Adriana Carranca

jornalista brasileira

Adriana Carranca e O Globo.[1][2] Especialista em cobertura internacional,[3] foi enviada especial no Haiti,[4] na Síria,[5] no Paquistão,[6] no Afeganistão,[7] no Iraque,[8] no Irã,[9] no Egito,[10] na Indonésia,[11] nos territórios palestinos,[12] na República Democrática do Congo,[13] no Sudão do Sul[14] e em Uganda.[15] Foi considerada em 2016 uma das dez jornalistas brasileiras mais admiradas.[16] É co-fundadora e diretora da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo.[17]

Adriana Carranca
Adriana Carranca
Nascimento Santos
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação repórter, escritora, romancista, jornalista
Prêmios

Formou-se em Comunicação Social na Universidade Católica de Santos. É mestra em Políticas Sociais e Desenvolvimento pela London School of Economics.[18] Antes de entrar no Estadão, trabalhou na TV Tribuna e na Veja SP.[19] Publicou artigos em Foreign Policy[20][21] e Slate (edição francesa).[22]

Em 19 de novembro de 2015, foi entrevistada do programa Roda Viva.[23][24]

Em 2016, Carranca foi agraciada com o Troféu Mulher Imprensa, que homenageia as jornalistas brasileiras que mais se destacaram em determinado ano.[25] Em 2014, recebeu o Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, na categoria "Cobertura internacional";[26] no ano anterior, recebeu o "Grande Prêmio" da mesma cerimônia, por suas reportagens sobre a Guerra do Afeganistão.[27] Em 2015, recebeu o Prêmio O Globo de melhor reportagem.[28] Foi finalista do Prêmio Esso, em 2014, por uma série de reportagens sobre guerras na África.[29]

Por sua atividade como escritora, foi agraciada com o Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (2016),[30] além de ser duas vezes finalista do Prêmio Jabuti (2016 e 2011).[31][32]

Desde 2017, Adriana vive na cidade de New York, nos EUA e concluiu seu mestrado em jornalismo pela Columbia University em Maio/2018. Foi agraciada com o prêmio Overseas Press Club[33] e com um "fellowship", onde passou a trabalhar como pesquisadora para a universidade no projeto Global Migration[34]. Durante esse período publicou matérias em mídias renomadas como The Atlantic[35] e The New York Times[36].

Livros editar

Prêmios editar

  • Troféu Mulher Imprensa, categoria “Correspondente brasileira”, 2016[42]
  • Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, nas categorias “Melhor livro informativo” e “Escritora revelação” por Malala, a menina que queria ir para a escola, 2016[30]
  • Prêmio O Globo, por "Sexo forte no front contra o Estado Islâmico",[43] O Globo, categoria especial, 2015[28]
  • Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, por "Sudão do Sul: a guerra esquecida",[14] O Estado de São Paulo, categoria "Cobertura internacional", 2014[27]
  • Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo, "Grande Prêmio", 2013[44]

Referências

  1. «Adriana Carranca». Adriana Carranca. Consultado em 6 de fevereiro de 2017 
  2. Carranca, Adriana. «Adriana Carranca - O Globo». O Globo. Consultado em 6 de fevereiro de 2017 
  3. «A jornalista Adriana Carranca, especialista em cobertura de conflitos, foi a convidada do Roda Viva Internacional desta quinta | VEJA.com». VEJA.com. 19 de novembro de 2015 
  4. «Cobertura de desastres naturais: tragédia no Haiti». 5º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. 30 de julho de 2010. Consultado em 6 de fevereiro de 2017 
  5. «Em Pauta ZH recebe a jornalista Adriana Carranca». ZH 2014 
  6. Programa do Jô | Adriana Carranca fala sobre o livro “Malala – A Menina Que Queria Ir Pra Escola“ | Globo Play, consultado em 6 de fevereiro de 2017 
  7. «"O Afeganistão é o lugar mais perigoso que já estive", diz a jornalista Adriana Carranca». Portal IMPRENSA - Notícias, Jornalismo, Comunicação (em inglês) 
  8. «Iraque, um país arrasado e três estados». O Globo. 28 de setembro de 2015 
  9. Paulo, O Estado de S. «Jornalista Adriana Carranca, indicada ao prêmio Jabuti, conta experiência no Irã». radio.estadao.com.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 7 de fevereiro de 2017 
  10. «Adriana Carranca - Teia - Especiais - GNT». GNT. Consultado em 6 de fevereiro de 2017 
  11. «Indonésia é foco de nova frente de terrorismo - Internacional - Estadão». Estadão 
  12. Ceconi. «Jornalista é atacada por matéria com deputada do Conselho Nacional Palestino da OLP». cebrapaz.org.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2017 
  13. Estadao.com.br. «República Democrática do Congo: A maior guerra do mundo». Estadão 
  14. a b «O Estado de S. Paulo - Acervo Estadão». Acervo 
  15. «Por dentro da mente de um genocida - Internacional - Estadão». Estadão 
  16. «Homenagem às +Admiradas Jornalistas Brasileiras | ABI». www.abi.org.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2017 
  17. «ABRAJI :: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo». abraji.org.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2017 
  18. «Adriana Carranca, Reporter at Large, O Estado de S.Paulo». Reuters Institute for the study of Journalism (em inglês). 26 de fevereiro de 2014 
  19. «Entrevista – Adriana Carranca | ABI». www.abi.org.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2017 
  20. «Country of God». Foreign Policy. Consultado em 8 de fevereiro de 2017 
  21. «Malala's Forgotten Sisters». Foreign Policy. Consultado em 8 de fevereiro de 2017 
  22. «Le Pakistan, pays où des fillettes de 5 ans sont mariées de force pour payer des dettes d'honneur». Slate.fr (em francês) 
  23. «Adriana Carranca é destaque do Roda Viva Internacional». O Globo. 14 de janeiro de 2016 
  24. «Roda Viva | Adriana Carranca | 19/11/2015». tvcultura.com.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2017 
  25. «Repórter especial da Folha vence Troféu Mulher Imprensa - Novo em Folha». Novo em Folha - Folha de S.Paulo - Blogs. Consultado em 3 de fevereiro de 2017 
  26. «Veja os prêmios de jornalismo conquistados pelo 'Estado' em 2014 - Geral - Estadão». Estadão 
  27. a b «"Está na hora de o Brasil assumir seu papel no cenário internacional", diz Adriana Carranca». Portal IMPRENSA - Notícias, Jornalismo, Comunicação (em inglês) 
  28. a b Globo, Memória - Jornal O. «Os melhores de 2015 | Memória O Globo». memoria.oglobo.globo.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2017 
  29. «'Estado' recebe o maior número de indicações ao Prêmio Esso - Brasil - Estadão». Estadão 
  30. a b «FNLIJ - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - Prêmio FNLIJ 2016 - Produção 2015». www.fnlij.org.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2017 
  31. «Anunciada a lista dos finalistas do Prêmio Jabuti». Brasil. 21 de setembro de 2011 
  32. «Infantil - 58º Prêmio Jabuti 2016». 58º Prêmio Jabuti 2016. 19 de outubro de 2016. Consultado em 8 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 11 de fevereiro de 2017 
  33. «Winners - 2017, Overseas Press Club Foundation». www.overseaspressclubfoundation.org. Consultado em 13 de maio de 2019 
  34. «Global Migration Project - Postgraduate Fellowship | Columbia Journalism School». journalism.columbia.edu. Consultado em 13 de maio de 2019 
  35. Carranca, Adriana (2 de novembro de 2018). «The Women-Led Opposition to Brazil's Far-Right Leader». The Atlantic (em inglês). Consultado em 13 de maio de 2019 
  36. Carranca, Adriana (12 de abril de 2019). «She Was Forced to Marry in Bangladesh. In Brooklyn, She Made Her Escape.». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  37. «O Irã observado sob o chador | Brasil de Fato». Brasil de Fato. 16 de setembro de 2010 
  38. Programa do Jô | Adriana Carranca lança `O Afeganistão depois do Talibã` | Globo Play, consultado em 8 de fevereiro de 2017 
  39. «O Afeganistão depois do Talibã - Tpm». Trip 
  40. Varella, Dr. Drauzio (2 de dezembro de 2015). «Adriana Carranca e a origem do livro "Malala" | Site Drauzio Varella». Site Drauzio Varella 
  41. «Livro conta a história de Malala para crianças - Carta Educação». Carta Educação. 20 de outubro de 2015 
  42. «Troféu Mulher IMPRENSA». 7 de abril de 2001 
  43. «Sexo forte no front contra o Estado Islâmico». Extra Online 
  44. «Repórter do 'Estado' ganha Grande Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo com série sobre Afeganistão». Radar Global