Pandemia de COVID-19 no Irã

Ver artigo principal: Pandemia de COVID-19 na Ásia

Este artigo documenta os impactos da Pandemia de COVID-19 no Irão (português europeu) ou Irã (português brasileiro) e pode não incluir todas as principais respostas e medidas contemporâneas. Os primeiros casos no país foram registados a 19 de fevereiro de 2020.[2]

Pandemia de COVID-19 no Irã

  10 a 99 casos confirmados
  100 a 499 casos confirmados
  500 a 999 casos confirmados
  1 000 a 9 999 casos confirmados
  Mais de 10 000 casos confirmados
Doença COVID-19
Agente infeccioso SARS-CoV-2
Data de início 19 de fevereiro de 2020
Localidade Irã
País Irã
Estatísticas Globais
Casos confirmados 7 572 311 (9 março 2023)[1]
Mortes 144 933 (9 março 2023)[1]

Cronologia editar

Durante a Pandemia de COVID-19, o Irã relatou seus primeiros casos confirmados de infecções por SARS-CoV-2 em 19 de fevereiro de 2020 em Qom.[2] Em 29 de fevereiro de 2020, segundo as autoridades sanitárias iranianas, havia 43 mortes por COVID-19 no Irã, com um total de cerca de 590 infecções.[3][4] Na mesma data, o Irã possuía o maior número de mortes por COVID-19 fora da China e o maior número de casos de SARS-CoV-2 em qualquer país além da China,[4] Coreia do Sul e Itália.

No final de fevereiro de 2020, fontes de fora do governo iraniano declararam estimativas do número de infecções por SARS-CoV-2 e mortes por COVID-19 que eram muito mais altas do que os valores oficiais. Em 25 de fevereiro, os pesquisadores da Universidade de Toronto estimaram estatisticamente entre 4.000 e 53.000 pessoas infectadas com SARS-CoV-2 no Irã, com 18.000 como o valor mais provável.[5] Ahmad Amirabadi afirmou em 24 de fevereiro que o número de mortes por COVID-19 era de 50 em Qom.[6] A BBC Persa estimou em 28 de fevereiro, de fontes hospitalares iranianas, um total de 210 mortes por COVID-19 no Irã.[7] As autoridades iranianas negaram as estimativas de Amirabadi[6] e da BBC Persa.[7]

Em 27 de fevereiro de 2020, três altas autoridades iranianas foram diagnosticadas positivas para SARS-CoV-2: o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirchi ,[8] vice-presidente de assuntos femininos e familiares, Masoumeh Ebtekar, e presidente do Comitê de Segurança Nacional e Relações Exteriores do Parlamento, Mojtaba Zolnour.[9] O primeiro embaixador do Irã no Vaticano, Hadi Khosroshahi , morreu de COVID-19 em Qom em 27 de fevereiro.[9]

Em 9 de março de 2020, vinte e sete pessoas morreram intoxicadas no Irã após beber álcool adulterado, acreditando numa fake news de que as bebidas alcoólicas ajudam a curar o novo coronavírus.[10]

Ver também editar

Notas editar

Referências

  1. a b https://github.com/CSSEGISandData/COVID-19; data de acesso: 4 maio 2023.
  2. a b Press, The Associated (19 de fevereiro de 2020). «Iran State News Agency Says New Virus Has Killed 2 Citizens». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  3. «Coronavirus spreads faster outside China, stoking global fears». Reuters (em inglês). 27 de fevereiro de 2020 
  4. a b «First Iraqis catch coronavirus amid fear of Iran epidemic spillover». Reuters (em inglês). 25 de fevereiro de 2020 
  5. Tuite, Ashleigh R.; Bogoch, Isaac; Sherbo, Ryan; Watts, Alexander; Fisman, David N.; Khan, Kamran (25 de fevereiro de 2020). «Estimation of COVID-2019 burden and potential for international dissemination of infection from Iran». medRxiv (em inglês): 2020.02.24.20027375. doi:10.1101/2020.02.24.20027375 
  6. a b «Legislator from Iran's Qom alleges coronavirus coverup». www.aljazeera.com. Consultado em 29 de fevereiro de 2020 
  7. a b «Iran rejects BBC Persian report of at least 210 coronavirus deaths». Reuters (em inglês). 28 de fevereiro de 2020 
  8. «Iran's deputy health minister tests positive for coronavirus». Middle East Eye (em inglês). Consultado em 29 de fevereiro de 2020 
  9. a b «Iranian Vice President Masoumeh Ebtekar tests positive for coronavirus: Report». english.alarabiya.net (em inglês). Consultado em 29 de fevereiro de 2020 
  10. «Coronavírus: 27 pessoas morrem após beberem álcool adulterado por acreditarem em fake news». Extra. Globo.com. 9 de março de 2020. Consultado em 10 de março de 2020