Usuário:Yleite/Estratégia de Emma Bovary

Ilustração de Albert Fourie do livro Madame Bovary de Flaubert.

A Estratégia de Emma Bovary explica o adultério feminino na natureza associando a literatura com a biologia evolutiva. Foi inspirada em um clássico da literatura francesa, Madame Bovary de Gustave Flaubert, publicada em 1857, que foi considerada a primeira obra-prima da ficção realista. O romance conta a história de Emma, uma esposa entediada e infeliz, que se envolve com amantes em busca de uma paixão arrebatadora[1]. O enredo trata de um tema delicado na sociedade humana, o adultério. Além de inaugurar um novo estilo literário, causou grande polêmica e levou o governo a processar Flaubert.

A estratégia de Emma Bovary é um artifício de a fêmea buscar vantagens sobre um sistema de acasalamento monogâmico. Existe um motivo biológico para procurar a infidelidade em um relacionamento monogâmico, algum instinto nas fêmeas de não abandonar o plano A, mas seguirem com um plano sexual B, quando A não funciona muito bem. [2]

Histórico da cópula extra par editar

David Lack concluiu com seus estudos de campo na década de 1960 que as aves eram monogâmicas em sua maioria. Desconfiando da fidelidade das aves, foi feito uma experiência onde os machos sofreram uma vasectomia. O resultado foi que as fêmeas companheiras desses machos continuaram a botar ovos e choca-los. Desde 1990, a análise de DNA mostrou que a monogamia das aves é um mito, pois com os resultados determinou que 10-20 por cento, e as vezes até 40 por cento, dos filhotes de um ninho não são filhos do macho companheiro, mas sim gerados por um macho extra-par[3].

Para entender o que seria realmente infidelidade, deve-se compreender que está associada aos sistemas de acasalamento das espécies e para entender esse mecanismo reprodutivo é importante saber os conceitos destes sistemas. O adultério ocorre quando o parceiro não sabe do envolvimento de um terceiro indivíduo, acontecendo em um sistema monogâmico.

Sistemas de acasalamento editar

 
Uma Jaçanã adulta fêmea e um jovem. As fêmeas têm um porte maior e os lobos membranosos mais vermelhos em relação aos machos.

Há dois tipos de sistema de acasalamento, o monogâmico e o poligâmico. A poligamia (do grego: vários casamentos) é relação de um indivíduo que mantém um vínculo sexual com mais de um indivíduo da mesma espécie, podendo ser por poliandria ou poliginia. A poliginia é muito comum na natureza, onde um macho possui várias fêmeas. As fêmeas também optam por essa estratégia de parceiros múltiplos, a poliandria - a Jaçanã exibe comportamento poliândrico e reversão no papel sexual, na qual se torna o sexo dominante e defende haréns com três a quatro machos, os quais assumem todo o cuidado parental [4].

A monogamia, pode ser social e sexual. Na monogamia social, dois indivíduos vivem juntos, dividem as tarefas e a responsabilidade de criar a prole, mas copulam de modo não exclusivo. A monogamia sexual é semelhante ao modelo anterior, mas a copulação é exclusiva somente para o parceiro[5]. Mesmo em sociedades monogâmicas a seleção a favor das adaptações poligâmicas é proporcionalmente mais forte, evidenciando a maximização do potencial genético que a poligamia fornecerá, ou seja, o macho terá a capacidade de possuir um maior número de descendentes, pois vivem em populações, sendo possível o acesso às fêmeas vizinhas. As fêmeas ganham pouco com esse oportunismo sexual, pois diferente do macho, sua capacidade reprodutora é limitada, não pelo número de machos com que se acasalam, mas pelo tempo que demoram em ter as crias e de possuírem um ou poucos óvulos que podem ser fecundados somente uma vez. Por essa desvantagem ela precisa saber escolher o macho mais atrativo.

A infidelidade em fêmeas, encontrada no sistema monogâmico social também existe - promovendo uma competição de espermatozóides por uma busca do melhor patrimônio genético para sua futura prole, escolhendo o esperma do macho mais atrativo e rejeitando o sêmen já recebido de um outro macho. Com o comportamento promíscuo dessas fêmeas a disputa entre os machos para o acesso as fêmeas aumenta, podendo ser constituída de uma luta direta, ou mais sutil, obtendo adaptações para garantir que os seus genes sejam passados às novas gerações, envolvendo a seleção sexual.

Esta competição tem causado um ‘ciúme sexual’ nos machos; algumas espécies chegam a fazer a proteção de sua companheira, apesar de ainda possuir fluxo gênico com outras fêmeas, sendo muito comum em primatas[6]. Essas adaptações além de serem comportamentais podem ser morfológicas e fisiológicas. Por exemplo, comparando a anatomia de alguns antropóides, os chimpanzés têm os testículos quatro vezes mais pesados do que o dos gorilas. Havendo então, algo relacionado com o comportamento de acasalamento desses primatas. Sugerindo que quanto maiores são os testículos, mais promíscuas são as fêmeas. Ou seja, se a fêmea acasala com vários machos, haverá uma competição dos espermas de cada macho para alcançar os óvulos. Para o macho ter essa corrida a seu favor, terá que produzir muito mais esperma que o outro macho. Este método por parte dos machos para terem a corrida a seu favor pode ser denominada de corrida espermática. Por exemplo, machos de alguns insetos podem remover espermas provenientes de outros machos nas fêmeas que estão copulando [7]. Portanto, mesmo dentro da monogamia a tendência para a poligamia existe.

Motivo da monogamia editar

Diferentes da maioria dos mamíferos que são poligâmicos, muitas das aves são monogâmicas. Aves fêmeas preferem parceiros mais dominantes, mais velhos, mais simétricos, mais atraentes fisicamente, machos que garantirão bons genes aos filhotes. Quando os machos são mais subordinados, mais jovens, com feições mais assimétricas, há maiores probabilidades de uma fêmea ter um caso adúltero. A questão é que quanto mais atraente o macho é, menos ele ajudará a fêmea com a prole. Primeiramente, as aves fêmeas procuram por uma relação monogâmica, onde o macho a ajuda com a criação dos filhotes. As aves machos podem colaborar com a construção do ninho, trazer alimentos para os filhotes e alterarem com as aves fêmeas períodos de incubações dos ovos. Oferecendo às fêmeas, uma condição paternal além de inseminá-la.

Portanto, as aves machos contribuem muito mais com a criação da prole, do que os mamíferos machos, pois estes não têm muito o que contribuir na divisão de tarefas, o máximo que podem fazer é alimentar a companheira grávida e transportar os filhotes. Por isso, nos mamíferos, os machos são mais poligâmicos, pois têm poucas oportunidades de ajudarem as fêmeas. Quando os mamíferos são monogâmicos, os machos só ficam com as fêmeas quando a oportunidade de encontrá-las é pequena e se suas presenças aumentam a segurança das crias. Estes machos que vivem em sociedades monogâmicas apresentam na maioria das vezes, cuidado parental. Como no caso do gibão que além de vigiar e proteger a parceira e a cria, ele também brinca e partilha alimentos com o filhote[8]. Com a descoberta de que muito dos filhotes no ninho não eram do parceiro, os zoólogos deram o nome de cópula extra par (CEP ou EPC, do inglês extra pair copulation) sem o conhecimento por parte do macho com o qual tem a monogamia social, ou adultério. Elas são monogâmicas, mas não são fiéis.

As aves de colônias – as garças, os pardais, as andorinhas, as aves marinhas – apresentam geralmente testículos tão grandes como o de aves com sistemas poliândricos, estas colônias monogâmicas dão grandes oportunidades às fêmeas a praticarem o adultério com um macho vizinho. O adultério pode explicar por que o macho é tão notável quanto à aparência comparado às fêmeas em aves monogâmicas. Darwin sugere que os machos mais notáveis e os melhores cantores ficam com as primeiras fêmeas a chegarem. Mas o canto continua mesmo quando o macho tenha encontrado a sua parceira, W. D. Hamilton[9] sugere que o macho está tentando obter amantes. Está anunciando que está disposto para um caso: "Por que é que o Brummell, na Inglaterra da regência, se vestia como o fazia? Era pra encontrar uma esposa ou para encontrar um 'caso'?" Os machos adúlteros obtêm as vantagens deles: mais filhos. Mas e as fêmeas?

Emma Bovary e as andorinhas fêmeas editar

A estratégia de Emma Bovary se aplica muito bem em comportamento de aves, principalmente em andorinhas. As aves fêmeas necessitam de um macho para ajudá-las com a criação da prole, tal apoio é garantido com a parceria de um parceiro fixo, estável, que a apoiará durante toda a época reprodutiva ou até por toda a vida, dependendo da espécie. Quando os melhores machos já foram escolhidos por outras fêmeas, a fêmea solteira acasala-se com um macho menos atraente ou que tenha um ninho bem localizado e tem um caso com um vizinho geneticamente superior. Tendo, portanto, a obtenção de parceiros extra-casal, isto é, obterá cópulas extra par sem o conhecimento do parceiro fixo com quem tem monogamia social. Caso o macho soubesse das cópulas extra par da parceira deixaria de ter a certeza que a prole é realmente seus descendentes e não a ajudaria na criação dos filhotes. Portanto, diminuiria ou retiraria todo o seu cuidado parental. No entanto, caso o macho que a fêmea tinha monogamia social a abandonar, ela poderia ter a possibilidade de recrutar alguma ajuda por parte dos machos com quem teve cópulas extra par[5]. Podendo utulizar outro benefício em potencial da cópula extra par para as fêmeas, que é o fenômeno denominado de parasitismo de ninho, onde uma fêmea poem o ovo no ninho do macho que o fertilizou, beneficiando-o do cuidado parental pela fêmea desse macho.

 
Casal de Andorinhas (Hirundo rustica)

Esta teoria é argumentada pelo fato de que as aves fêmeas preferem machos mais dominantes, mais velhos ou mais atraentes – ornamentados com penas de caudas mais longas, o que aumenta muito a probabilidade de seduzirem as fêmeas casadas[10]– do que os maridos. Elas não têm casos com machos solteiros, porque provavelmente foram rejeitados por outras fêmeas; mas tem casos com os maridos de outras fêmeas. Em algumas situações, até incitam uma competição entre potenciais amantes e escolhem os vencedores. Porém os machos mais atraentes a ajudam menos, incentivando a tática de a fêmea acasalar com um macho menos atraente que a ajudará mais nas tarefas, e terá uma cópula extra par com um macho mais atraente[11][12].

Assim como os ratos fêmeas que ao escolherem acasalar com amantes, geralmente, elas escolhem machos que possuem genes de resistência a doenças diferentes dos seus[13]. Elas se beneficiam ao serem promíscuas porque lhes permitem melhor e maior variabilidade genética para os seus filhotes, o princípio de ter ‘o bolo genético e ao mesmo tempo comê-lo’. Como na literatura Emma Bovary quis manter o amante belo e o marido respeitável[2]. Além de evitar o risco de não fertilizar algum dos seus óvulos.

O adultério em mulheres editar

 
Esta caricatura francesa faz pleno uso da metáfora folclórica tradicional européia em que o marido de uma mulher infiel tem chifres em sua cabeça.

Com uma visão biológica, envolvendo áreas da psicologia, sociobiologia, evolução, antropologia entre outros, tentam-se compreender esse comportamento em hominídeos. A espécie humana é geralmente monogâmica. Os casais em que ambos os parceiros estão satisfeitos com a qualidade do companheiro têm grande chance de permanecer monógamos. Porém, conflitos sexuais podem aparecer se qualquer um dos parceiros avalia que existem melhores oportunidades reprodutivas extraconjugal. Assim como as aves, o adultério também ocorre em humanos [14]. E com a estratégia de Emma Bovary, as mulheres usam o orgasmo como um dos instrumentos, supondo-se que estes ocorrem com maior freqüência na presença de parceiros de melhor qualidade.

O orgasmo feminino é um tanto quanto questionado por muitos pesquisadores, mas pode ser compreendida com a teoria sexual proposta por Darwin (1809-1882), que está associada com a disputa entre o macho e a fêmea de uma mesma espécie, podendo ser divididas em competições entre os machos e as escolhas das fêmeas [15]. As fêmeas desenvolveram técnicas para impedir a concepção, podendo, portanto, escolher qual dos machos querem engravidar, fazendo-o inconscientemente através do orgasmo. O orgasmo é um reflexo do sistema nervoso autônomo, parte do sistema nervoso que não controlamos. O orgasmo mais fértil, de alta retenção, retém mais esperma dentro da vagina (refutando a hipótese de sucção)[16]; diferente do orgasmo não copulatório. Por exemplo, uma mulher infiel tem mais orgasmos férteis com os amantes do que os maridos, existindo a possibilidade dela ter uma maior probabilidade de engravidar do parceiro extraconjugal mesmo tendo duas vezes mais sexo com o marido. A mulher infiel estaria, inconscientemente, a tentar engravidar do amante e ao mesmo tempo não abandonar o marido. Isto é, um típico mecanismo darwiniano de escolha pela fêmea.

Os homens que possuem a presença das mulheres por todos os dias, ejaculam em menores quantidades de esperma do que aqueles homens que possuem as mulheres ausentes o dia todo. Como se estivessem, subconscientes, a compensar qualquer oportunidade da infidelidade feminina. Mas, as mulheres ainda possuem a vantagem de enganar o parceiro fingindo sentir orgasmos com ele[2]. Pesquisadores analisam esses dados como evidências de uma corrida evolutiva aos armamentos entre machos e fêmeas, um jogo de Rainha Vermelha, porém as fêmeas estão um passo a frente.

Resume-se que os orgasmos femininos evoluíram por essas razões: para o desejo sexual, encorajar as fêmeas a procurar por sexo, o que conduz a se reproduzirem e gerarem descendentes; para estabelecer uma relação íntima com um parceiro ou com um amante; para demonstrar seu agrado e para ajudar na fertilização do óvulo[17].

Diferente de chimpanzés e de outros animais as mulheres escondem o período de ovulação. Os outros animais, como os chimpanzés, os leões, os pica-paus e etc., copulam freqüentemente por causa da competição espermática. Nos humanos a situação é diferente, essa ovulação; que chamamos de ovulação críptica; possibilita o aparecimento de um interesse sexual contínuo, isto permite tanto ao homem como a mulher um interesse no sexo em todas as alturas do ciclo menstrual. Mas essa ovulação críptica não acontece somente nos humanos, mas em orangotangos e em quase todas as aves.

A ovulação críptica pode ser explicada por dois motivos: Aquela que a sugere como sendo um método de os pais não abandonarem os filhos, ou seja, como um marido não sabe quando a esposa está fértil, tem de a acompanhar e ter relações freqüentes para garantir que é o pai das crianças. Mantendo-o afastado das tentações e garante que ainda estará presente para ajudar na criação dos filhos. E o outro argumento seria o oposto. Se as fêmeas desejam ser discriminantes na sua escolha de parceiros, faz pouco sentido anunciarem a ovulação. As fêmeas que demonstram quando estão férteis atraem vários machos, que lutarão um com os outros para ter o direito de as fertilizarem. No entanto, se ela quer escolher o parceiro, ela própria, ela deve esconder o momento da ovulação.

Em humanos, esse assunto é um tanto quanto polêmico, pois a infidelidade é vista no âmbito de valores, atitudes e padrões de comportamento, porém não se devem esquecer que a infidelidade é comum na natureza, visto que muitos animais socialmente monogâmicos, não os são. Humanos são seres autenticamente biológicos, ou seja, são suscetíveis a instintos e hábitos aprendidos. Antes da grande capacidade de raciocínio, de uma lingüística complexa, de resolução de problemas, de auto-consciência e de sapiência, são emanações de esse ser que também respira, dorme, alimenta, reproduz, que é moldado pela evolução como todos os outros seres vivos. Portanto, compartilham uma natureza behaviorista de um processo evolutivo[18].

De qualquer modo, não podem ser tiradas conclusões morais a partir da evolução. O fato é que se algo é natural isso não o torna correto perante as moralidades feitas pelo homem. Assim como a raiva, a violência e outros comportamentos fazem parte da nossa natureza, mas isso não os conduz aos conceitos morais impostas pela sociedade humana. Portanto a natureza não é inflexível, mas é maleável.

É muito complicado fazer uma pretensão para a espécie humana. As pessoas certamente lutam por algo, mas geralmente é por dinheiro, segurança ou felicidade. O fato de não o traduzirem isso para bebês é utilizado como uma evidência contra toda a abordagem evolutiva aos humanos. Mas para os evolucionistas, a abordagem do sucesso reprodutor aos humanos é no passado. Apesar de não haver tanta alteração genética desde os tempos de caçadores-coletores, o homem ainda mantém a mesma regra; lutar para adquirir poder e utiliza-la para conseguir mulheres que irão gerar herdeiros, pois as mulheres são meios de obter eternidade genética; do mesmo modo que as mulheres modernas ainda mantém a mulher caçadora-coletora; lutar para conseguir um marido providenciador que invista alimentos e cuidados nos seus filhos.

Emma Bovary e os machos editar

Como conseqüência do adultério feminino, os machos não ficam parados. O ciúme é uma forma de o macho tentar contornar a estratégia de Emma Bovary da fêmea. Quando o macho desconfia da infidelidade da fêmea, ele começa a guardá-la mais no período fértil e ou acompanhá-la. Geralmente funciona. A espécie que mantém uma vigilância sobre as companheiras possuem uma baixa taxa de adultério. Nas andorinhas, se o macho não consegue encontrar a companheira, ele produz um grito de alarme frequente, o que fazem todas as andorinhas levantarem voo e interrompe qualquer ato adúltero que esteja sendo realizado.Se o par acabou de se reunir, ou que um macho intruso chegou no território, o marido copula imediatamente com a companheira, como um modo de garantir que seus espermatozoides estejam lá para competir com os do macho intruso.

Referências

  1. http://www.companhiadasletras.com.br/guia_leitura/85037.pdf
  2. a b c Rainha de copas : o sexo e a evolução da natureza humana, A / 1993 - ( Livros, folhetos e folhas solt ) - RIDLEY, Matt. A rainha de copas: o sexo e a evolução da natureza humana. Lisboa: Gradiva, 1993. 429 p. (Ciência aberta) ISBN 9789726629719 (broch.)
  3. Pough, F. Harvey; Janis, Christine M.; Heiser, John B. A vida dos vertebrados. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 684, [56] p. ISBN 9788574540955 (broch.)
  4. Osborne, D. R. & Bourne, G. R. (1977). Breeding behavior and food habits of the wattled jacana. The Condor. 79(1): 98-105.
  5. a b O mito da monogamia – Fidelidade e infidelidade nos animais e seres humanos. Paula Mota Santos. Barash, David P e Lipton, Judith E (2002) Cascais, Sinais de Fogo; Primeira edição, ISBN: 972-8541-36-8.
  6. MABV Guimarães - Reprodução de primatas não-humanos (Reproduction of non-human primates) – Brazilian Journal of Animal Reproduction, Belo Horizonte, v.31, n.3, p.339-343, jul./set. 2007. Disponível em http://www.cbra.org.br/portal/index.htm#
  7. Evolução - 3. ed. / 2006 - ( Livros, folhetos e folhas solt ) - Ridley, Mark. Evolução. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. viii, 752 p. (Biblioteca Artmed. Genética.) ISBN 9788536306353 (broch.) Número de Chamada: 575.8 R546e 3.ed.
  8. Mendonça, R. (2010), - Relações entre um casal de gibões comuns (Hylobates lar) e as suas crias, no Zoo de Lagos, Instituto Superior de Agronomia e Universidade Técnica de Lisboa.
  9. Zuk, M. (1982), - Heritable true fitness and bright birds: a role for parasites? – in Science, 218, pp. 384-387.
  10. – Moller, A.P. (1992), Female preference Fo symmetrical male sexual ornaments; In Nature, 357, PP.238-240.
  11. Moller, A.P. (1987), Intruders and defenders on avian breeding territories: the effect of sperm competiton; In Oikos, 48, pp. 47-54.
  12. Burley, N. (1981) Sex ratio manipulation and selection for attractiveness; In Science, 211, pp. 721-722
  13. Potts, W.K., Manning, C.J., E Wakeland, E.K. (1991); Mating patterns in semi-natural populations of mice influenced by MHC genotype; In Nature, 352, pp. 619-621.
  14. Os segredos evolutivos do orgasmo feminino. Carlos Roberto Fonseca. Ciência Hoje, vol. 46, nº 273.
  15. Darwin, C. R.; A origem do homem e a seleção sexual. Belo Horizonte, Itatiaia, 2004.
  16. Baker, R. R. & Bellis, M. A. ‘Human sperm competition: ejaculate manipulation by females and a function for the female orgasm’, in Animal Behaviour, v. 46, p. 887, 1993
  17. Menezes,B. C. A. ; Brito, S.C. R. (2007)- Reflexão sobre a homossexualidade como subproduto da evolução do prazer - Psicologia em Estudo, Maringá, v. 12, n. 1, p. 133-139, jan./abr. 2007. Disponível na página http://www.scielo.br/pdf/%0D/pe/v12n1/v12n1a15.pdf, acessada no dia 08/04/2013.
  18. Crook, J. H. (1991) Consciousness and the ecology of meaning: new findings and old philosophies. In Man and Beast Revisited (ed. M. H. Robinson e L. Tiger), Washington, D. C., Smithsonian, pp. 203-23.

Ligações externas editar