Marília Góes

delegada civil e política brasileira; 13ª e 16ª primeira-dama do Amapá

Marilia Brito Xavier Góes (Belém, 29 de dezembro de 1965) é uma delegada civil e política brasileira, filiada ao Partido Democrático Trabalhista (PDT).[1] Foi primeira-dama do Amapá, paralelamente ao cargo de deputada estadual. Atualmente é conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amapá.[2]

Marília Góes
Marília Góes
Marília Góes em 2019.
Conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Amapá
Período 25 de fevereiro de 2022
à atualidade
Antecessor(a) Júlio Miranda
Deputada estadual do Amapá
Período 1 de fevereiro de 2011
1 de fevereiro de 2023
13.ª e 16.ª Primeira-dama do Amapá
Período 1 de janeiro de 2015
até 1 de janeiro de 2023
Governador Waldez Góes
Antecessor(a) Claudia Camargo Capiberibe
Sucessor(a) Priscilla Flores
Período 1 de janeiro de 2003
até 1 de abril de 2010
Governador Waldez Góes
Antecessor(a) Janete Capiberibe
Sucessor(a) Denise Carvalho
Dados pessoais
Nome completo Marilia Brito Xavier Góes
Nascimento 29 de dezembro de 1965 (58 anos)
Belém, Pará
Nacionalidade brasileira
Cônjuge Waldez Góes (c. 1993)
Partido PDT
Religião Católico romano
Profissão Delegada civil

Carreira política editar

Em 7 de outubro, nas eleições estaduais no Amapá em 2018, foi reeleita deputada estadual com 8 950 votos, sendo a segunda mais votada nesta eleição.[3]

Controvérsias editar

 Ver artigo principal: Operação Mãos Limpas (Amapá)

Marília se envolveu em diversas controvérsias ao longo de sua carreira política. Dentre a mais expressiva, se trata da Operação mão limpas, deflagrada em 10 de setembro de 2010, que objetivava prender uma organização criminosa composta por servidores públicos, agentes políticos e empresários que desviavam verbas públicas no estado do Amapá. Marília e seu esposo e governador Waldez Góes, estavam entre os presos na operação.

Em 2017, Marília foi condenada por improbidade administrativa pelo Ministério Público do Amapá, por ter apresentado notas fiscais inconsistentes e pago por serviços inadequados e obrigada à devolver R$ 663 mil.[4] Em 2019, teve as contas das eleições de 2018 desaprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, atendeu recurso do Ministério Público Eleitoral e determinou a devolução de R$ 200 mil ao Partido da República, hoje Partido Liberal (PL), mesmo com as legendas não integrando a mesma coligação em 2018.[5]

Vida Pessoal editar

É casada com o ex-governador do Amapá, Waldez Góes, com quem tem sete filhos.[6]

Referências

  1. «Deputados Estaduais». PDT. 3 de novembro de 2016. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  2. «Marília Góes toma posse como conselheira do Tribunal de Contas do Amapá». G1. 25 de fevereiro de 2022. Consultado em 7 de novembro de 2023 
  3. «Marilia 12123 (Deputada Estadual)». Eleições 2018. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  4. «Deputada do AP é condenada a devolver R$ 663 mil ressarcidos indevidamente». G1. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  5. «TSE desaprova contas eleitorais de Marília Góes e ordena devolução de R$ 200 mil para partido». G1. Consultado em 22 de setembro de 2021 
  6. AP, Abinoan SantiagoDo G1 (26 de outubro de 2014). «Waldez, do PDT, é eleito pela terceira vez governador do Amapá». Eleições 2014 no Amapá. Consultado em 22 de setembro de 2021 

Ligações externas editar