Nodosauridae é uma família de dinossauros anquilossauros, sendo o grupo irmão da Ankylosauridae.[1][2]

Nodosauridae
Intervalo temporal:
Jurássico SuperiorCretáceo Superior
155–66 Ma
Gargoyleosaurus
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Dinosauria
Clado: Ornithischia
Clado: Thyreophora
Subordem: Ankylosauria
Clado: Euankylosauria
Família: Nodosauridae
Marsh, 1890
Subgrupos
Sinónimos
  • Acanthopholididae Nopcsa, 1902
  • Acanthopholidae Nopcsa, 1917
  • ?Hylaeosauridae Nopcsa, 1902
  • Palaeoscincidae Nopcsa, 1918
  • Panoplosauridae Nopcsa, 1929
  • Struthiosauridae Kuhn, 1966

Os nodossauros são dinossauros herbívoros e quadrúpedes, de construção pesada. Possuem, assim como os anquilossaurídeos, uma armadura feita de osteodermas. Porém, em vez de uma clava óssea, tinham espinhos — e nódulos, daí o nome — cobertos por bainha de queratina (não confunda com quitina) e uma forte cauda. Em muitos nodossaurídeos, havia espinhos grandes na região do pescoço (estes também com cobertura de queratina) que usavam para defesa.

Classificação editar

O cladograma abaixo segue a topologia mais resolvida de uma análise de 2011 pelos paleontólogos Richard S. Thompson, Jolyon C. Parish, Susannah C. R. Maidment e Paul M. Barrett.[3] A colocação de Polacanthinae segue sua definição original de Kenneth Carpenter em 2001.[4]

Nodosauridae

Antarctopelta

Mymoorapelta

Hylaeosaurus

Anoplosaurus

Tatankacephalus

Horshamosaurus

Polacanthinae

Gargoyleosaurus

Hoplitosaurus

Gastonia

Peloroplites

Polacanthus

Struthiosaurus

Zhejiangosaurus

Hungarosaurus

Animantarx

Niobrarasaurus

Nodosaurus

Pawpawsaurus

Sauropelta

Silvisaurus

Stegopelta

Texasetes

Edmontonia

Panoplosaurus

Alimentação editar

Os nodossauros eram herbívoros e tinham dentes pequenos, triangulares e compactos.

Um estudo de estratificação de altura de alimentação entre os dinossauros da Formação Dinosaur Park, Alberta, concluiu que os nodossaurídeos de lá só conseguiam se alimentar de vegetações com menos de 1 metro de altura.[5]

Ver também editar

Referências

  1. Kirkland, J. I.; Alcalá, L.; Loewen, M. A.; Espílez, E.; Mampel, L.; Wiersma, J. P. (2013). Butler, Richard J, ed. «The Basal Nodosaurid Ankylosaur Europelta carbonensis n. gen., n. sp. From the Lower Cretaceous (Lower Albian) Escucha Formation of Northeastern Spain». PLoS ONE (em inglês). 8 (12). pp. e80405. Bibcode:2013PLoSO...880405K. PMC 3847141 . PMID 24312471. doi:10.1371/jornal.pone.0080405 
  2. Burns, Michael E. (2008). «Taxonomic utility of ankylosaur (Dinosauria, Ornithischia) osteoderms: Glyptodontopelta mimus Ford, 2000: a test case». jornal of Vertebrate Paleontology (em inglês). 28 (4). pp. 1102–1109. doi:10.1671/0272-4634-28.4.1102 
  3. Richard S. Thompson; Jolyon C. Parish; Susannah C. R. Maidment; Paul M. Barrett (2011). «Phylogeny of the ankylosaurian dinosaurs (Ornithischia: Thyreophora)». jornal of Systematic Palaeontology (em inglês). 10 (2). pp. 301–312. doi:10.1080/14772019.2011.569091 
  4. Carpenter K (2001). «Phylogenetic analysis of the Ankylosauria». In: Carpenter, Kenneth. The Armored Dinosaurs (em inglês). [S.l.]: Indiana University Press. pp. 455–484. ISBN 978-0-253-33964-5 
  5. Mallon, Jordan C; David C Evans; Michael J Ryan; Jason S Anderson (2013). «Feeding height stratification among the herbivorous dinosaurs from the Dinosaur Park Formation (upper Campanian) of Alberta, Canada». BMC Ecology. 13. 14 páginas. PMC 3637170 . PMID 23557203. doi:10.1186/1472-6785-13-14 

Ligações externas editar