Segunda Guerra Civil Sudanesa
Segunda Guerra Civil Sudanesa | |||||||
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Combatentes | |||||||
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![]() Frente Oriental[nota 1] NDA (1989-2005)[nota 2] | ||||||
Líderes e comandantes | |||||||
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Forças | |||||||
![]() 57 000 (1988)[1] 65 000 (1989)[1] 81 000 (1994)[1] 100 000 (1996)[1] 117 000 (2002)[2] 104 000 (2007)[3] 109 300 (2009)[4] ![]() 7 000 (2002)[2] 76 500 (2007)[3] ![]() 85 000 (2002)[2] 110 000 (2007)[3] 102 500 (2009)[4] ![]() 8 000 (2007)[3] |
![]() 500 (1983)[5] 12 500 (1986)[5] 20 000 (1987)[1] 20 000-30 000 (1989)[5] 50 000-60 000 (1991)[5][1] 30. 000-40 000 (1994)[1] 30 000-50 000 (1996)[1] 25 000 (2002)[2] 120 800 (2007)[3] 20 000-30 000 (2009)[4] ![]() 3 000 (2002)[2] 42 000 (2007)[3] | ||||||
1 a 2,5 milhões de mortos (a maioria civis, devido à fome e seca) | |||||||
A Segunda Guerra Civil Sudanesa (1983 - 2005) foi um conflito bélico ocorrido entre a parte norte do Sudão e a parte sul, que teve início em 1983 quando o governo muçulmano do norte tentou impor a Charia em todo o país, inclusive no sul, onde a maioria da população é cristã e animista. Embora para alguns, seja a continuação da Primeira Guerra Civil Sudanesa de 1955 e 1972. Ocorreu, principalmente no sul do Sudão e foi uma das guerras mais longas e mais mortíferas do final do século XX.
O conflito que durou mais de 21 anos deixou aproximadamente dois milhões de civis mortos no sul, como resultado da guerra, fome e doenças causadas pelo conflito,[6] e mais de quatro milhões de refugiados e deslocados internos. O número de mortes de civis é um dos mais altos do que qualquer guerra desde a Segunda Guerra Mundial.[7]
Em 2004, algumas ONGs estimam que o SPLAM incluiu de 2 500 a 5 000 crianças em suas fileiras, o grupo armado afirma que entre 2001 até este ano, havia desmobilizado e devolvido para suas casas 16 000 crianças, no entanto, nos processos de paz observadores internacionais notaram que muitos tinham vindo a voltar ao grupo rebelde.[8]
Após quase três anos de negociações o conflito foi encerrado com a assinatura do Tratado de Naivasha em 9 de janeiro de 2005. Os rebeldes do sul na luta contra o governo de Cartum eram liderados por John Garang, que se tornou o primeiro vice-presidente do Sudão após a assinatura do acordo de paz. Da assinatura deste tratado surgiu a região autônoma do Sudão do Sul
Ver tambémEditar
Referências
- ↑ a b c d e f g h i Uppsala conflict data expansion. Non-state actor information. Codebook pp. 129-131.
- ↑ a b c d e Armed forces - Sudan La cifra de paramilitares incluye tanto a policias como a milicianos.
- ↑ a b c d e f g The militarization of Sudan. pp. 9
- ↑ a b c Content and Context: Autonomy and conflict settlement in Sudan
- ↑ a b c d GlobalSecurity.org - Sudan People's Liberation Army (SPLA); Sudan People's Liberation Movement (SPLM)
- ↑ De re Militari: muertos en Guerras, Dictaduras y Genocidios
- ↑ Sudan: Nearly 2 million dead as a result of the world's longest running civil war, U.S. Committee for Refugees, 2001. Archived 10 December 2004 on the Internet Archive. Accessed 10 April 2007.
- ↑ SPLA to demobilize all child soldiers by end of the year - Sudan Tribune Plural news and views on Sudan 30 de agosto de 2010.
NotasEditar
- ↑ O Eastern Front é uma coalizão de grupos rebeldes islâmicos armados dirigidos por Musa Mohamed Ahmed, que operam desde os anos 1990, em 2005 pelos acordos de paz o SPLA abandonou esta aliança. Em 2004 a fusión das guerrillas Congresso Beja (formado pela tribo beja, fundado em 1995) e os Leões Livres de Rashaida (da tribo rashaida, ativo desde 1999) originou a aliança. Em 2006, o grupo fez negociações de paz, um conselho regional foi criado para atender suas demandas e garantir a sua desmobilização, porém em janeiro de 2011, um grupo mais radical se separou do governo de coalizão regional e criou a FAES em protesto completo para quaisquer negociações.
- ↑ Aliança de grupos opositores sudaneses que incluiu entre seus membros o SPLM e a Frente.