Mânio Acílio Avíola (cônsul em 54)

Mânio Acílio Avíola (em latim: Manius Acilius Aviola) foi um senador romano eleito cônsul em 54 com Marco Asínio Marcelo. Sua existência é conhecida praticamente apenas por inscrições. Avíola tem sido identificado como sendo filho de Caio Calpúrnio Avíola, cônsul sufecto em 24[1].

Mânio Acílio Avíola
Cônsul do Império Romano
Consulado 54 d.C.

O imperador Cláudio morreu durante seu mandato e foi substituído por Nero[2].

Carreira editar

Depois do consulado, Avíola foi procônsul da Ásia entre 65 e 66[1]. Segundo o historiador Brian Jones, ele também foi superintendente dos aquedutos de Roma (curator aquarum) entre 74 e 97[3]. Sabe-se que ele ainda estava vivo durante o reinado de Domiciano (r. 81-96) e que seu casou com Édia Servília, uma filha de Marco Servílio Noniano, cônsul em 35[4]. Autoridades mais antigas, como Edmund Groag, também o identificaram como sendo o mesmo Avílio mencionado por Juvenal[5], mas Gallivan, mais recente, afirma que são duas pessoas diferentes[6].

Família editar

Embora não se saiba se Avíola teve filhos, há um Mânio Acílio Avíola que foi cônsul sufecto em 82 e que, por vezes, é identificado como sendo seu filho, e um Mânio Acílio Avíola, cônsul em 122, que pode ser seu neto.

Ver também editar

Cônsul do Império Romano
 
Precedido por:
Décimo Júnio Silano Torquato

com Quinto Hatério Antonino
com Públio Trebônio (suf.)
com Quinto Cecina Primo (suf.)
com Públio Calvísio Rusão (suf.)

Mânio Acílio Avíola
54

com Marco Asínio Marcelo
com Marco Efulano (suf.)

Sucedido por:
Nero I

com Lúcio Antíscio Veto
com Numério Céstio (suf.)
com Públio Cornélio Dolabela (suf.)
com Lúcio Aneu Sêneca (suf.)
com Marco Trebélio Máximo (suf.)
com Públio Palfúrio (suf.)
com Cneu Cornélio Lêntulo Getúlico (suf.)
com Tito Curtílio Mância (suf.)


Referências

  1. a b CIL VI, 1331
  2. Suetônio, Vidas dos Doze Césares, Vida de Cláudio 2
  3. Brian W. Jones, The Emperor Domitian (London: Routlege, 1993), p. 51
  4. Gallivan (1978), p. 622
  5. Juvenal, Sátiras iv.94-96
  6. Gallivan (1978), p. 623

Bibliografia editar