Sérgio Bernardes
Sérgio Bernardes | |
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Nome completo | Sérgio Wladimir Bernardes |
Nascimento | 9 de abril de 1919 Rio de Janeiro ![]() |
Morte | 15 de junho de 2002 (83 anos) Rio de Janeiro ![]() |
Nacionalidade | brasileiro |
Obras notáveis | Pavilhão de São Cristóvão Hotel Tropical Tambaú |
Sérgio Wladimir Bernardes (Rio de Janeiro, 9 de abril de 1919 – Rio de Janeiro, 15 de junho de 2002) foi um arquiteto brasileiro.[1]
BiografiaEditar
Filho do jornalista Wladimir Bernardes, desde jovem Sérgio Bernardes pilotava monomotores, e disputava corridas pela cidade.
Cursou arquitetura pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro.[2] Um ano antes de sua graduação, um dos seus projetos, o Country Club de Petrópolis, foi publicado na revista francesa L'architecture d'aujourd'hui, em edição dedicada à nova arquitetura brasileira.
Graduado em 1948, trabalhou com Lucio Costa e Oscar Niemeyer no início de sua carreira, sendo autor de obras representativas como o projeto do pavilhão brasileiro na Feira Mundial da Bélgica, em 1958; do Pavilhão de São Cristóvão; do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília; do mastro da bandeira nacional de Brasília; e do Hotel Tropical Tambaú, em João Pessoa. Também concebeu um grande número de projetos encomendados por órgãos públicos, no entanto destacou-se por seus projetos residenciais. São dele os projetos de casas de muitas celebridades, entre elas a do cirurgião plástico Ivo Pitanguy.[3]
Ao longo de sua carreira Sérgio Bernardes venceu algumas bienais, dentre elas a Bienal de Veneza, em 1964, cujo prêmio em dinheiro trocou por uma Ferrari, que levava em suas viagens ao exterior e pilotava em autódromos.[4]
O imóvel onde funcionava seu antigo escritório ficava na avenida Sernambetiba, na Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo a família, Sérgio Bernardes passou os últimos momentos envolvido na recuperação do Pavilhão de São Cristóvão, projetado por ele em 1958.[1] O arquiteto morreu em casa na manhã de 15 de junho de 2002, aos 83 anos, dois anos após sofrer um derrame cerebral.[1] Deixou esposa e quatro filhos, incluindo o arquiteto Cláudio Bernardes e o cineasta Sérgio Bernardes Filho, ambos já falecidos, e Christiana Bernardes e Bernarda Bernardes.
Principais obrasEditar
- 1951 - Residência Lota Macedo Soares[5]
- 1958 - Pavilhão brasileiro na Feira Mundial da Bélgica[2][6]
- 1958 a 1960 - Pavilhão de São Cristóvão, Rio de Janeiro (cidade);[2]
- 1966 - Hotel Tropical Tambaú em João Pessoa[2]
- 1972 - Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.
- 1972 - Mastro da Praça dos Três Poderes, em Brasília.
- 1972 - Mausoléu do ex-presidente da República Humberto Castelo Branco, Fortaleza, Ceará[7][8]
- Residência Turkson;
- 1980 - Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto
- 1989 a 1990 - Casa Kouri[2]
- Hotel Tropical de Manaus[2]
PremiaçõesEditar
Referências
- ↑ a b c http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u52990.shtml
- ↑ a b c d e f http://www.arcoweb.com.br/debate/debate35.asp
- ↑ http://www.vitruvius.com.br/ac/ac009/ac009_2.asp
- ↑ http://www.terra.com.br/istoe/biblioteca/brasileiro/arquitetura/arq20.htm
- ↑ http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp415.asp
- ↑ a b http://www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp034.asp
- ↑ http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=556219
- ↑ http://www.ofipro.com.br/trabalhos/htmls/castelobranco.html
- ↑ http://portalliteral.terra.com.br/Literal/calandra.nsf/0/40C906112176A3EA03256F2700598F84?OpenDocument&pub=T&proj=Literal&sec=Ponto+de+vista