Nicéa Maggessi Trindade Wilder

palinóloga brasileira

Nicéa Maggessi Trindade Wilder (Alfenas, 28 de julho de 1928Tucson, 28 de julho de 2019) foi uma palinóloga brasileira, radicada nos Estados Unidos, pioneira no estudo de megásporos no Brasil e a primeira mulher a trabalhar no Departamento Nacional da Produção Mineral.[1]

Nicéa Maggessi Trindade Wilder
Nicéa Maggessi Trindade
Conhecido(a) por palinóloga pioneira no estudo de megásporos no Brasil
Nascimento 25 de agosto de 1928
Alfenas, Minas Gerais, Brasil
Morte 28 de julho de 2019 (90 anos)
Tucson, Arizona, Estados Unidos
Residência Brasil
Nacionalidade brasileira
Alma mater Universidade Federal do Rio de Janeiro
Orientador(es)(as) Gherard O. W. Kremp
Instituições
Campo(s) Palinologia
Tese Late paleozoic Lycopodiaceae megaspores of Brazil

Biografia editar

Nicéa nasceu na cidade mineira de Alfenas, em 1928, mas se criou em Belo Horizonte. Mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro para ingressar no curso de História Natural da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).[2] Ingressou na antiga seção de paleontologia do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) onde atuou na análise da palinologia de carvão. Foi pioneira no estudo de megásporos no Brasil, principalmente dos estados da região sul, publicando dezenas de artigos científicos de referência no período.[3]

Foi professora assistente da cadeira de paleontologia do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro, coordenada pelo professor Júlio Magalhães. Em 1972, casou-se com o norte-americano John Wilder e se muda para o estado do Arizona, onde obtém um doutorado em geociências pela Universidade do Arizona, continuando seus estudos sobre megásporos, desta vez com abrangência mundial.[4]

Bastante ativa na comunidade científica do Arizona, Nicéa participou de diversos congressos e simpósios de palinologia, além de figura presente na comunidade brasileira da cidade.[2][4]

Morte editar

Nicéa morreu em 28 de julho de 2019, em Tucson, aos 91 anos. Deixou o marido e vários sobrinhos. Seu corpo foi cremado no Desert Rose Heather Cremation & Burial, em Tucson.[2]

Referências

  1. Diogo Jorge de Melo Rita de Cassia Tardin Cassab (ed.). «Profissionalização de Mulheres Cientistas: pioneiras em Paleontologia no Rio de Janeiro, Brasil». História da Ciência e Ensino. Consultado em 30 de dezembro de 2020 
  2. a b c «Nicéa Maggessi Trindade Wilder». Legacy. Consultado em 8 de dezembro de 2020 
  3. Melo, Diogo Jorge de (2015). «A profissionalização de Maria Eugenia de Carvalho Marchesini Santos: DaFaculdade Nacional de Filosofia à Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais». História da Ciência e Ensino. 12. ISSN 2178-2911. Consultado em 8 de dezembro de 2020 
  4. a b «Nicéa Maggessi Trindade Wilder». Arizona Daily Star. Consultado em 8 de dezembro de 2020