Siratus alabaster

espécie de molusco

Siratus alabaster (nomeada, em inglês, alabaster murex;[4][5][6] na tradução para o português, "Murex alabastro"; em alemão, Alabasterschnecke; em japonês, ガンゼキバショウ)[4] é uma espécie de molusco marinho predador da costa oeste do oceano Pacífico, pertencente à classe Gastropoda e à família Muricidae da ordem Neogastropoda. Foi classificada por Lovell Augustus Reeve, em 1845; descrita originalmente como Murex alabaster no texto "Monograph of the genus Murex", publicado em Conchologia Iconica (volume 3);[1][2][5] fazendo parte dos gêneros Murex[7] e Chicoreus[3] até o século XXI. Esta é uma espécie de concha bonita e uma das favoritas entre os colecionadores e foi, durante algum tempo, uma grande raridade.[6]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaSiratus alabaster
Cinco vistas da concha de S. alabaster, de espécime vindo das Filipinas.
Cinco vistas da concha de S. alabaster, de espécime vindo das Filipinas.
Vista lateral da concha de S. alabaster. Espécime vindo das Filipinas (Mindanau).
Vista lateral da concha de S. alabaster. Espécime vindo das Filipinas (Mindanau).
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Muricoidea
Família: Muricidae
Subfamília: Muricinae
Género: Siratus
Jousseaume, 1880[1]
Espécie: S. alabaster
Nome binomial
Siratus alabaster
(Reeve, 1845)[1]
Ilustração da vista inferior da concha do holótipo de S. alabaster, proveniente de sua descrição original, retirada da obra de Lovell Augustus Reeve publicada em Conchologia Iconica (1845). PL X.
Distribuição geográfica
Um mapa do Extremo Oriente e Oceania mostra as regiões de coleta da espécie S. alabaster: o Japão, Taiwan, as Filipinas e a Papua-Nova Guiné.[2]
Um mapa do Extremo Oriente e Oceania mostra as regiões de coleta da espécie S. alabaster: o Japão, Taiwan, as Filipinas e a Papua-Nova Guiné.[2]
Sinónimos
Murex alabaster Reeve, 1845[1]
Chicoreus alabaster (Reeve, 1845)[3]

Descoberta editar

De acordo com S. Peter Dance, no livro Rare Shells, Hugh Cuming coletou muitas conchas que eram novas para a ciência, a maioria delas tendo sido encontradas durante sua estada nas Filipinas entre 1836 e 1839; o holótipo desta espécie sendo encontrado em uma praia e sendo único até cerca de 1961, quando um ou dois espécimes foram capturados por redes de pesca, em Taiwan.[8]

Descrição da concha editar

Concha de aparência delicada; de coloração branca ou creme, com 12[5] até 22 centímetros de comprimento e com 8 voltas quando desenvolvida. Possui espiral moderadamente alta, esculpida com linhas espirais finas e com 3 varizes por volta; com uma projeção espiniforme longa e levemente curvada, em sua borda externa, revelando um delicado véu adjacente. Columela e abertura de coloração branco-esmaltada. Canal sifonal moderadamente longo. Opérculo córneo, de coloração castanha e esculpido com anéis concêntricos.[9][10][11]

Distribuição geográfica e habitat editar

A espécie Siratus alabaster se distribui em águas profundas da região do Pacífico Ocidental, entre o Japão, Taiwan e as Filipinas, no Sudeste Asiático, até Papua-Nova Guiné; por causa do seu habitat também denominada abyssal murex (Murex abissal), em inglês. Ela geralmente é pescada em redes emaranhadas e o relevo das varizes, muito fino, permanece surpreendentemente intacto durante este processo.[2][4][5][6][12]

Ligações externas editar

Referências

  1. a b c d «Siratus alabaster (Reeve, 1845)» (em inglês). WoRMS. 1 páginas. Consultado em 26 de novembro de 2018 
  2. a b c «Siratus alabaster (Reeve, 1845) distribution» (em inglês). WoRMS. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2024 
  3. a b «Siratus alabaster» (em inglês). dict.cc dictionary. 1 páginas. Consultado em 26 de novembro de 2018 
  4. a b c «Siratus alabaster (Reeve, 1845) vernaculars» (em inglês). WoRMS. 1 páginas. Consultado em 5 de abril de 2024 
  5. a b c d ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 134. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  6. a b c WYE, Kenneth R. (1989). The Mitchell Beazley Pocket Guide to Shells of the World (em inglês). London: Mitchell Beazley Publishers. p. 90. 192 páginas. ISBN 0-85533-738-9 
  7. STIX, Hugh; STIX, Marguerite; ABBOTT, R. Tucker; LANDSHOFF, H. (1968). The Shell. Five Hundred Million Years of Inspired Design (em inglês). New York: Harry N. Abrams, Inc. 188 páginas. ISBN 9780810904750 
  8. DANCE, S. Peter (1969). Rare Shells (em inglês). London: Faber and Faber. p. 73. 128 páginas. ISBN 0-571-08217-3 
  9. «Siratus alabaster» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 26 de novembro de 2018. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  10. «Siratus alabaster» (em inglês). Jacksonville Shells. 1 páginas. Consultado em 26 de novembro de 2018 
  11. René (24 de setembro de 2009). «Siratus alabaster (Reeve, 1845)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 26 de novembro de 2018 
  12. «Siratus alabaster» (em inglês). Alchetron. 1 páginas. Consultado em 26 de novembro de 2018