Vicente Enrique y Tarancón

Vicente Enrique y Tarancón (Burriana, 14 de maio de 1907 - Villarreal, 28 de novembro de 1994), foi um cardeal espanhol.

Vicente Enrique y Tarancón
Cardeal da Santa Igreja Romana
Arcebispo-emérito do Madri
Info/Prelado da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
Diocese Arquidiocese de Madri
Nomeação 3 de dezembro de 1971
Predecessor Dom Casimiro Morcillo González
Sucessor Dom Ángel Cardeal Suquía Goicoechea
Mandato 1971 - 1983
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 1 de novembro de 1929
por Dom Félix Bilbao y Ugarriza
Nomeação episcopal 25 de novembro de 1945
Ordenação episcopal 24 de março de 1946
por Dom Manuel Moll y Salord
Nomeado arcebispo 12 de abril de 1964
Cardinalato
Criação 28 de abril de 1969
por Papa Paulo VI
Ordem Cardeal-presbítero
Título São João Crisóstomo no Monte Sacro Alto
Brasão
Lema Totus omnibus omnes Christo
Dados pessoais
Nascimento Burriana
14 de maio de 1907
Morte Villarreal
28 de novembro de 1994 (87 anos)
Nacionalidade espanhol
Funções exercidas -Bispo de Solsona (1946-1964)
-Arcebispo de Oviedo (1964-1969)>
-Arcebispo de Toledo (1969-1971)
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Estudou no seminário de Tortosa, onde foi ordenado sacerdote em 1929. Foi nomeado bispo de Solsona em 1945. Seu trabalho pastoral continuaria posteriormente em Oviedo, onde se tornou arcebispo em 1964. Se converteu em arcebispo de Toledo em 1969 por um breve período de tempo, passando depois à frente da arquidiocese de Madri, no final de 1971. O papa Paulo VI entregou-lhe o capelo cardinalício em abril de 1969. Em 1983, por razões de idade, demitiu-se de seu cargo como arcebispo de Madri, retirando-se à sua terra natal, onde faleceu em 1994.

O cardeal Tarancón, como era conhecido por todos, desempenhou um importante papel conciliador durante a transição da ditadura ao regime democrático como presidente da Conferência Episcopal Espanhola, cargo que exerceu desde 1971 até que demitiu-se em 1981. Sua nomeação assinalou um ponto à parte nas relações entre a Igreja Católica e o franquismo, consumado com sua homilia no dia da missa de coroação do rei Juan Carlos I.

Foi membro da Real Academia Espanhola de 1969 até a data de seu falecimento.