Sultanato Bâmani

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O Sultanato Bâmani (1347–1518), também denominado Império Bâmane, foi um reino muçulmano do Decão, no sul da Índia, contemporâneo da Idade Média europeia,[1] e o primeiro da região de confissão muçulmana.[2]

Sultanato Bâmani

Sultanato de Bahmani • Império Bâmane

Sultanato

13471527 

Mapa do Sultanato Bâmani c. 1470
Coordenadas de Gulbarga   17° 20' N 76° 50' E
Coordenadas de Bidar 17° 54' N 77° 30' E
Continente Ásia
Região Subcontinente indiano
Capitais Gulbarga (1347–1425)
Bidar (1425–1527)
País atual  Índia

Línguas persa, urdu, persa, dakhini, canarês, marata, telugo
Religião islão sunita

Forma de governo monarquia

Período histórico Idade MédiaIdade Moderna
• 3 de agosto de 1347  Desmembramento do Sultanato de Déli
• 1527  Fragmentação política nos Sultanatos do Decão

História

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O sultanato foi fundado a 3 de agosto de 1347 quando Naceradim Ismail Xá, que se havia rebelado contra o sultão de Déli (o turco Maomé ibne Tugueluque) cedeu o poder ao governador Zafar Cã, que adoptou o nome de Aladim Bamane Xá.[3]

A capital do novo estado foi Assanabade (Gulbarga) entre 1347 e 1425, ano em que se mudou para Muamadabade (Bidar). O Sultanato Bâmani lutou várias vezes com o hindu Império de Bisnaga pelo controlo do Decão. Alcançou o máximo poderio no período 1466–1481, sob o reinado de Maomé III, boa medida graças ao seu primeiro-ministro Mamude Gauã, que capturou Goa, o porto mais importante de Bisnaga. Quando Maomé III deu crédito aos que denunciavam falsamente Mamude Gauã como traidor e o executou, começou um rápido declínio do reino que por fim, em 1518 se dividiu em cinco estados: Amadanagar, Berar, Bidar, Bijapur e Golconda, conhecidos como Sultanatos do Decão.[carece de fontes?]

Cultura

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A dinastia bâmani considerava-se descendente de Cai Bamane um lendário rei do Irão, o que os moveu a converter-se em mecenas da língua, literatura e cultura persa em geral, ao ponto de muitos dos sultões e príncipes se tornarem muito versados em persa e literatura persa. De igual modo, promoveram a arquitectura monumental de estilo persa, contratando arquitectos e artesãos dessa origem. O Golgumbaz em Bijapur é um exemplo do estilo arquitectónico do período e conta com uma das maiores cúpulas do mundo.[carece de fontes?]

Referências

  1. «Los cinco reinos del Sultanato de Bahmani». Consultado em 22 de junho de 2009. Arquivado do original em 23 de fevereiro de 2007 
  2. Ansari, N.H., Bahmanid Dynasty, Encylopaedia Iranica [1].
  3. Possivelmente era de origem afegã ou turca. Veja-se: Cavendish, Marshall, World and Its Peoples, p.335., Marshall Cavendish, 2007, ISBN 0-7614-7635-0.

Bibliografia

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  • Haroon Khan Sherwani, The Bahmanis of the Deccan, Munshiram Manoharlal Publishers, 1985, ISBN 81-215-0289-6