Marina Tabassum

arquiteta bangladechiana

Marina Tabassum (Daca, 1968) é uma arquiteta bengali.

Marina Tabassum
Marina Tabassum
Nascimento 1968
Daca, Bangladesh
Residência Bangladesh
Nacionalidade bengali
Alma mater Universidade de Engenharia e Tecnologia de Bangladesh (graduação)
Página oficial
mtarchitekts.com
Campo(s) Arquitetura

Em 2016, Tabassum ganhou o Prêmio Aga Khan de Arquitetura pelo design da Mesquita Bait Ur Rouf, em Daca.[1][2]

Em 2020, Tabassum foi indicada pela revista Prospect como uma das grandes pensadoras da era inaugurada pela COVID-19, por seus designs desafiadores diante das ações coletivas da humanidade contra o planeta.[3]

Em 2022, ela foi a vencedora do Prêmio Carreira Trienal de Lisboa Millennium BCP por seu trabalho em áreas carentes de Bangladesh e pela inovação da arquitetura em tais lugares.[4][5]

Biografia editar

Tabassum nasceu na capital bengali, em 1968. Filha de um oncologista, estudou numa escola católica para garotas na capital após sua família migrar da Índia para Daca durante a Partição de Bengala, em 1947. Em 1994, graduou-se em arquitetura pela Universidade de Engenharia e Tecnologia de Bangladesh.[6]

Carreira editar

Em 1995, Tabassum findou a URBANA, um escritório de arquitetura em Daca junto de Kashef Mahboob Chowdhury.[7][8] A parceria durou dez anos, onde trabalharam em grandes projetos para a capital, até Tabassum abrir seu próprio escritório, o Marina Tabassum Architects, em 2005.[4]

Desde 2005, Tabassum é professora convidada da BRAC University, uma universidade privada de pesquisa localizada em Daca, onde leciona sobre a arquitetura contemporânea do sul da Ásia. Na University of Asia Pacific, Tabassum leciona na pós-graduação, além de dar palestras e aulas como convidada de várias universidade pelo mundo. É a diretora do programa acadêmico do Instituto Bengali de Arquitetura desde 2015.[6][9]

Tabassum projetou a mesquita Bait Ur Rouf em Daca, construída em 2012. Em 2016 o projeto foi finalista do prêmio Aga Khan de Arquitetura por seu projeto arrojado, utilizando-se de materiais típicos da região.[10][11]

Referências

  1. Anna Fixsen, ed. (3 de outubro de 2016). «BIG, Zaha Hadid Architects Among 2016 Aga Khan Award Recipients». Architectural Record. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  2. «Architecture fuses engineering, arts». Daily Star. 19 de março de 2016. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  3. «The world's top 50 thinkers for the Covid-19 age» (PDF). Prospect. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  4. a b Romullo Baratto (ed.). «Marina Tabassum é eleita vencedora do Prêmio Carreira da Trienal de Lisboa». ArchDaily. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  5. Cajsa Carlson, ed. (4 de março de 2022). «"Wherever I work I must understand that place" says Marina Tabassum». Dezeen. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  6. a b «MTA Profile». Marina Tabassum Architects. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  7. Rowena Hockin, ed. (17 de junho de 2014). «Marina Tabassum: Ideas over gender». Architecture AU. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  8. «New styles of Architecture, a change of heart». The Daily Star. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  9. «Marina Tabassum - Director, Academic Program, Bengal Institute». Bengal Institute profile. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  10. «Zaha Hadid among architects shortlisted for 2016 Aga Khan Award». De Zeen. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  11. Naimul Karim, ed. (17 de junho de 2016). «Marina Tabassum: An architect in search of roots». The Daily Star. Consultado em 6 de agosto de 2022