Maria de Némours
Maria de Nemours conhecida até ao seu casamento como Maria Ana de Orleães, Mademoiselle de Longueville (em francês: Marie Anne d'Orléans; Paris, 5 de março de 1625 — Paris, 16 de junho de 1707) foi suo jure Princesa de Neuchâtel e duquesa consorte de Nemours e princesa de Saboia como esposa de Henrique II de Saboia-Nemours.[1][2]
Maria Ana de Orleães | |
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Mademoiselle de Longueville | |
Maria retratada por Hyacinthe Rigaud, em 1705. | |
Princesa Soberana de Neuchâtel | |
Reinado | 1694 – 16 de junho de 1707 |
Antecessor(a) | João Luís Carlos de Orleães |
Sucessor(a) | Frederico I da Prússia |
Duquesa consorte de Nemours | |
Reinado | 22 de maio de 1657 – 14 de janeiro de 1659 |
Predecessor(a) | Isabel de Bourbon-Vendôme |
Sucessor(a) | Isabel Carlota do Palatinado |
Condessa de Saint-Pol | |
Reinado | 1694 – 1705 |
Predecessor(a) | Carlos Paris de Orleães |
Sucessor(a) | Isabel Teresa de Lorena |
Nascimento | 5 de março de 1625 |
Paris, França | |
Morte | 16 de junho de 1707 (82 anos) |
Paris, França | |
Cônjuge | Henrique II de Saboia-Nemours |
Casa | Orleães-Longueville (por nascimento) Saboia (por casamento) |
Pai | Henrique II de Orleães-Longueville |
Mãe | Luísa de Bourbon |
Família
editarMaria era filha de Henrique II de Orleães-Longueville e de Luísa de Bourbon, Mademoiselle de Soissons.
Biografia
editarCasou-se com o seu primo Henrique II de Saboia-Nemours em 1657, mas enviúva dois anos mais tarde sem terem filhos. Instruída e de forte personalidade acompanhou o seu pai às negociações de Paz de Vestfália (1648), tomou parte com ele na Fronda, antes de seguir o Cardeal Mazarino. Escreveu um livro (1709) de memórias dedicadas a esse período.
Em 1672, na morte do seu meio-irmão Carlos Paris de Orleães-Longueville e da demência do seu outro meio-irmão João Luís de Orleães-Longueville, chamado o Padre de Orleães, reclama em vão o Principado de Neuchâtel. Como Luís XIV de França apoiou o padre que estava sobre a tutela da sua mãe, Ana Genoveva de Bourbon, ela vai a Neuchâtel, mas depois de incidentes sangrentos é chamada pelo rei em 1673. Com a morte de Ana Genoveva de Bourbon, em 1679, obtêm a tutela do seu meio-irmão, mas voltam a tirar-lha em 1682.
Quando ele morre, o Tribunal dos Três Estados de Neuchâtel atribui-lhe o principado, apesar dos protestos do Príncipe de Conti que era reconhecido como legítimo herdeiro pelo parlamento de Paris. Ambos se encontram em Neuchâtel em 1699 para defender a sua causa, mas apoiada por Berna, ela ganha.
Depois da sua morte em 1707, a última da Família Orleães-Longueville, o Principado de Neuchâtel é atribuído ao rei Frederico I da Prússia.
Ascendência
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Maria de Némours Nascimento: 5 de março 1625 Morte: 16 de junho 1707
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Títulos reais | ||
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Precedido por: João Luís de Orleães-Longueville |
Princesa de Neuchâtel 1694 – 1707 |
Sucedido por: Frederico I da Prússia |
Nobreza da França | ||
Precedido por: Isabel de Bourbon-Vendôme |
Duquesa consorte de Nemours 1657 – 1659 |
Sucedido por: Isabel Carlota do Palatinado |
Precedido por: Carlos Paris de Orleães-Longueville |
Condessa de Saint-Pol 1684 – 1707 |
Sucedido por: Isabel Teresa de Lorena |
Referências
- ↑ Migliazzo, Arlin; Migliazzo, Arlin C. (2007). To Make this Land Our Own: Community, Identity, and Cultural Adaptation in Purrysburg Township, South Carolina, 1732-1865 (em inglês). Columbia: Univ of South Carolina Press. p. 316. ISBN 9781570036828
- ↑ Caesar, Mathieu (2017). Factional Struggles: Divided Elites in European Cities & Courts (1400-1750) (em inglês). Leida: BRILL. pp. 179–80. ISBN 9789004345348
Ligações externas
editar- Dic. «Dic da História Suíça» Verifique valor
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(ajuda) (em francês) - Maio 2012