Ana Bárbara Pedrosa

escritora portuguesa

Ana Bárbara Pedrosa (Vizela, 1990) é uma escritora portuguesa que foi finalista do Prémio Eça de Queiroz.[1][2]

Ana Bárbara Pedrosa
Nascimento 1990 (34 anos)
Vizela
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação escritora

Biografia editar

Pedrosa nasceu em Vizela e desde criança que se interessa por literatura. O seu avô era dono de uma livraria, em Vizela e, até aprender a ler, era a sua mãe que lhe lia os livros. Também escreve desde cedo tendo o seu talento sido reconhecido pelos seus professores no ensino básico.[3]

Pedrosa doutorou-se em em Ciências Humanas pela Universidade de Santa Catarina com uma tese sob o tema Escritoras portuguesas e Estado Novo: as obras que a ditadura tentou apagar da vida pública, obteve o grau de mestre em Estudos Portugueses pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa com a dissertação O amor e a rejeição de Eros em Folhas Caídas de Almeida Garrett, tem uma pós-graduação em Linguística e em Economia e Políticas Públicas e licenciou-se em Línguas Aplicadas pela Universidade do Minho. Além desta formação, Pedrosa estudou, ao abrigo de uma bolsa Fulbright, em Filadélfia, nos Estados Unidos da América.[2][3][4][5][6]

Além de escritora, Pedrosa é linguista e crítica literária, editora, revisora e tradutora.[4][5]

Como militante do Bloco de Esquerda, Pedrosa foi candidata à Câmara Municipal de Vizela, aos 23 anos e, em 2015, foi candidata à Assembleia da República pelo círculo Fora da Europa.[7]

Obra editar

Pedrosa publicou os seguintes romances:[4][5][8]

  • 2023 - Amor Estragado - romance sobre alcoolismo e violência doméstica;
  • 2021 - Palavra do Senhor;
  • 2019 - Lisboa, chão sagrado - primeiro romance da autora;
  • Viveste - livro dedicado à memória do pai.

Além dos romances, Pedrosa escreve contos na revista Caliban e crónicas no jornal Mensagem de Lisboa, no Jornal Observador e no Esquerda.net.[2][4][9][10][11][12]

Prémios e Reconhecimentos editar

Reconhecida pela crítica, no início da década de 20 dos anos 2000, como uma da novas vozes da literatura portuguesa. Em 2021, foi finalista do prémio Eça de Queiroz com a obra Lisboa, chão sagrado.[1][3][11]

Referências editar

  1. a b Fernandes, Ângela (17 de agosto de 2021). «Ana Bárbara Pedrosa finalista do prémio Eça de Queiroz». Rádio Vizela. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  2. a b c «Ana Bárbara Pedrosa». Portal do Municípe da Lourinhã. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  3. a b c Moreira Rato, Maria (1 de agosto de 2021). «Ana Bárbara Pedrosa. A escritora irónica e teimosa que "está sempre a tentar superar-se"». Jornal SOL. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  4. a b c d «Ana Bárbara Pedrosa». Bertrand Livreiros. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  5. a b c «Ana Bárbara Pedrosa». Portal da Literatura. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  6. Silva Oliveira, Susana (13 de setembro de 2021). «O Gosto dos Outros: Ana Bárbara Pedrosa». Visão. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  7. «▶ Vídeo: ″Não volto aos livros que escrevi″». TSF Rádio Notícias. 5 de maio de 2021. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  8. «Palavra do Senhor novo livro de Ana Bárbara Pedrosa». Digital de Vizela. 28 de abril de 2021. Consultado em 10 de dezembro de 2023 
  9. «Ana Bárbara Pedrosa». Observador. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  10. «Ana Bárbara Pedrosa, Author at Mensagem de Lisboa». Mensagem de Lisboa. 28 de novembro de 2023. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  11. a b Sofia Silva, Andreia (21 de novembro de 2021). «Ana Bárbara Pedrosa, escritora: "Ser mulher é irrelevante no que escrevo"». Hoje Macau. Consultado em 9 de dezembro de 2023 
  12. «Ana Bárbara Pedrosa». Esquerda.net. Consultado em 9 de dezembro de 2023 

Ligações Externas editar

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