Manuel dos Santos, bispo de Targa


D. Manuel dos Santos, Bispo de Targa, foi natural de Lisboa, filho de Francisco Rolim e Luísa Taveira, moradores na freguesia de Santos-o-Velho de donde tomou o sobrenome.

Manuel dos Santos
Bispo da Igreja Católica
Bispo de Targa e Bispo-auxiliar de Braga

Título

Bispo de Targa
Atividade eclesiástica
Congregação Congregação de Santa Cruz de Coimbra
Ordenação e nomeação
Nomeação episcopal 28 de janeiro de 1540
Dados pessoais
Nascimento Lisboa
Morte Mosteiro de São Vicente de Fora, Alfama, Lisboa
31 de agosto de 1570
Nacionalidade Portuguesa
Funções exercidas Provisor e coadjutor de D. Fernando de Vasconcelos, arcebispo de Lisboa. Comendatário do Mosteiro de Paço de Sousa. Provisor do Cardeal D. Henrique. Inquisidor e Presidente da Inquisição de Lisboa.
dados em catholic-hierarchy.org
Bispos
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Foi Cónego Regrante de Santo Agostinho da Congregação de Santa Cruz de Coimbra. Foi estudar a Paris Filosofia e Teologia em que se graduou. O Arcebispo de Lisboa, D. Fernando de Vasconcelos, o fez seu Provisor no ano de 1541. Depois do ano de 1550 o escolheu para seu Coadjutor. Foi sagrado com o titulo de Bispo de Targa. Foi Comendatário do Mosteiro de S. Salvador de Paço de Sousa, da Ordem de S. Bento, como escreve o Padre António de Carvalho da Costa na Chorografia Portugueza, tomo I, pg. 386, onde por erro da impressão D. Manuel dos Santos se chama D. Manuel do Canto. O Cardeal D. Henrique, sucessor de D. Fernando de Vasconcelos no Arcebispado de Lisboa, o conservou no mesmo lugar e o fez seu Provisor; e como Inquisidor Geral, o fez Inquisidor, e Presidente da Inquisição de Lisboa, nomeando-o em 13 de dezembro de 1564.

Bispo Santos sempre viveu na clausura do Mosteiro de S. Vicente de Fora, e nele morreu a 31 de agosto de 1570. Mandou-se sepultar ao pé do Altar do Capítulo do mesmo Mosteiro, dedicado à gloriosa Santa Ana, de quem fora muito devoto. A sepultura era rasa, e tinha Epitáfio, mas ambas se perderam com as obras novas.

Trata deste Bispo o Padre D. Nicolau de Santa Maria na Chronica dos Cónegos Regrantes, livro 10, cap. 7, n. 6 e seguintes; mas cala totalmente de outra notícia do Cabido de Évora, que este Bispo desde o ano de 1547 até o de 1558 foi Chantre de Évora, e que rezava no Coro como outros Bispos, que eram também Cónegos daquela Sé, sem hábitos Episcopais, para o que se alcançou Breve Pontifício, porque os Cónegos os não quiseram consentir no Coro senão em hábitos Canonicais, o que parece incompatível com o referido do Padre D Nicolau.[1]

Referências

  1. Sylva, Manoel Telles da (1725). Collecçam dos Documentos, e Memorias da Academia Real da Historia Portugueza. Lisboa Occidental: Officina de Pascoal da Sylva, Impressor de Sua Magestade, e da Academia Real 
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