiro de 2020
- ↑ a b «Em 'Meu Corpo é Político', a vida de quatro transgêneros é normal (mas não fácil)». EL País. Consultado em 6 de janeiro de 2020
- ↑ TransMissão, consultado em 20 de maio de 2021
