Odorico Paraguaçu
Odorico Paraguaçu é uma personagem ficcional cômico criado pelo dramaturgo brasileiro Dias Gomes e vivido pelo ator Paulo Gracindo, entre outros. O personagem representa a figura de um prefeito corrupto que fazia de tudo para inaugurar um cemitério.[1]
Odorico Paraguaçu | |
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Personagem de O Bem-Amado | |
Informações gerais | |
Primeira aparição | Odorico, o Bem Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte (teatro) |
Última aparição | El bienamado (2017) - Novela mexicana da Televisa (direito comprado a família de Dias Gomes) |
Criado por | Dias Gomes |
Interpretado por | Paulo Gracindo Marco Nanini / Jesús Ochoa (versão Mexicana Televisa) |
Informações pessoais | |
Pseudônimos | Hitler de Sucupira (usado pelos opositores comunistas)
Odorico Cienfuegos (versão Mexicana) |
Nascimento | Sucupira(BA) |
Origem | Brasil |
Características físicas | |
Espécie | Humano |
Sexo | Masculino |
Família e relacionamentos | |
Família | Paraguaçu (BR) / Cienfuegos (MX) |
Informações profissionais | |
Ocupação | Político |
Inimigos | Vladimir |
Aparições | |
Série(s) | O Bem-Amado (série) / O Bem-Amado (telenovela) / El bienamado (2017) |
Dono de uma fazenda produtora de azeite de dendê, era neto de Firmino Paraguaçu e filho do coronel Eleutério Paraguaçu. Candidato a prefeito da cidade fictícia de Sucupira, elegeu-se com a promessa de construir o cemitério da cidade.[1] Apesar de corrupto e demagogo, era adorado pelos eleitores e exercia fascínio sobre as mulheres.[2][1] Era pai de Telma (Sandra Bréa) e Cecéu (João Paulo Adour).[1]
O problema de Odorico é que, após a inauguração do cemitério, ninguém mais morreu. Desesperado com a situação, tomou iniciativas macabras para concretizar sua promessa, provocando situações cômicas. No final, Odorico Paraguaçu foi assassinado por Zeca Diabo[1] (Lima Duarte/José Wilker) e inaugurou, finalmente, o cemitério, sendo que, de vilão, passou a mártir.[2]
Dono de uma retórica vazia, gostava de citar filósofos e políticos, como Platão e Rui Barbosa, ou inventava frases que atribuía a personalidades.[1]
Apareceu pela primeira vez na peça de teatro Odorico, o Bem Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte,[2] encenada pela primeira vez em 30 de abril de 1969 no Teatro de Santa Isabel, em Recife, com o ator Procópio Ferreira na pele da personagem.
No teatro e no cinema o personagem foi vivido também pelo ator Marco Nanini. Na televisão, o primeiro a interpretá-lo foi Rolando Boldrin. Também foi interpretado por Jesús Ochoa na versão Mexicana para Televisa.