Winnie Bueno

Pesquisadora e ativista brasileira

Winnie de Campos Bueno (Rio Grande do Sul, 1988) é uma pesquisadora e ativista antirracista brasileira.

Winnie Bueno
Nascimento 1988 (36 anos)
Rio Grande do Sul
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação ativista, académica

Biografia editar

Nascida no estado do Rio Grande do Sul, Winnie foi batizada com este nome em homenagem à Winnie Mandela.[1] Desde sua juventude, com a companhia da mãe, Sandrali, e irmã, Winnie teve contato com o movimento negro no Rio Grande do Sul, onde recebeu educação racial e feminista.[1][2]

Winnie é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), mestre em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e mestranda em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pesquisando em seu mestrado e doutorado a obra da socióloga Patricia Hill Collins.[1][3][4]

Em 2018, em seu twitter publicou a ideia de uma rede de doações de livros para pessoas negras, batizado então de "Tinder dos livros", o projeto se tornou a WinnieTeca, plataforma apoiada pelo próprio Twitter e Geledés, com divulgadores como Emicida, Patricia Pillar e Paola Carosella,[3][5][6] que em 2020 cedeu sua conta no Twitter para que Winnie falasse sobre gênero e raça em seu perfil.[7]

Além da atuação na WinnieTeca, Winnie ensina sobre gênero e combate ao racismo em seus cursos, entre seus alunos está Danilo Avelar, que buscou contato com Winnie após protagonizar um caso de racismo.[8][9]

Obras editar

  • BUENO, Winnie (2020). Imagens de Controle: um Conceito do Pensamento de Patricia Hill Collins. Brasil: Zouk. 176 páginas. ISBN 978-8580490961 
  • BUENO, Winnie (2017). Tem saída? Ensaios críticos sobre o Brasil. Brasil: Zouk. 248 páginas. ISBN 978-8580490589 

Referências

  1. a b c Vila Nova, Daniel (30 de setembro de 2020). «A menina que doava livros». Revista Gama. Consultado em 2 de março de 2022. Cópia arquivada em 9 de maio de 2021 
  2. Souza, Fábia (8 de novembro de 2021). «Winnie Bueno ecoa: #leiamulheres #leiamulheresnegras». Estadão. Consultado em 2 de março de 2022. Cópia arquivada em 25 de novembro de 2021 
  3. a b Rozário, Mayara (23 de dezembro de 2019). «A rede leitora e antirracista de Winnie Bueno». Revista TRIP. Consultado em 2 de março de 2022. Cópia arquivada em 24 de dezembro de 2019 
  4. Vieira, Kauê (18 de novembro de 2019). «Winnie Bueno criou o 'Tinder dos Livros' para democratizar leitura entre negros». Hypeness. Consultado em 2 de março de 2022. Cópia arquivada em 21 de novembro de 2019 
  5. Verenicz, Marina (28 de dezembro de 2020). «Esta jovem criou, pelo Twitter, ação de doação de livros para negros». Você S/A. Consultado em 2 de março de 2022. Cópia arquivada em 14 de maio de 2020 
  6. Galvani, Giovanna (20 de novembro de 2019). «'Tinder dos livros' conecta leitores negros a doadores e mobiliza mais de mil títulos». Carta Capital. Consultado em 2 de março de 2022. Cópia arquivada em 20 de novembro de 2019 
  7. «Paola Carosella cede Twitter para Winnie Bueno falar sobre gênero e raça». Diário de Pernambuco. 5 de junho de 2020. Consultado em 2 de março de 2022. Cópia arquivada em 15 de junho de 2020 
  8. «Danilo Avelar diz que combate a racismo virou causa e sonha em ficar no Corinthians». Os Donos da Bola Band. 23 de setembro de 2021. Consultado em 2 de março de 2022. Cópia arquivada em 23 de setembro de 2021 
  9. «Danilo Avelar vai ao Museu do Futebol e visita exposição antirracista: 'Aprendi muita coisa'». Lance!. 6 de novembro de 2021. Consultado em 2 de março de 2022. Cópia arquivada em 2 de março de 2022 

Ligações externas editar