Márcio Labre
Márcio da Silveira Labre (Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 1974), ou simplesmente Márcio Labre, é um político, empresário e jornalista brasileiro filiado ao Partido Liberal (PL).[1] É conhecido pelo seus vídeos no Youtube, onde atuou por cerca de três anos antes do período eleitoral.[2][3]
Márcio Labre | |
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Deputado federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1 de fevereiro de 2019 até 31 de janeiro de 2023 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Márcio da Silveira Labre |
Nascimento | 27 de fevereiro de 1974 (50 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Partido | PSDB (1993-2018) PSL (2018-2022) UNIÃO (2022) PL (2022-presente) |
Profissão | empresário e jornalista |
Nas eleições de 2018, foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro com 46.934 votos em campanha majoritariamente bancada por financiamento coletivo online.
Atuação parlamentar
editarRevisão das Anistias
editarEm 5 de fevereiro de 2019 protocolou o Projeto de Lei 259/2019 em que propõe a revisão minuciosa das pensões dadas aos anistiados. Segundo o deputado federal os custos das pensões para os anistiados podem chegar a 15 bilhões de reais.[4]
Controvérsias
editarContraceptivos
editarNo primeiro dia de mandato como deputado federal, enviou um projeto de lei que propunha proibir a venda, distribuição, propaganda e doação de alguns anticoncepcionais, tais como o DIU, Norpant e entre outros, sob a justificativa de serem "micro-abortivos".[5][6][7]
O Projeto de Lei 261/2019 causou grande polêmica e repercussão, com isso o parlamentar decidiu retirar o projeto de lei, dizendo que era "necessário aprofundar o terma apresentado".[8] De acordo com o parlamentar, houvera um erro legislativo, em que um dos seus assessores protocolou o referido projeto de lei que fora sugerido ao deputado federal e ainda não havia sido revisado nem aprovado por ele. A polêmica ficou conhecido nos bastidores como "Eu assino pelo meu gabinete" graças ao vídeo de esclarecimento que o deputado federal publicou dizendo que assumia o erro e que tomou as medidas para corrigi-lo.[9]
Cassação de Flordelis
editarEm 8 de Junho de 2021, Labre foi o único integrante do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados a votar contra a cassação do mandato da deputada Flordelis, acusada de mandar matar o marido, Anderson do Carmo.[10]
Histórico Eleitoral
editarAno | Eleição | Partido | Cargo | Votos | % | Resultado | Ref |
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2018 | Estadual do Rio de Janeiro | PSL | Deputado Federal | 46.934 | 0,61% | Eleito | [1] |
2022 | Estadual do Rio de Janeiro | PL | Deputado Federal | 2.501 | 0,03% | Não Eleito | [11] |
Referências
- ↑ a b «Márcio Labre 1752 (PSL) Deputado Federal». Gazeta do Povo. 13 de novembro de 2018. Consultado em 14 de abril de 2020
- ↑ Em seu canal pessoal e no canal Terça Livre
- ↑ «Eleições 2018: Deputados federais eleitos do PSL». O Globo. 2018. Consultado em 14 de abril de 2020
- ↑ Labre, Marcio (4 de fevereiro de 2019). «Duas décadas e quase 15 bi retirados do tesouro para indenizações e pensões de "anistiados" do regime militar. Alguns proventos chegam a 30 mil. Meu projeto de Lei protocolado hoje, propõe uma varredura minuciosa nos critérios de concessão destes benefícios.». Twitter. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ «Projeto de Lei N° 261/2019». Câmara dos Deputados. 6 de fevereiro de 2019. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ Povo, O. (6 de fevereiro de 2019). «Deputado do PSL volta atrás e retira Proposta que proibiria a distribuição de métodos contraceptivos». O Povo - Brasil. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ «Deputado propõe proibir pílula do dia seguinte e recua após repercussão». noticias.uol.com.br. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ «Requerimento de retirada de tramitação n°219, 2019». Câmara dos Deputados. 6 de fevereiro de 2019. Consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ Canal Marcio Labre, Marcio Labre comenta o Projeto sobre contraceptivos., consultado em 9 de fevereiro de 2019
- ↑ «Conselho de Ética aprova perda de mandato da deputada Flordelis». G1. Consultado em 15 de junho de 2021
- ↑ «Marcio Labre - Candidatos 2022». Folha de São Paulo. Consultado em 10 de outubro de 2022