Heritage Foundation

think-tank conservador estadunidense
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Heritage Foundation
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(en) Leadership for America
História
Fundação
Quadro profissional
Sigla
(en) Heritage
Tipo
Estado legal
Domínios de atividade
Sede social
País
Coordenadas
Organização
Fundadores
Paul Weyrich (en)
Edwin Feulner (en)
Joseph Coors (en)
Presidente
Barb Van Andel-Gaby (d) (a partir de )
Direção
Kevin Roberts (en) (a partir de )
Pessoas chave
Barb Van Andel-Gaby (d)
Michael Gleba (d)
Larry P. Arnn (en)
John Coleman (d)
Edwin Feulner (en)
Robert P. George (en)
Ryan Haggerty (d)
Price Harding (d)
Virginia Heckman (d)
William J. Hume (en)
Mark Kolokotrones (d)
Edwin Meese (en)
Rebekah Mercer
Abby Spencer Moffat (d)
Nersi Nazari (d)
Anthony Saliba (en)
Brian Tracy (en)
John William Middendorf (en)
Steve Forbes (en)
Jim DeMint
Kevin Roberts (en)
Kay Coles James (en)
Afiliação
Orientação política
Receita líquida
119 134 479 $ ()
Despesas
78 753 539 $ ()
Publicações
the Daily Signal
Policy Review
Websites
Identificador
IRS
Mapa

A The Heritage Foundation é um think tank conservador norte-americano[1] com sede em Washington, DC. A missão da fundação Heritage é "formular e promover políticas públicas conservadoras de livre mercado, governo limitado, liberdade individual, valores tradicionais e uma forte ênfase na defesa nacional".[2]

A fundação assumiu o papel de liderança do movimento conservador durante a presidência de Ronald Reagan, cujas políticas vieram do estudo político intitulado Mandate for Leadership.[3] Desde então a Heritage Foundation continuou a ter uma influência significativa nas políticas públicas americanas e é considerada uma das mais influentes organizações conservadoras de pesquisa nos Estados Unidos.[4]

Atividades editar

A Heritage Foundation é considerada um dos think tanks mais influentes do mundo. O relatório de 2020 do Global Go To Think Tank Index Report classifica a Heritage em sexto lugar entre os "dez principais think tanks dos Estados Unidos" e em décimo terceiro lugar em todo o mundo.[5]

A Heritage publicou, em 1981, um livro de análises de políticas públicas, Mandate for Leadership, que apresenta recomendações específicas sobre políticas, orçamentos e ações administrativas para todos os departamentos do Poder Executivo dos Estados Unidos. A Heritage Foundation também publica The Insider, uma revista trimestral sobre políticas públicas. Até 2001, a Heritage Foundation publicava a revista de políticas públicas Policy Review; a revista foi posteriormente adquirida pela Hoover Institution. De 1995 a 2005, a Heritage Foundation administrou o site conservador Townhall.com, que foi posteriormente adquirido pela Salem Communications, sediada em Camarillo, na Califórnia.[6]

Sob a liderança de Jim DeMint, o processo de publicação de artigos de políticas mudou na Heritage Foundation.[7] Enquanto os membros seniores anteriores revisavam os artigos de política escritos por autores, DeMint e sua equipe editavam pesadamente os artigos de política ou os arquivavam.[7] Em resposta a isso, vários estudiosos da fundação renunciaram.[7]

A Heritage publica anualmente o Index of Economic Freedom, que mede a liberdade de um país em termos de direitos de propriedade e liberdade de regulamentação governamental. Dentre os fatores utilizados para calcular a pontuação do Índice estão corrupção no governo, barreiras ao comércio internacional, imposto de renda e taxas corporativas, despesas governamentais, Estado de direito e a capacidade de fazer cumprir contratos, encargos regulatórios, restrições bancárias, regulamentações trabalhistas e atividades do mercado negro. Um acadêmico britânico, Charles W. L. Hill, após discutir a mudança internacional em direção a um sistema econômico baseado no mercado e o Index of Economic Freedom da Heritage Foundation, afirmou que "dado que a Heritage Foundation tem uma agenda política, seu trabalho deve ser visto com cautela".[8]

Negacionismo de mudanças climáticas editar

A Heritage Foundation rejeita o consenso científico sobre as mudanças climáticas.[9][10] A Heritage Foundation é uma das muitas organizações de negacionismo de mudanças climáticas a serem financiadas pela ExxonMobil.[9][11] A Heritage Foundation criticou veementemente o Protocolo de Quioto para conter as mudanças climáticas, afirmando que a participação americana no tratado resultaria em "menor crescimento econômico em cada estado e em quase todos os setores da economia".[12] A fundação estimou que o projeto de lei de 2009 de comércio de emissões, o American Clean Energy and Security Act, resultaria em um custo de US$ 1.870 por família em 2025 e US$ 6.800 até 2035; por outro lado, o apartidário Escritório de Orçamento do Congresso estadunidense projetou custos de apenas US$ 175 para a família média em 2020.[13]

Oposição a direitos transgênero editar

A Heritage Foundation envolveu-se em algumas atividades em posição a direitos transgênero, inclusive dar espaço para eventos contrários aos direitos de pessoas transgênero,[14][15] desenvolvendo e apoiando legislações contrárias aos direitos transgênero,[16][17][18] e fazendo afirmações sobre os cuidados de saúde a jovens transgênero e taxas de suicídio baseada em pesquisa interna, em contradição a descobertas em estudos científicos validados por pares.[19]

Ver também editar

Referências

  1. Gregory L. Schneider (2009). The Conservative Century: From Reaction to Revolution. [S.l.]: Rowman & Littlefield. p. 12 
  2. Heritage Foundation – About
  3. Weisberg, Jacob. Happy Birthday, Heritage Foundation, Slate, January 9, 1998.
  4. Berkowitz, Bill. The Heritage Foundation at 35[ligação inativa], Media Transparency, March 3, 2008.
  5. James G. McGann, 2020 Global Go To Think Tank Index Report Arquivado em 2021-05-22 no Wayback Machine, Think Tanks and Civil Societies Program, Universidade da Pensilvânia (28 de janeiro de 2021).
  6. About Us Arquivado em 2007-05-03 no Wayback Machine Townhall.com
  7. a b c Mahler, Jonathan (20 de junho de 2018). «How One Conservative Think Tank Is Stocking Trump's Government». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 29 de março de 2023 
  8. Hill, Charles W. L. (2014). International Business: Competing in the Global Marketplace 10 ed. [S.l.]: McGraw-Hill Education. p. 75. ISBN 978-0078112775 
  9. a b Washington, Haydn; Cook, John (2011). Climate Change Denial: Heads in the Sand (em inglês). London: Earthscan. p. 75. 224 páginas. ISBN 978-1-84971-335-1. OCLC 682903020 
  10. Fisher, Michael. «Heritage Foundation». Consultado em 1 de setembro de 2021. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2021 
  11. Powell, James Lawrence (2011). The Inquisition of Climate Science. [S.l.]: Columbia University Press. pp. 110–111. ISBN 978-0231527842. Consultado em 13 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 13 de agosto de 2019 
  12. Turner, James (2018). The Republican Reversal: Conservatives and the Environment from Nixon to Trump. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press. pp. 167, 183. ISBN 978-0-674-97997-0. OCLC 1023100262 
  13. Catharine Richert (27 de novembro de 2009). «$6,800 for cap and trade not a CBO estimate». PolitiFact. Consultado em 18 de fevereiro de 2020. Cópia arquivada em 18 de fevereiro de 2020 
  14. «Conservative group hosts anti-transgender panel of feminists 'from the left'». NBC News (em inglês). Consultado em 29 de março de 2023 
  15. Law, Developments in the. «Outlawing Trans Youth: State Legislatures and the Battle over Gender-Affirming Healthcare for Minors». harvardlawreview.org (em inglês). Consultado em 29 de março de 2023 
  16. «State anti-transgender bills represent coordinated attack, advocates say». NBC News (em inglês). Consultado em 29 de março de 2023 
  17. Holt, Lauren (29 de março de 2021). «Transgender rights in the spotlight as Arkansas and Tennessee become latest states to pass anti-trans legislation». CNN (em inglês). Consultado em 29 de março de 2023 
  18. Bauer, Sydney (11 de fevereiro de 2020). «The New Anti-Trans Culture War Hiding in Plain Sight». The New Republic. ISSN 0028-6583. Consultado em 29 de março de 2023 
  19. Migdon, Brooke (14 de junho de 2022). «'Absurd:' LGBTQ+ advocates, medical professionals respond to conservative study linking gender-affirming care to greater risk of youth suicide». The Hill (em inglês). Consultado em 29 de março de 2023 

Ligações externas editar

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