Praça Brigadeiro Sampaio

Praça Brigadeiro Sampaio
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A Praça Brigadeiro Sampaio é uma praça pública da cidade brasileira de Porto Alegre, situada em seu Centro Histórico. É considerada a praça mais antiga de que se tem registro na cidade.

História editar

O local que conhecemos hoje como brigadeiro Sampaio era conhecido, no início da colonização, como Largo da Forca, por ser o local onde os escravizados da cidade eram enforcados.[1] A área em que se situava, por sua vez, era chamada de Praia do Arsenal e abrigava estaleiros. Em 1832 iniciou-se no local a construção de uma cadeia, mas o projeto acabou abandonado e, em 1856, após um processo de aterramento e ajardinamento, nasceu em seu lugar a Praça do Arsenal. Dois anos depois, os estaleiros foram removidos para o Caminho Novo (Rua Voluntários da Pátria) e deram lugar ao cais junto ao Guaíba e, futuramente, ao Cais Mauá e ao Porto de Porto Alegre.[2]

Com o final da Guerra do Paraguai em 1870, o nome da praça foi modificado para Praça da Harmonia, com a finalidade de celebrar a paz na Bacia do Prata. Oito anos depois, porém, alterou-se o nome para Praça Martins de Lima, em memória de um vereador que promoveu o plantio de 94 árvores na praça.[2]

Em 1920, o governo estadual decidiu modificar sua estrutura para a construção de um porto, de modo que permaneceu um depósito de materiais do estado e do exército por muito tempo. Nesse ínterim, o prefeito Alberto Bins modificou seu nome para Praça Três de Outubro, para homenagear a Revolução de 1930.[2]

Finalmente, em 1965, uma campanha exitosa obteve o restabelecimento e a reurbanização da praça, que naquela altura já tinha recebido seu atual nome, em homenagem a Antônio de Sampaio, patrono da infantaria brasileira.[2]

Monumentos editar

Na praça foi instalada a obra O Tambor, uma das referências do Museu de Percurso do Negro em Porto Alegre.[3]

 
Monumento O Tambor

Referências

  1. Jornal do Almoço | Conheça a praça Brigadeiro Sampaio em Porto Alegre | Globoplay, consultado em 27 de novembro de 2023 
  2. a b c d Franco, Sérgio da Costa. Guia Histórico de Porto Alegre. Porto Alegre: Editora da Universidade (UFRGS)/Prefeitura Municipal, 1988.
  3. Teixeira, Bruno & Soares, Iarema. "Aprovado há nove anos pela Câmara da Capital, Museu do Povo Negro ainda não saiu do papel". Zero Hora, 20/11/2019

Ligações externas editar

 
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