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Portal Náutico

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Náutica

Náutica é o conjunto das tecnologias de navegação no mar, a palavra "nau" significa barco.

O termo náutica é hoje empregado não somente para se referenciar a arte de navegar, mas a toda atividade ligada a embarcações aquáticas ou praticada em água do mar, rio ou lagoa. Sejam estas atividades de lazer, reparos, indústria, comércio, esportes, dentre muitas outras.

Página do arquivo de artigos que foram apresentados no Portal:Náutico.

1 editar

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U-boot Tipo VIIC.

Unterseeboot 608 foi um submarino alemão do Tipo VIIC, operando na Kriegsmarine durante a Segunda Guerra Mundial. O seu projeto foi encomendado no dia 22 de maio de 1940, sendo construído pela Blohm + Voss em Hamburgo e lançado ao mar no dia 11 de dezembro de 1941. Foi comissionado no dia 5 de fevereiro de 1942 pelo Kapitänleutnant Rolf Struckmeier.

O U-608 esteve em operação entre os anos de 1942 e 1944, realizando nestes dois anos e meio nove patrulhas de guerra, nas quais afundou cinco navios aliados, num total de 35 830 toneladas de arqueação. Participou de 19 operações de ataque combinado que visavam atacar os comboios aliados, tendo nestas afundado quatro navios, dois do comboio ON-127 e outros dois do comboio SC-118. Foi afundado na sua nona patrulha de guerra, no dia 10 de agosto de 1944, por cargas de profundidade lançadas pelo HMS Wren e por uma aeronave Liberator no Golfo da Biscaia. Todos os seus 52 tripulantes sobreviveram ao naufrágio.

2 editar

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O Fram deixa Bergen em 2 de julho de 1893, em direção ao oceano Ártico.

Expedição Fram (1893–1896) foi uma tentativa do explorador norueguês Fridtjof Nansen de atingir o Polo Norte utilizando a corrente natural que atravessa o oceano Ártico, de leste para oeste. Apesar da opinião desfavorável da maioria dos especialistas em regiões polares, Nansen embarcou no Fram e navegou até às ilhas da Nova Sibéria onde se deixou aprisionar na banquisa, esperando que a deriva o levasse até ao Polo. Impaciente com a lentidão do avanço do Fram, e dando-se conta de que dessa maneira não chegaria a seu objetivo, Nansen decidiu, depois de 18 meses de deriva, deixar o navio e, juntamente com Hjalmar Johansen, partir a pé, levando cães e trenós. A dupla não conseguiu chegar ao Polo, mas os dois alcançaram o ponto mais a norte do planeta já atingido por um ser humano até então, à latitude de 86°13,6'N, antes de um longo regresso sobre o gelo para chegar à Terra de Francisco José. Durante este tempo, o Fram continuou a sua deriva para oeste e foi libertado do gelo no oceano Atlântico, perto de Spitzbergen.

3 editar

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Vasco da Gama na chegada à Índia, ostentando a bandeira usada nos Descobrimentos: as armas de Portugal e a cruz da Ordem de Cristo, patrocinadores do movimento de expansão iniciado pelo Infante D. Henrique. Pintura de Ernesto Casanova.

A descoberta do caminho marítimo para a Índia é a designação comum para a primeira viagem realizada directamente da Europa para a Índia, pelo Oceano Atlântico, feita sob o comando do navegador português Vasco da Gama durante o reinado do rei D. Manuel I, em 1497-1499. Uma das mais notáveis viagens da era dos Descobrimentos, consolidou a presença marítima e o domínio das rotas comerciais pelos portugueses.

4 editar

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ARA General Belgrano (C-4).

O afundamento do cruzador General Belgrano ocorreu a 2 de maio de 1982, em consequência do ataque do submarino nuclear britânico HMS Conqueror, durante o conflito conhecido como a Guerra das Malvinas (Guerra das Falklands, para os anglófonos). O afundamento do Belgrano provocou a morte de 323 marinheiros argentinos, praticamente metade de todas as baixas argentinas durante o conflito, e uma forte polémica, visto que o ataque ocorreu fora da zona de exclusão estabelecida pelo governo britânico em torno das ilhas. No Reino Unido há quem considere que a ação foi levada a cabo com o objetivo de inviabilizar as conversações de paz e aumentar a popularidade da primeira-ministra Margaret Thatcher junto da opinião pública britânica, enquanto que na Argentina muitos consideram o afundamento do cruzador um crime de guerra. Independentemente da controvérsia em torno do afundamento, do ponto de vista militar ele cumpriu o seu objetivo, pois assegurou a superioridade naval dos britânicos, decisiva para o desfecho do conflito.

O afundamento do Belgrano é o único caso de um navio de guerra torpedeado e afundado em ação por um submarino nuclear, e um dos dois únicos casos de um navio de guerra afundado por qualquer tipo de submarino desde o fim da Segunda Guerra Mundial.