Wikipédia:Escolha do artigo em destaque/Crise de 25 de Novembro de 1975

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A seguinte página está preservada como arquivo de uma candidatura para artigo em destaque terminada a 23h55min UTC de 2 de outubro de 2021. De acordo com os argumentos apresentados até a data referida, o artigo não foi eleito como um artigo destacado nem bom. Por favor não modifique a página: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção. Se o artigo não foi eleito destaque, poderá aproveitar algumas das sugestões apresentadas para melhorá-lo e recandidatá-lo após um mês a partir do término da última candidatura.

Crise de 25 de Novembro de 1975

Proponente e argumentação

Indicação para: artigo bom

Usei como fontes para o artigo um capítulo do livro "Dicionário de história de Portugal: o 25 de Abril" da Maria Rezola, e um artigo do periódico Ler História, do ISCTE-IUL, da Raquel Varela, ambas pertencentes ao Instituto de História Contemporânea. Foram as únicas fontes académicas que consegui alcançar digitalmente, porque, infelizmente, outros trabalhos, como este, só podem ser acessados, ou pagando, ou adquirindo o material fisicamente. Dada esta barreira, está incompleto para Artigo Destacado, contudo, creio que está completo para Artigo Bom. --BunnyyHop ^PDD 23h55min de 11 de agosto de 2021 (UTC)[responder]

Período exclusivo de discussão (21 dias): das 23h55min UTC de 11 de agosto de 2021 até às 23h55min UTC de 1 de setembro de 2021

Período de votação (21 dias): das 23h55min UTC de 1 de setembro de 2021 até às 23h55min UTC de 2 de outubro de 2021

Comentários e sugestões

@BunnyyHop: Não consegui ainda ler todo o artigo para que me possa pronunciar sobre ele na sua totalidade, mas estive a lê-lo na diagonal e tenho estado a acompanhar as alterações, pelo que concluo que realizou aqui um excelente trabalho de investigação e de expansão, que aprecio e que eu, no seu lugar, dificilmente teria conseguido fazer! No entanto, não posso deixar de reparar que: por um lado, o artigo passou a depender exclusivamente de duas fontes (as obras de Maria Rezola e de Raquel Varela, que aqui refere) — quando antes havia ainda referências a diversos meios de comunicação (tais como o Expresso, o Observador, a RTP ou o DN), bem como à Infopédia e ao livro O 25 de Novembro e a Democratização Portuguesa (de diversos autores, o primeiro dos quais António Barreto) —; e, por outro, já não há menção nenhuma de muitos dos acontecimentos antecedentes que estavam referidos, por exemplo, nesta versão antiga, pelo que esta secção começa agora com a manifestação de 12 de Novembro e omite tudo o que sucedeu desde o 25 de Abril, que me parece essencial à compreensão da componente política do que aconteceu naquele dia. Por isso, pergunto-lhe o seguinte: tem alguma objecção a que se recupere o conteúdo constante da secção «Contexto histórico» na edição a que fiz referência (não todo, porque parte dele não tem referências a quaisquer fontes, mas a parte que estiver referenciada)? Já agora, aproveito para lhe perguntar ainda outra coisa: como fez para ler online gratuitamente a obra de Maria Rezola? Deve ser pela minha falta de experiência na Wikipédia, mas ainda não descobri onde posso lê-lo também! :-) Muito obrigado! LongLivePortugal (discussão) 22h00min de 24 de agosto de 2021 (UTC)[responder]

Viva, LongLivePortugal!

O uso de sites de meios de comunicação cai quase sempre na categoria de fontes primárias. Neste contexto, sobre acontecimentos históricos, aplica-se a regra de atribuição, explicado bem nesta frase: "[c]omentários editoriais, análises e artigos de opinião, quer sejam escritos pelos editores da publicação (editoriais) ou autores externos (op-eds) são fontes primárias fiáveis para declarações atribuídas a esse editor ou autor, mas raramente são fiáveis para declarações sobre factos". Ou seja: o seu uso dependerá do contexto. As "[f]ontes secundárias produzidas por académicos e veiculadas em publicações académicas", como indica a página sobre FF|, "são escrutinadas e controladas quanto à sua qualidade, sendo, portanto, incutidas de autoridade", e, para uma candidatura a artigo bom, tem de se almejar usar as melhores fontes possíveis.

Concordo também que essas partes são essenciais para a compreensão da componente política deste acontecimento, desde o início da Revolução de 25 de Abril e antes, aliás. Mas este artigo é só sobre este acontecimento/tópico, e as fontes que consultei começaram a falar sobre o 25 de Novembro nos acontecimentos antes da manifestação de 12 de novembro, pelo que nós devemos seguir estas fontes. De qualquer das formas, adicionei uma infocaixa ao artigo sobre a Revolução de 25 de Abril, onde tem hiperligações para outros acontecimentos pertinentes para a compreensão deste período histórico.

Por último, encontrei o capítulo sobre o tema nesta entrada do Repositório do Instituto Politécnico de Lisboa. Em relação à procura, recomendo este artigo da enwiki

BunnyyHop ^PDD 01h02min de 25 de agosto de 2021 (UTC)[responder]

@BunnyyHop: Agradeço as explicações!

No entanto, gostava de pedir só mais alguns esclarecimentos.

Em primeiro lugar, compreendo que os comentários editoriais dos órgãos de comunicação social sejam fontes primárias, e não necessariamente fiáveis quando se tratam de colunas de opinião. E compreendo ainda que as fontes secundárias académicas sejam preferidas por terem uma qualidade superior. Mas os artigos em que eu estava a pensar — refiro-me a este do Expresso, a este da RTP e a este da Infopédia — não me parecem estar escritos em estilo de coluna de opinião, mas sim de reportagem recente sobre um acontecimento histórico. Como tal, isto não os torna fontes secundárias (apesar de não académicas)? E pergunto ainda: a preferência por fontes académicas deve ser exclusiva num artigo bom? Por outras palavras, se eu encontrar nalgum destes textos alguma informação que não esteja ainda na Wikipédia (nem, suponhamos, nos livros de Maria Rezola e de Raquel Varela), posso acrescentá-la com base nestas fontes?

Isto traz-me ao assunto dos antecedentes. Se ambos concordamos que a noção dos acontecimentos anteriores ao 25 de Novembro (pelo menos desde o 25 de Abril) é essencial a que o leitor compreenda adequadamente as implicações políticas do 25 de Novembro, será que devemos omiti-los apenas por os livros de Rezola e de Varela não lhes fazerem referência? É que, em contrapartida, por exemplo, o artigo do Expresso que indiquei dedica cinco parágrafos a acontecimentos anteriores a Novembro de 1975; o da Infopédia parece-me dedicar mais de metade do próprio artigo a isso; e tenho ainda comigo fisicamente o livro O 25 de Novembro e a Democratização Portuguesa, que, apesar de fazer uma análise política de direita sobre aqueles acontecimentos, narra factos (especialmente os antecedentes) que procurei inserir aqui na Wikipédia há alguns meses. Assim sendo, não lhe parece adequado que tenhamos a preocupação de narrar os antecedentes com mais detalhe do que apenas uma infocaixa e que, para tal, nos baseemos em fontes como estas?

Finalmente, agradeço o link para o texto do capítulo! Ainda assim, este mesmo link não deveria constar do texto da referência aqui no artigo? LongLivePortugal (discussão) 16h21min de 25 de agosto de 2021 (UTC)[responder]

Sim, o que é fonte primária ou secundária depende da perspetiva. Uma fonte académica é uma fonte secundária em relação aos acontecimentos, mas pode ser uma fonte primária em relação a uma fonte secundária sobre as fontes secundárias desse tipo. Então as fontes podem ser tanto primárias, secundárias e terciárias, em simultâneo. De qualquer das formas, isto não é o mais importante. Quando disponíveis, por exemplo, publicações académicas revistas por pares e monografias académicas são geralmente as fontes mais fiáveis. O artigo do Expresso (comunicação social, não é uma publicação académica, pelo que não passou por processos académicos de escrutínio) também foi publicado por um jornalista, e não um historiador reconhecido, o que significa que não é uma fonte de qualidade (neste contexto). Noutro contexto, por exemplo, acontecimentos atuais em Portugal, já poderia ser uma fonte fiável. No da RTP a mesma coisa. O da infopédia é quase a mesma coisa: esta fonte terciária é reconhecida por WP:FF por algum tipo de rigor académico e histórico? Talvez seja uma boa altura para abrir um pedido sobre esta fonte na esplanada. Tudo depende do contexto, e a regra geral está em WP:FF/Fonte secundária. Portanto, à pergunta que fez: depende. Pessoalmente, evito ao máximo qualquer coisa que não obedeça à regra geral.

Citação: não lhe parece adequado que tenhamos a preocupação de narrar os antecedentes com mais detalhe do que apenas uma infocaixa e que, para tal, nos baseemos em fontes como estas: sim, se estivesse a escrever um livro :) mas os artigos da Wikipédia têm um tópico ao qual deve obedecer, e este é apenas sobre o 25 de novembro. O que menciona, por exemplo, pode ser útil se mover para o artigo Verão Quente (artigo num mau estado, infelizmente), que abrange o 25 de novembro como um subtópico. A participação de outros editores talvez possa contribuir para retificar este assunto.

Eu tentei adicionar o link usando o parâmetro "capitulourl" mas a predefinição dá erro, e diz que o parâmetro é desconhecido. Se usar apenas o parâmetro url, é feita uma ligação para o nome do livro, sendo que se trata de uma ligação para o capítulo, por isso é que não incluí na referência. --BunnyyHop ^PDD 18h36min de 25 de agosto de 2021 (UTC)[responder]

Aproveito para dar ping ao JMagalhães para avisar sobre a candidatura, pelos comentários pertinentes que fez nas minhas outras candidaturas, se tiver interesse em participar. BunnyyHop ^PDD 18h40min de 25 de agosto de 2021 (UTC)[responder]

Atualmente encontro-me de férias, mas se para a semana me pingar posso ler com atenção. JMagalhães (discussão) 19h05min de 25 de agosto de 2021 (UTC)[responder]

@JMagalhães: --BunnyyHop ^PDD 20h19min de 4 de setembro de 2021 (UTC)[responder]

Ping àqueles que participaram nas minhas três candidaturas a AB anteriores porque o término do prolongamento se avizinha; @El Descamisado, Gremista.32, DarkWerewolf, Chronus, BigLordFlash, Hererightnow, Leandro Drudo, Fabiobarros, Daniel Schröder, UsuárioPar, Maikê e Luiz F. Fritz: --BunnyyHop ^PDD 22h50min de 27 de setembro de 2021 (UTC)[responder]

@BunnyyHop: obrigado pela chamada. Estive observando o verbete e francamente, não creio que esteja suficientemente abrangente. O artigo é inteiramente baseado em fontes de apenas duas escritoras que são notadamente conhecidas por seu posicionamento progressista no espectro político, e a mim, passa a impressão de que apenas uma opinião é sustentada em um artigo sobre um dos eventos mais importante da história portuguesa. Maikê (discussão) 20h45min de 29 de setembro de 2021 (UTC)[responder]

Olá, Maikê! Pelo que entendi, o problema é que a análise histórica não é abrangente o suficiente por usar apenas duas fontes. Tenho duas coisas a apontar: a qualidade das fontes e a menção de pontos de vista. Os trabalhos são diferentes, mas ambos são de altíssima qualidade (conforme as políticas): a primeira faz parte de um livro sobre a história de Portugal, com peer review, e o outro faz parte de um periódico com arbitragem científica de uma importante universidade de Portugal. O viés pessoal não tem peso e não determina a confiabilidade de uma fonte, e sim como é publicada (não seriam fiáveis se tivessem sido publicadas num blog); pelo que não concordo com esta objeção (por não ter respaldo nas políticas de FF), e, como expus acima, não encontrei mais pesquisa académica sobre o tópico, pelo que não houve "cherrypicking" de fontes, como se possa subentender.

Em relação a que "apenas uma opinião é sustentada": decorrendo do ponto anterior, não é por apenas haver duas fontes que não sejam expostas várias opiniões. Vejamos, por exemplo, as várias citações a figuras importantes no processo, como Ramalho Eanes, Vasco Gonçalves, Mário Soares, Álvaro Cunhal, entre outros. No artigo, é também incluída (em fonte secundária) Manuela Cruzeiro e o artigo investigativo que fez para o Centro de Documentação 25 de Abril (Universidade de Coimbra) em várias instâncias. Em relação às divergências sobre a posição do Partido Comunista, é mencionado, logo no início que é "objeto de muita controvérsia" e é exposta a opinião de Mário Soares logo a seguir, por exemplo. Mais à frente, é citada a posição de Mário Soares e Freitas do Amaral em contraste com a de Vasco Gonçalves, Varela Gomes, Álvaro Cunhal, etc.

O artigo está insuficiente para AD, certamente, mas para AB abrange todos os aspetos importantes do tópico: o contexto, os acontecimentos, e a análise histórica. A parte da análise histórica é abrangente, mas não é completa: nem tem de ser, neste caso, por a candidatura ser para AB e não para AD. Nesta não são só mencionadas posições académicas, como as posições das figuras políticas (conforme mencionei em cima). Peço-lhe que faça uma análise mais ponderada sobre essa parte do artigo. Cumps. --BunnyyHop ^PDD 21h37min de 29 de setembro de 2021 (UTC)[responder]

Artigo bom (critérios)

Juan90264 (Disc.) 06h31min de 22 de setembro de 2021 (UTC) (Parabéns! O artigo se encontra bem referenciado e organizado sobre o tal assunto.)[responder]
Daniel Schröder ^📩 00h35min de 28 de setembro de 2021 (UTC) Excelente trabalho![responder]
BigLordFlash^msg 13h12min de 29 de setembro de 2021 (UTC) Parabéns pelo excelente trabalho![responder]
El Descamisado (discussão) 12h19min de 30 de setembro de 2021 (UTC) - Cumpre os critérios. Amplo e sustentado em fontes acadêmicas fiáveis.[responder]

Artigo de qualidade 4 ou inferior (critérios)

~~Maikê (discussão) 20h46min de 29 de setembro de 2021 (UTC) justificativa acima.~~[responder]

A votação para artigo em destaque acima está preservada como um arquivo. Por favor não a modifique: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção.