Rhinella proboscidea
Rhinella proboscidea é uma espécie de anfíbio da família Bufonidae. Ocorre no Brasil, no estado do Amazonas, Peru, Equador e Colômbia.[1][2]
Rhinella proboscidea | |
---|---|
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Amphibia |
Ordem: | Anura |
Família: | Bufonidae |
Gênero: | Rhinella |
Espécies: | R. proboscidea
|
Nome binomial | |
Rhinella proboscidea (Spix, 1824)
| |
Sinónimos | |
|
Considerada como sinônimo de Rhinella margaritifera desde 1882, foi revalidada à categoria de espécie distinta em 1990.[3]
É a única espécie conhecida de animal que pratica a necrofilia funcional, com os machos removendo os óvulos do corpo de fêmeas mortas para fecundá-los, fazendo com que se tornem ovos viáveis. Muitas dessas fêmeas morrem durante o amplexo, fenômeno no qual diversos machos competem para se acasalar com uma única fêmea, acabando por se sobrepor sobre ela, que se afunda no corpo d'água, que acaba vindo a óbito por asfixia. Não se conhece nenhuma outra espécie de animal que apresente tal comportamento e apresentando sucesso reprodutivo, apenas alguns registros de animais se acasalando com indivíduos mortos, porém sem gerar descendência.[4]
Referências
editar- ↑ a b Luis A. Coloma, Santiago Ron, Claude Gascon, Marinus Hoogmoed (2004). «Rhinella proboscidea». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2004: e.T54737A11197047. doi:10.2305/IUCN.UK.2004.RLTS.T54737A11197047.en . Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ Frost, D.R. (2014). «Rhinella proboscidea». Amphibian Species of the World: an Online Reference. Version 6.0. American Museum of Natural History, New York, USA. Consultado em 4 de setembro de 2014
- ↑ Hoogmoed, M. S. 1990. Biosystematics of South American Bufonidae, with special reference to the Bufo "typhonius" group. Peters, G., and R. Hutterer eds., Vertebrates in the Tropics. Proceedings of the International Symposium on Vertebrate Biogeography and Systematics in the Tropics, Bonn, June 5–8, 1989: 113–123. Bonn, Museum Alexander Koenig
- ↑ Redação (19 de abril de 2013). «Sapo amazônico pratica necrofilia para preservar a espécie». Veja. Consultado em 23 de dezembro de 2018