Renato Feder

empresário, professor e político brasileiro

Renato Feder (São Paulo, 28 de junho de 1978) é um administrador de empresas, professor e empresário brasileiro. Foi Secretário de Educação do Paraná entre 2019 e 2022. Desde 2023 é Secretário de Educação do Estado de São Paulo. É acionista e ex-CEO da Multilaser.[1]

Renato Feder
Renato Feder
Foto Oficial de Renato Feder como Secretário de Educação do Estado de São Paulo, em 2023.
Secretário de Educação de São Paulo
Período 1° de janeiro de 2023 até a atualidade
Governador Tarcísio de Freitas
Antecessor(a) Hubert Alquéres
Secretário de Educação do Paraná
Período 1° de janeiro de 2019 ate 31 de dezembro de 2022
Governador Ratinho Júnior
Antecessor(a) Lucia Aparecida Cortez Martins
Sucessor(a) Roni Miranda Vieira
Dados pessoais
Nascimento 28 de junho de 1978 (45 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade Brasileiro
Alma mater Fundação Getulio Vargas

USP

Profissão Empresário, Professor e Político

História editar

Em 2019, a convite do governador eleito Ratinho Junior, se tornou Secretário de Educação do Paraná, conseguindo elevar o estado, de 7° lugar em 2017 para 1° lugar em 2021 no ranking do IDEB, ganhando destaque nacional. Permaneceu no cargo até dezembro de 2022.

Em 2023, assumiu a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.

Controvérsias editar

Enquanto Secretário de Educação do Paraná, desenvolveu método que chamava de "antipatriotas" as pessoas que combateram as ditaduras militares na América do Sul.[2] O slide criado por empresa contratada pelo estado falava sobre a Operação Condor.

Ao assumir a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo anunciou a contratação da plataforma Alura, para disponibilizar aulas sobre tecnologia para os alunos de São Paulo a um custo de 30 Milhões de reais, sem licitação.[3]

Outra controvérsia envolvendo o secretário foi a instalação do aplicativo "Minha Escola SP" nos celulares dos professores estaduais de Sâo Paulo sem o consentimento desses, o que violaria a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo recebeu as reclamações após professores constatarem a presença do aplicativo sem que o tivessem instalado, tanto nos chips distribuídos durante a pandemia de COVID-19 quanto nos chips pessoais. A Secretaria de Educação, por sua vez, informou que abriu procedimento administrativo para apurar o ocorrido.[4][5][6][7][8]

Depois do governo de Tarcísio de Freitas anunciar a saída do Programa Nacional do Livro Didático e a digitalização do material escolar, foi distribuído aos alunos da rede estadual material didático com erros factuais, dentre eles:

  • a informação de que haveria praia na cidade de São Paulo (a capital fica a pelo menos 70 km do litoral) [9];
  • a informação de que a Lei Áurea teria sido assinada por Dom Pedro II (na verdade, foi por Princesa Isabel)[10];
  • a informação de que doenças como parkinson e alzheimer poderiam ser transmitidas pela água ou por metais pesados (não há pesquisa científica conclusiva neste sentido);[11]

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo suspendeu o uso do material. [12]

Referências editar

  1. «MP investiga secretário de Educação de SP por conflito de interesse em contratos da gestão estadual». G1. 5 de agosto de 2023. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  2. Link, ND1 → Reprodução Permitida, Desde Que Atribuída Com. «Método criado por Feder chamou de 'antipatriota' quem combateu as ditaduras na América Latina». ND1 → Reprodução Permitida, Desde Que Atribuída Com Link. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  3. «Governo Tarcísio contratou plataforma de videoaulas por R$ 30 milhões sem licitação». Folha de S.Paulo. 13 de setembro de 2023. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  4. Pereira, Renato. «Alunos e professores da rede estadual de SP relatam download involuntário de app em dispositivos eletrônicos». CNN Brasil. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  5. «Governo de SP instala app em celulares de professores sem autorização | Metrópoles». www.metropoles.com. 9 de agosto de 2023. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  6. «Como Governo de SP instalou sem aval app em celular de alunos e professores». UOL. 13 de agosto de 2023. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  7. «Secretaria da Educação instala aplicativo em celular de professores e alunos de São Paulo sem autorização». CartaCapital. 10 de agosto de 2023. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  8. «App do governo de SP é instalado sem autorização em celulares de professores e alunos». Folha de S.Paulo. 9 de agosto de 2023. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  9. Trecco, Giulia (19 de janeiro de 2022). «Qual é a praia mais perto da cidade de São Paulo?». São Paulo Secreto. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  10. «Princesa Isabel: biografia, abolição e fuga do Brasil». História do Mundo. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  11. «Água transmite Alzheimer e capital com praia: os livros didáticos de Tarcísio são um desastre». revistaforum.com.br (em spanish). 31 de agosto de 2023. Consultado em 16 de setembro de 2023 
  12. null. «Justiça de SP suspende material didático digital com erros históricos». Gazeta do Povo. Consultado em 16 de setembro de 2023 
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