Ahrar al-Sham

organização islâmica na Síria
(Redirecionado de Ahrar ash-Sham)

Ahrar al-Sham ou Ahrar ash-Sham é um grupo rebelde sírio, ex-membro da Frente Islâmica, composto por uma coligação de grupos Islamistas e Salafistas que se uniram para combater o governo de Bashar al-Assad[1]. O grupo é composto por, cerca de, 10 mil a 20 mil combatentes, sendo o maior grupo armado de oposição na Síria, a seguir ao Exército Livre Sírio[2]. O grupo é o principal grupo rebelde na Guerra Civil Síria apoiado pela Turquia, Arábia Saudita e Qatar[3][4].

Ahrar al-Sham
Participante na Guerra Civil Síria
Datas dezembro de 2011 - presente
Ideologia Islamismo sunita
Salafismo
Jihadismo
Objetivos derrubar o governo de Bashar al-Assad
declarar um estado islâmico na Síria
Organização
Parte de Frente Islâmica (2013 - 2016)
Conselho do Comando Revolucionário Sírio (2014 - 2015)
Exército da Conquista (2015 - 2017)
Fatah Halab (2015 - 2017)
Jaysh Halab (até 2016)
Comando Militar Unificado do Leste de Ghouta (2014 - 2015)
Ansar al-Sharia (2015 - 2016)
Frente da Libertação da Síria (2018 - presente)
Líder Abu Ammar al-Omar (líder desde 2016)
Orientação
religiosa
Sunismo
Sede Babsaqqa, Síria
Área de
operações
Síria
Efetivos 18,000 a + 20,000 (Março de 2017)
Antecessor(es)
anterior
Batalhão Ahrar al-Sham
Relação com outros grupos
Aliados  Turquia
Arábia Saudita
 Catar
Exército Livre da Síria
Jaysh al-Islam
Ahrar al-Sharqiya
Alwiya al-Furqan
União Islâmica Ajnad al-Sham
Legião do Levante
Harakat Sham al-Islam
Ansar al-Islam
Tahrir al-Sham (às vezes)
Inimigos Síria República Árabe Síria
Irã Irão
 Rússia
Forças Democráticas Sírias
Estado Islâmico do Iraque e da Síria
Tahrir al-Sham (às vezes)
Legião Al-Rahman (no leste de Ghouta)
Jund al-Aqsa
Conflitos
Guerra Civil Síria

Politicamente, o grupo tem como objectivo de tornar a Síria num estado islâmico, guiado pelos valores da Lei Islâmica (Sharia), criticando abertamente os ideais de secularismo ou da democracia. Porém, desde 2017 o grupo vem adotando posturas bem mais moderadas incluindo a adoção da bandeira revolucionária Síria e a implementação do Código Árabe Unido em suas cortes.[5]

Apesar de ser considerado um grupo terrorista por países como a Síria, Rússia, Irão, Emirados Árabes Unidos ou Egipto[6], políticos de países membros da União Europeia, bem como membros da administração dos EUA, têm procurado estabelecer contactos com o grupo[7], com o Departamento de Estado dos EUA a confirmar que o grupo não estava integrava a lista dos grupos terroristas nos EUA[8].

Foi um dos alvos da operação americana na região em 2014 ao lado da Al Nusra, do Estado Islâmico e do Movimento Hazzm.[9] Em janeiro de 2017 o grupo entrou em confronto com a Jabhat Fateh al-Sham, antiga Frente al-Nusra e filial siria da Al Qaeda. O grupo apoia o acordo de cessar-fogo implementado na Síria que foi negociado pela Rússia, Turquia e Irã.

Website

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Referências

  1. «Competition among Islamists». The Economist. ISSN 0013-0613 
  2. «Freedom fighters? Cannibals? The truth about Syria's rebels» (em inglês). 17 de junho de 2013. Consultado em 9 de agosto de 2016 
  3. «The Army of Islam Is Winning in Syria». Foreign Policy. Consultado em 9 de agosto de 2016 
  4. «The Road to a Syria Peace Deal Runs Through Russia». Foreign Policy. Consultado em 9 de agosto de 2016 
  5. [. .http://www.investigativeproject.org/4236/ipt-exclusive-jihad-supporting-imam-raised «IPT Exclusive: Jihad-Supporting Imam Raised Millions on U.S. Fundraising Tour»] Verifique valor |url= (ajuda). Consultado em 9 de agosto de 2016 
  6. «Saudi Arabia blocks peace talks on Syria» (em inglês). 21 de janeiro de 2016. Consultado em 9 de agosto de 2016 
  7. «Syrian Islamists reach out to the U.S., but serious issues remain | Brookings Institution». Brookings. Consultado em 9 de agosto de 2016 
  8. «Daily Press Briefing - May 24, 2016». Consultado em 9 de agosto de 2016. Arquivado do original em 25 de maio de 2016 
  9. US Airstrikes 'Hit Syrian Rebel Group' Fighting Islamic State
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