Wikipédia:Esplanada/propostas/O livro de estilo e as seções padrão de um artigo wikipédico. (16mar2012)

O livro de estilo e as seções padrão de um artigo wikipédico. (16mar2012)

Lendo o final desta discussão (que bom que o uso das predefinições {{Ver também}}, {{Ligações externas}} e {{Bibliografia}} foi substituído pelo texto simples! ), percebi que no final dela o usuário EuTuga aproveitou para atualizar a redação do livro de estilo. Bacana!

Daí fui ver o livro e acabei me deparando com outra coisa: a disposição das seções padrão de um artigo está estipulada segundo uma sequência lógica que, a meu ver, não ficou tão boa. O livro de estilo está assim:

  1. Ver também
  2. Notas
  3. Referências
  4. Bibliografia
  5. Ligações externas

Eu vejo aí dois problemas. O primeiro é que, se uma nota de rodapé é inserida num artigo, é de se esperar que ela fique no rodapé[nota 1], não acima de seções tais como "Referências", "Bibliografia" e "Ligações externas"!

O segundo problema é que as bibliografias deveriam ficar no final (acima apenas das notas de rodapé).

Veja bem: de modo geral, quem acessa a Wikipédia está à procura de informações rápidas, porque a enciclopédia (ainda mais a enciclopédia eletrônica, como é o caso da Wikipédia) reúne informações em um artigo, o que facilita a vida de quem teria que ficar pesquisando informações em um monte de lugares. Por isto, o leitor que acessa a Wikipédia lê o artigo (às vezes lê só o começo) e já vai embora, satisfeito. Se este leitor por acaso se interessar pelo assunto, durante a leitura ele vai dar uma espiada na seção "Ver também", até mesmo para entender o significado de uma ou outra palavra que ele desconheça e esteja com um "azulzinho" (ligação para outro artigo). Geralmente o leitor deixa a página do artigo aberta, clica com o botão direito do mouse sobre o azulzinho e abre o link em outra aba ou janela, só para ler um pouco do outro artigo e compreender um conceito que complementa o texto do artigo que ele abriu anteriormente.

Se depois disto o leitor resolver verificar a integridade do que foi escrito no artigo, ele vai dar uma espiada nas referências (já que foi principalmente no texto das referências que os autores se basearam para construir o texto do artigo).

Se após isto o leitor quiser saber ainda mais, ele vai clicar nas ligações externas, porque cada ligação externa traz uma informação complementar que é mais fácil de se obter do que por meio de livros impressos (é melhor clicar nas ligações externas do que ficar indo em bibliotecas ou comprando livros, por exemplo).

Somente aqueles poucos leitores que de fato quiserem se aprofundar bastante no assunto irão buscar um conteúdo mais especializado, mais específico e aprofundado (e por isto se darão o trabalho de pesquisar bibliografias: comprar livros, pegar livros em bibliotecas, tomar livros emprestados com colegas, professores etc.).

 Diante do exposto, acredito que a conclusão inevitável é a de que uma ordenação mais adequada para as seções padrão dos artigos seja esta:

  1. Ver também (o leitor vai lendo o artigo e, ao chegar no final dele, depara-se com uma informação complementar que ele pode rapidamente acessar, sem precisar sair da Wikipédia)
  2. Referências (após ler o artigo, e talvez artigos relacionados que o complementam, o leitor retorna curioso ao artigo de origem, e então tem acesso aos textos que serviram de base para a construção do artigo que ele leu)
  3. Ligações externas (informações complementares que o leitor pode obter sem precisar sair de casa ou da internet, sem precisar comprar livros ou tomá-los emprestados)
  4. Bibliografia (informação especializada que está fora da internet, que só despertará interesse daqueles poucos leitores que quiserem aprofundar-se bastante, que aceitarem dar-se o trabalho de comprarem livros especializados/específicos, tomarem livros emprestados em bibliotecas etc.)
  5. Notas (comentários que são inseridos no rodapé justamente porque tratam-se de notas de... rodapé!)

Outra forma de interpretação intuitiva deste conceito:

  1. Nível 1 de interesse e compreensão (superficial): o leitor se satisfaz com o que está escrito no corpo do artigo (parte do pressuposto de que tudo que está ali é verdade mesmo).
  2. Nível 2 de interesse e compreensão (menos superficial, ou "conhecimento horizontal"): durante a leitura do artigo, poderão surgir palavras e conceitos relacionados que deixarão o leitor pensativo e o induzirão a naturalmente acessar a sessão "ver também", após o término da leitura do artigo, ou mesmo antes disto.
  3. Nível 3 de interesse e compreensão (ainda menos superficial, mas ainda "conhecimento horizontal"): o leitor começa a sentir necessidade de confirmar a veracidade das informações do artigo que leu, para que este conhecimento crie consistência, dentro de sua cabeça, e ele sinta firmeza naquilo que leu e segurança ao falar para os outros a respeito daquele tema.
  4. Nível 4 de interesse e compreensão (conhecimento vertical): o leitor resolve sair do plano horizontal e aprofundar-se no assunto, porém não quer perder tempo com longas pesquisas bibliográficas: prefere clicar nos links das "ligações externas" e ver o que aqueles websites dizem sobre o tema.
  5. Nível 5 de interesse e compreensão (conhecimento vertical aprofundado): o leitor resolve tornar-se "expert" no assunto. Ele agora está disposto a comprar livros específicos e/ou especializados, ir em bibliotecas ou pegar livros emprestados com colegas, professores etc., para complementar os conhecimentos previamente adquiridos.

Não gosto de escrever textos muito longos, como este, mas sempre acabo fazendo isto, por querer sempre tentar tornar os meus argumentos e outros tipos de texto bem didáticos, bem fáceis de se entender. Existe uma lógica relacionada com esta nova ordem que estou propondo, e para elaborar esta ordem eu procurei imaginar como é que a maioria dos leitores age, quando acessa a Wikipédia. Isto é importante porque o layout da informação deve ser elaborado de modo que a leitura flua da maneira mais natural possível: quanto mais o layout da informação for fiel ao comportamento dos leitores, quanto mais este layout estiver em harmonia com as vontades dos leitores e a sequência de raciocínio deles, mais eficiente este layout será para levar os leitores mais rápida e eficazmente à informação que interessa a cada um deles. Sampayu msg 04h46min de 16 de março de 2012 (UTC)[responder]

  1. No contexto da Wikipédia, uma nota de rodapé é uma anotação colocada no final da página de um artigo.


Repare que as notas não correspondem apontadores para exploração vertical ou horizontal (empregando os seus termos). São informações complementares ao corpo do artigo, separadas para não perder clareza na exposição principal. Para mim, seria confuso encontrar essas notas depois de secções que apontam outros recursos para aprofundar o tema. Mesmo na imprensa escrita, a bibliografia é colocada depois das notas, quer seja no rodapé de cada página, quer seja em conjunto no final dos capítulos ou do livro.
Parece-me que a atual estrutura cumpre melhor o raciocínio que expôs: primeiro o conteúdo do artigo, depois complementos ao conteúdo, seguido de fontes e de apontadores para ir mais longe, como bibliografia e ligações externas).
Tem razão ao apontar a incoerência nos textos que indicam que as notas de rodapé ficam no final da página - deveria-se antes dizer que ficam no final do corpo do artigo, ao semelhante. --DReispt msg 08h57min de 16 de março de 2012 (UTC)[responder]
E aí vem um problema q teve na atualização desse LE. Teve uma longa discussão em 2010 q não deveria ter uma ordem fixa no VT e REF. Uma discussão em 2011 q basicamente não se discutiu a ordem em si, só no final q fez a alteração e teve apenas um apoio, mas ninguém se manifestou, e mesmo assim foi considerado q isso está valendo. É um erro. Mudanças em recomendações precisam de mais apoio, esse caso só teve 1 apoio e mais nada, não teve discussão antes sobre a ordem, e desrespeitou um consenso anterior. Pra já, já pediria alterar o LE para aplicar o consenso de 2010, e ignorar a imposição de uma ordem fixa num consenso em 2011 q não teve.
Mts pessoas usam a bibliografia como ref, então Biblio está bem próximo de referências gerais, a ordem então devia ser REF - Biblio. Os sites da LE raramente são refs, então não precisam ficar próximos, podendo ficar depois da Biblio. A ordem lógica é REF-Biblio-LE.
Pra VT x REF, a longa discussão de 2010 deixou claro q não há consenso sobre qual deve vir antes. E esse consenso deve ser mantido. Há bons argumentos para VT vir antes, e bons para REF vir antes.
Rjclaudio msg 12h27min de 16 de março de 2012 (UTC)[responder]
Para mim é estranho que as notas de rodapé não fiquem no rodapé da página (todo texto de nota de rodapé possui uma seta que leva o leitor de volta para o ponto do artigo em que ele havia parado, então ele não vai se perder por conta deste posicionamento das notas). Mas o argumento do DReispt é interessante e faz sentido (as notas realmente são um "pedaço" do artigo, colocado à parte apenas para dar mais eficiência à leitura. Não se tratam de complementos horizontais ou verticais). Só que aí, seguindo esta lógica do DReispt, seria o caso de manter as notas de rodapé logo abaixo do artigo (no rodapé do artigo), ou seja, acima de todo o restante: "ver também", "referências", "bibliografia" etc. E este conceito precisa ser bem esclarecido no artigo específico e no livro de estilo (que inclusive está desatualizado. Reparei que ele afirma que se a predefinição {{referências}} não for usada, as notas de rodapé não aparecerão. Se isto fosse verdade, eu não teria conseguido inserir aquela nota de rodapé que pus ali em cima. ).Sampayu msg 14h23min de 16 de março de 2012 (UTC)[responder]
Sobre o que o RJClaudio comentou, discordo que a ordem lógica seja REF-Biblio-LE, pelas razões já expostas no meu texto inicial. Justamente porque as Biblio são uma leitura mais específica e/ou aprofundada (e mais difícil de se obter) que as LE, na prática as Biblio são o último tipo de informação a ser consultado, de cima para baixo. Sampayu msg 14h39min de 16 de março de 2012 (UTC)[responder]
Vi que o Rjcláudio já fez menção a ela... De início, considero necessário que a seção "Referências" venha após a "Notas", pois nesta última pode haver referências, não fazendo sentido então que essas referências que embasam as notas sejam listadas antes destas. Braswiki (discussão) 18h43min de 16 de março de 2012 (UTC)[responder]
Não sei quanto aos demais, mas os argumentos do DReispt (a respeito do posicionamento das notas de rodapé no final do artigo, não da página) acabaram me convencendo. Deixo, portanto, registrada a proposta de que se modifique a redação do artigo específico e do livro de estilo.
Em relação aos demais elementos, resolvi fazer uma pesquisa de campo: pedi para oito dos meus colegas de trabalho e seis dos meus colegas de faculdade (nenhum deles é colaborador da Wikipédia) lerem alguns artigos e me dizerem como se sentiram e como preferiam que os elementos fossem posicionados. De antemão, afirmei que o único elemento que não poderia mudar de lugar seria o elemento "Notas". O resultado foi que 1 preferiu a sequência NRBLV, 2 preferiram a sequência NVRBL, 2 preferiram a sequência NRVBL e 9 disseram que o artigo ficaria melhor estruturado se estivesse assim:
  1. Notas
  2. Referências
  3. Ver também
  4. Ligações externas
  5. Bibliografia
Em números:
Sequência Frequência percentual
NRBLV 7,14%
NVRBL 14,18%
NRVBL 14,18%
NRVLB 64,28%
Os meus colegas apresentaram-me bons argumentos (tanto que acabei aderindo àquela sequência que é diferente da que eu inicialmente propus). Discutir o assunto ao vivo, conversando pessoalmente com outras pessoas, foi definitivamente melhor (mais fácil, mais dinâmico etc.) do que conversar por texto, como aqui temos que fazer.
Como resultado de toda a argumentação que ocorreu (e tendo em vista que nós, enquanto editores, devemos nos preocupar com a adequação estética e formal dos artigos às necessidades de quem apenas consulta e lê os artigos), acabei aderindo à opinião daquela maioria e concordando com a estrutura NRVLB. Não que isto tenha que ser algo fixo, imutável, porque cada texto é diferente e pode requerer alguma forma diferente de se posicionar aqueles elementos pós-texto (e, neste sentido, acho bastante salutar que o Livro de Estilo continue apresentando aquela sequência de elementos apenas como uma recomendação de uso, ou seja, algo não obrigatório). Mas acredito que se eu adotar a sequência NRVLB, vou atingir aquele meu objetivo inicial, de tornar a leitura do artigo wikipédico mais agradável e ajudar o leitor a ler o artigo e fazer aquelas consultas com mais fluidez, segundo uma lógica mais próxima das reais necessidades de quem está lendo.
Sampayu msg 01h26min de 18 de março de 2012 (UTC)[responder]
A única coisa q fica variável é o que já era variável antes: VT x REF-Biblio.
As notas então terão lugar fixo, antes das seções padrão e logo depois do artigo?
Em todo canto q eu vejo, LE é sempre no final, então esse é o padrão que adotamos, e foi esse o decidido na última discussão. Sobre a Bibliografia ficar depois de LE, só o Sampayu apoia isso, até termos mais opiniões vale o consenso anterior.
Rjclaudio msg 02h14min de 18 de março de 2012 (UTC)[responder]
Como já comentei, não vejo como Notas ser depois de Referências, pois pode haver referências nas notas, como em Dilma Rousseff. Braswiki (discussão) 02h39min de 18 de março de 2012 (UTC)[responder]
Uma sugestão: porque não juntar as Notas e as Referências? Muitas vezes, as referências deveriam conter pequenos extractos do texto, quando ele de modo nenhum está disponível na Internet. Esses pequenos extractos não têm de cobrir tudo o que é afirmado no nosso verbete a propósito, pois basta que tão-só em parte fundamentem tais afirmações para já serem um forte indício (junto com, por exemplo, o ISBN de um livro), para o leitor, de que a informação é verificável. Eu prefiro que Notas e Referências venham logo a seguir ao texto, pois de certo modo também são parte dele. Depois tem interesse que a seguir venha a Bibliografia, por isto: por uma questão de economia, eu posso me referir nas Notas e Referências aos autores como, por exemplo, Mattoso (1986), Borges Coelho (2012), Saraiva (1990), e depois, na Bibliografia, já referir de modo completo essas respectivas obras. Assim, escuso de estar a fazer, a cada Nota ou Referência, uma espécie de "tratado". Jorge alo (discussão) 15h00min de 18 de março de 2012 (UTC)[responder]
Concordo. Por isso q na discussão de 2010 as Notas+Refs+Biblio ficaram juntas. Uma leva a outra. Algumas vezes as Notas e Refs estão dentro de uma mesma seção: "Notas e Referências". Um ponto importante é se a Bibliografia é uma lista de livros usados como referência (como uma "referências gerais"), ou uma lista de livros para se aprofundar no assunto. Se for referências gerais, está mais próximo da seção Refs. Se for Leitura adicional aí está mais próximo das Ligações externas e não é necessário estar junto das Refs. Rjclaudio msg 15h21min de 18 de março de 2012 (UTC)[responder]
Já agora, quando tenho ligações externas que posso usar quer nas Notas e Referências (textos, por exemplo, a que é possível lincar por página) quer na Bibliografia, linco-as logo. E é por isso que muitas vezes nem ponho Bibliografia nenhuma. Por exemplo, cito três livros nas Referências e só uma vez cada um. Então ponho logo todos os dados de «citação» aos três livros e, no fundo, nas Referências, já está contida a Bibliografia. Portanto, para que é que hei-de estar a repeti-la, de novo, numa secção própria de Bibliografia? Se tiver obras a acrescentar, no futuro, que já não precise de usar como Referências, então posso criar mas é um item intitulado «Outra Bibliografia», ou «Bibliografia complementar». O que me fica para uma possível secção de Ligações Externas? Apenas textos que não sejam livros. Mas posso unificar de novo tudo numa secção «Bibliografia complementar e outros textos, disponíveis na Net». É claro que isto não tem que ser todas as vezes assim, mas acho que não é má disposição em muitos casos. Jorge alo (discussão) 15h26min de 18 de março de 2012 (UTC)[responder]
Para acabar, acho que o «Ver também», nestes últimos casos, que geralmente correspondem a verbetes pequenos, realmente não ficará mal no meio, até para ver se esta secção efectivamente passa a conter o que na verdade interessa "ver também» a propósito do tema, aqui na Wikipédia, e deixa de ser um "amontoado" de informação heteróclita como frequentemente acontece. Nos primeiros casos, a seguir a «Notas e Referências» e à «Bibliografia» própria do verbete, pode vir o «Ver também» e, depois, um item «Bibliografia e outros textos complementares, disponíveis na Net». Mas estes textos (verificáveis e fiáveis) devem ser de desenvolvimento, e não meras repetições em parte ou no todo do material já contido no verbete. Jorge alo (discussão) 15h44min de 18 de março de 2012 (UTC)[responder]
A designação da última secção é que é um bocado um busílis, pois, para que se perceba bem que esta segunda "dose" de bibliografia é complementar, a melhor expressão seria mesmo «Bibliografia complementar e outros textos, disponíveis na Net». Agora o que seria bom é que no Livro de Estilo houvesse uma referência a que estes textos são mesmo de «desenvolvimento» do tema, e não para fazer "publicidade" ou promoção ao site ou blogue A ou B. Acho que é mais que útil distinguir entre a bibliografia usada no verbete e outra bibliografia, de desenvolvimento, pois já vi muitos verbetes onde vem indicada bibliografia que não foi lida pelos nossos editores (aliás, tal bibliografia complementar, a que não foi lida pelo editor que criou o verbete, só deve ser referida quando provenha de fonte reputada). Jorge alo (discussão) 15h15min de 19 de março de 2012 (UTC)[responder]

O uso das notas é bem útil quando se quer apontar várias vezes para uma mesma referência. Caso contrário, seria necessário indicar a mesma referência várias vezes, repetir o (às vezes extenso) texto que faz menção à obra de referência, só para poder mencionar que este trecho foi tirado da página X daquela obra de referência, que aquele outro trecho foi tirado da página Y daquela mesma obra de referência etc. Enfim: seria muito trabalho e muita repetição desnecessária. Vide, por exemplo, o que tive que fazer no artigo conjunto vazio, para não ter que escrever quatro vezes tudo o que escrevi na primeira referência que incluí para o livro do LIPSCHUTZ1.

Mas, para fazer bom uso desses elementos, é preciso conhecer a função de cada um, ter cuidado para não confundir Notas, Referências, Citações e Bibliografia:

  • As notas são comentários adicionais (têm função de apêndice), que complementam ou tecem um comentário a respeito de determinado trecho do texto.
  • As referências apontam para as obras que o wikipedista/editor leu (obras nas quais o wikipedista/editor se baseou) para elaborar o texto do artigo. Ou ainda as obras das quais o wikipedista extraiu citações.
  • As citações são trechos retirados diretamente daquelas obras de referência, são transcrições (cópias) de trechos de obras, e por isto devem vir entre aspas, ou de alguma outra forma destacadas do corpo do texto do artigo.
  • As bibliografias são obras que, embora não tenham sido usadas diretamente nas citações e referências, contêm textos especializados que ampliam ou aprofundam o conhecimento no assunto. Via de regra, aqui na Wikipédia2 as bibliografias são fontes primárias (livros) que não tenham sido usadas diretamente na elaboração do artigo.

Estes conceitos foram extraídos do nosso próprio livro de estilo e eu tenho me esforçado para manter aqueles conceitos na cabeça. Por que eu os mencionei aqui? Porque estou com a impressão de que alguns de vocês estão confundindo aqueles conceitos, principalmente quando utilizam a palavra "citar". Sei lá, achei prudente escrever o resumo aí em cima, só para ter certeza de que todos estamos dialogando com base em conceitos que todos entendemos da mesma forma.

Mas, retomando: no momento, o que tem sido objeto de dúvida não tem sido (no meu caso) as definições daqueles elementos, mas sim onde posicioná-los. Só que agora estou com a impressão de que não se vai chegar a um consenso, e daí continuarão valendo aquele consenso de 2010 e a modificação que passou a vigorar após o "consenso" de 2011...  

1 Alternativamente, eu poderia ter citado (transcrito, entre aspas) cada um daqueles trechos do livro do LIPSCHUTZ. Mas isto empobrece e limita o processo criativo do wikipedista, e pode incorrer em algum problema de direito autoral. No Brasil, a legislação sobre direitos autorais permite a transcrição (inclusive total) de obras, quando isto é feito para fins educacionais. Por isto, eu, brasileiro que sou, posso transcrever um livro inteiro aqui, se eu quiser, porque não é ilegal. Mas o problema disto é que esta autorização legal aplica-se apenas aos cidadãos brasileiros (e àqueles que estiverem no Brasil, portanto sujeitando-se às leis do Estado brasileiro): pode não existir em outros países lusófonos. Daí, se me vem um caboverdiano, um português ou outro lusófono, e edita o texto que inseri naquele artigo, de repente, no país dele, isto pode configurar violação de direito autoral. Portanto, para evitar estas questões legais, é preferível que cada wikipedista leia a(s) obra(s) de referência e, com base no que entendeu dela(s), elabore seu próprio texto, para incluí-lo no artigo, ao invés de ficar transcrevendo trechos de livros.

2 Na prática, toda e qualquer "obra" (escrita, filmográfica, sonora, audiovisual...) a respeito do tema tratado por um artigo é parte da "bibliografia" daquele artigo, já que uma bibliografia é o catálogo das obras de um autor ou de um ramo de saber humano (repare no uso da palavra "obra": ampla, abrangente e genérica). Porém, como na Wikipédia uma parte da bibliografia é usada em citações e referências, acaba-se relegando à seção "bibliografia" apenas aquilo que não aparece naquelas seções, tampouco nas "ligações externas". Na Wikipédia, a seção "bibliografia" tem essa concepção mais restritiva, que pega o que "restou" de bibliografia que não foi mencionada antes. Geralmente acabamos usando a seção "Bibliografia" para mencionarmos textos mais especializados. Se a comunidade da Wikipédia decidir adotar a seção "Bibliografia" segundo o seu conceito formal (que é mais abrangente, porque engloba tudo), aí as seções "referências" e "ligações externas", e virtualmente tudo quanto é obra que tratar do mesmo tema do artigo (independentemente de ter sido ou não ter sido usada na construção e/ou melhoria do artigo), tudo isso deverá ser incluído dentro de uma seção intitulada "Bibliografia". Em outras palavras: seria criada a seção "Bibliografia", e, dentro dela, incluídas a subseção "referências", a subseção "ligações externas", e uma menção para cada uma das obras (geralmente, mas não exclusivamente, escritas) que, embora não tenham sido usadas na elaboração do artigo, podem ser consultadas para ampliação ou aprofundamento de conhecimentos a respeito do tema nele abordado.Sampayu msg 18h33min de 25 de março de 2012 (UTC)[responder]

Árvore genealógica faz parte do artigo. Ou ao menos poderia fazer, uma seção "Família" com a árvore e algum texto básico. Ficaria então antes das seções padrão finais.
Caixa de sucessão está bem próximo de navbox pelo q fica junto delas, mas (logo) acima delas por questão de layout. Aproveito para propor uma predef similar a {{bloco de navegação}} para as caixas de sucessão, tem alguns artigos q essa parte é maior q mts das seções de texto.
Rjclaudio msg 23h09min de 10 de abril de 2012 (UTC)[responder]
Não sei, acho que as árvores são um auxiliar de leitura, facilita ver toda a família agrupada em artigos em que estas relações são bem complexas (como no caso de Ptolemeu Fiscon, que pegou irmã e sobrinha), mas não devem fazer parte do texto, porque muitas vezes a árvore é montada com base em referências que estão em outros artigos, ou com base em extrapolações (no caso deste Ptolemeu, tem alguns historiadores que propõem que não houve dois "Neos Filopator", mas apenas um). Albmont (discussão) 12h24min de 11 de abril de 2012 (UTC)[responder]
A estrutura básica (e mais lógica) de um artigo consiste em uma parte introdutória (que apresenta o conteúdo), um desenvolvimento (que discorre sobre o tema do artigo) e uma conclusão (que apresenta considerações finais e "encerra" o assunto, nem sempre o encerrando de fato, mas eventualmente/desejosamente apresentando leituras complementares para ele, que levam o leitor a se aprofundar no assunto ou aprender sobre temas e assuntos correlacionados, paralelos). Por conta disto, é natural que seja inserido no corpo do artigo o conteúdo que discorre diretamente sobre o mesmo, e que no final do artigo seja inserida uma sequência de objetos (ligações internas, ligações externas, bibliografias, quadros de projetos etc.) que gradualmente "conduzam" o leitor para fora do artigo, em direção a outras fontes de informação.
Seguindo esta lógica, eu coloco no final do artigo aquelas tabelas e quadros gerais que servem de menu de acesso aos artigos relacionados que se encontram dentro de um mesmo projeto ou tema (ou que fazem parte de uma área maior do conhecimento, como "Ciências exatas", "Ciências naturais" ou, mais abrangentemente, "Ciências"), porque, no caso, eles são as tais "outras fontes de informação", não faria sentido incluí-los diretamente dentro do corpo do texto (muito menos na introdução ou no desenvolvimento).
Ainda seguindo esta lógica, é evidente que, de modo geral, árvores genealógicas devem constar no corpo do artigo, já que não são informações complementares, mas sim parte da informação que o artigo transmite sobre o tema. Mas há exceções, e é por isto que é importante o editor saber analisar o contexto. Se ele for usar a árvore genealógica (ou qualquer outro conteúdo visual ou audiovisual) apenas para complementar a informação do artigo (a árvore genealógica tiver apenas caráter acessório e secundário, não sendo importante para o desenvolvimento do texto que consta no corpo do artigo), então é o caso de colocar a árvore genealógica à parte, como um anexo ou outro tipo de complemento do artigo. Mas, como de maneira geral as árvores genealógicas são usadas como uma forma visual de informação que possui mesma finalidade daquela que consta no texto do corpo do artigo, de maneira geral faz mais sentido que elas fiquem no corpo do artigo mesmo.
Sanada esta questão do conteúdo, resta a questão da forma (o aspecto estético): e se a árvore for muito "larga" (grande extensão horizontal) ou muito "alta" (grande extensão vertical)? Neste caso, pode-se emoldurá-la (com a variável thumb após o pipe) ou redimensioná-la (com a variável %px após o pipe, em que % é o tamanho em que a figura será exibida, em pixels). Enfim, não chego a ver um problema, nessa questão das árvores genealógicas. Basta o editor se perguntar a finalidade da árvore genealógica que ele inseriu no artigo, e daí decidir onde e como posicioná-la.Sampayu msg 19h08min de 7 de maio de 2012 (UTC)[responder]