Test 1

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[[File: Caminhoneiros ocupam meia pista da BR-381 em Timóteo; Manifestantes acampam na Base de Apoio Regional em Ilhéus; Bolsonaristas ocupam o Palácio do Congresso Nacional durante os ataques de 8 de janeiro.}}|thumb|]]

As manifestações golpistas no Brasil após as eleições de 2022 constituíram uma série de protestos, bloqueios em rodovias e atos terroristas que começaram logo após a finalização da eleição presidencial, em 30 de outubro. Eles foram organizados e financiados por grupos de extrema-direita formados por pessoas que não reconheceram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no processo eleitoral e que pediam por um golpe militar para impedir a sua posse como Presidente do Brasil.[1][2][3][4]

Os protestos tinham em comum a reivindicação de que ocorresse o que os manifestantes chamavam de "intervenção militar constitucional", um conceito jurídico inexistente que provém da interpretação errada do artigo 142 da Constituição brasileira de 1988.[5] Apoiadores do candidato derrotado Jair Bolsonaro, especialmente caminhoneiros, montaram bloqueios de estradas em pelo menos 23 estados brasileiros e no Distrito Federal, que começaram a registrar as primeiras barreiras rodoviárias em 1.º de novembro.[6][7] Militantes bolsonaristas também se aglomeraram ao redor de quartéis do Exército Brasileiro.[1][2]

Os bloqueios rodoviários foram amplamente criticados por diversos setores da sociedade[8][9][10] por terem provocado grandes perdas de alimentos, desabastecimento de produtos essenciais como alimentos, combustíveis e remédios, impedimento do direito de ir e vir, cancelamento de voos, vandalismos e violência, além de episódios de atropelamentos, agressões e mortes,[11] bem como uma tentativa de atentado a bomba no Aeroporto de Brasília. Após as invasões e depredações das sedes dos Três Poderes ocorridas no dia 8 de janeiro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o desmonte dos acampamentos bolsonaristas em todas as capitais do país.[12]

As redes de financiamento e logística responsáveis pela organização e propagação dos bloqueios, acampamentos e manifestações, tiveram como base empresários do agronegócio, do garimpo, de madeireiras e do setor do transporte.[13]

Test 2

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Predefinição:Excerp2

  1. a b Alan Rios (5 de novembro de 2022). Metrópoles, ed. «Quem são os bolsonaristas que prometem "morar" em frente ao QG do Exército». Consultado em 10 de novembro de 2022 
  2. a b CNN Brasil, ed. (2 de novembro de 2022). «Grupos fazem atos antidemocráticos e pedem intervenção militar diante de quartéis». Consultado em 10 de novembro de 2022 
  3. Reuters, ed. (1 de novembro de 2022). «Clamor por golpe militar mobiliza bolsonaristas em bloqueios pelo país». Consultado em 10 de novembro de 2022 
  4. «'Não vamos parar': a reação de grupos bolsonaristas nas redes ao discurso de Bolsonaro». BBC News Brasil. Consultado em 3 de novembro de 2022 
  5. «Rodovias têm 267 bloqueios com protestos de bolsonaristas; veja situação por estado». Valor Investe. Consultado em 1 de novembro de 2022. Cópia arquivada em 13 de janeiro de 2023 
  6. «Após derrota de Bolsonaro, país tem 236 bloqueios em estradas». www.metropoles.com. 31 de outubro de 2022. Consultado em 31 de outubro de 2022 
  7. Povo, Gazeta do. «Entidades e autoridades criticam bloqueios nas rodovias pelo Brasil». Gazeta do Povo. Consultado em 1 de novembro de 2022 
  8. «OAB chama de 'inaceitáveis' bloqueios em rodovias após derrota de Bolsonaro». G1. Consultado em 1 de novembro de 2022 
  9. «Políticos criticam bloqueios e pedem respeito à eleição». Poder360. 1 de novembro de 2022. Consultado em 1 de novembro de 2022 
  10. «Acampamentos de bolsonaristas radicais foram desmantelados em todas as capitais». G1. 10 de janeiro de 2023. Consultado em 15 de janeiro de 2023 
  11. Fialho et al. Pittelkow, p. 11.