A corrida fez parte do UCI WorldTour de 2014, sendo a décima-sétima competição de dito calendário.
O vencedor pelo terceiro ano consecutivo foi o Rui Costa (que ademais se fez com uma etapa). Acompanharam-lhe no pódio pelo Mathias Frank e Bauke Mollema, respectivamente.[2]
A corrida teve duas cronos individuais e três jornadas de montanha, duas delas com final em alto. O percurso começou com uma contrarrelógio de 9,4 km em Bellinzona e a 2.ª etapa foi a primeira de montanha, devendo ascender ao Gotthardpass e o Furkapass, ambos de categoria especial ainda que não finalizou em alto. Depois, jornadas em media montanha e transição até chegar à 7.ª etapa em que se disputou a contrarrelógio individual de quase 25 km. A montanha voltou nas últimas duas etapas; a 8.ª foi uma etapa em maior medida plana mas finalizou com a ascensão a Verbier (HC) e a 9.ª foi a etapa rainha com 2 ascensões de 1.ª categoria (Veysonnaz e Eischoll) e o final em Saas-Fee de categoria especial.
A primeira contrarrelógio vencida por Tony Martin, colocou ao triplo campeão do mundo na especialidad como líder da corrida, distanciado só 6 segundos de Tom Dumoulin e 13 s de Rohan Dennis. Ao dia seguinte, as duas ascensões de categoria especial durante a etapa, não ocasionaram problemas para o alemão, já que os favoritos tomaram a etapa com a calma e a mesma se jogou entre os integrantes da fuga do dia, ficando a mãos do australiano Cameron Meyer.[5] As seguintes jornadas as posições na geral mantiveram-se inalteráveis, chegando-se a definir em pelotão. Mark Cavendish, Sacha Modolo e Matteo Trentin, ganharam as etapas 4, 5 e 6, até chegar à contrarrelógio da 7.ª etapa. Ali novamente impôs-se Martín e Dumoulin foi 2.º, com o qual o alemão ampliou a 28 s as diferenças na geral. Enquanto o português Rui Costa com o terceiro tempo na crono, também ascendia à terceira posição na geral a 1 minuto e 5 segundos.
A 8.ª etapa, apesar da ascensão a Verbier, não trouxe consequências maiores na geral. Foi vencida pelo colombiano Esteban Chaves, quem atacou ao grupo de favoritos a falta de três km. Enquanto o líder Tony Martin, ainda que não era seu terreno favorável se manteve no mesmo grupo de Rui Costa, enquanto Dumoulin chegou 23 segundos depois, conseguindo ampliar a vantagem e conservar outro dia mais o maillot amarelo.[6]
A corrida definiu-se na última etapa quando Rui Costa, Mathias Frank e Bauke Mollema (quem eram 3.º, 4.º e 5.º na geral) atacaram a Martin no passo Eischoll, faltando 45 km. Estes ligaram com uma fuga dianteira sacando diferenças de meio de 2 minutos, o que convertia ao português em vencedor da corrida. Enquanto Martin tentava em vão descontar, atirando do grupo no que ia, na ascensão a Saas-Fee Rui Costa lançou um ataque faltando 3 km e conseguiu manter até à final uma escassa vantagem sobre Mollema e Frank para fazer com a etapa e ganhar a sua terceira Volta à Suíça.[7]
A Volta à Suíça outorgou pontos para o UCI World Tour de 2014, somente para corredores de equipas UCI ProTeam. As seguintes tabelas são o barómetro de pontuação e os corredores que obtiveram pontos:[8]