Anandamayi Ma

Guru hindu

Anandamayi Ma (Brahmanbaria, 30 de abril de 1896-Dehradun, 27 de agosto de 1982) foi uma filósofa indiana.

Anandamayi Ma
Anandamayi Ma
Nascimento নির্মলা সুন্দরী
30 de abril de 1896
Bengala
Morte 27 de agosto de 1982
Deradum
Cidadania Índia britânica, Índia
Ocupação filósofa
Religião hinduísmo
Página oficial
http://www.anandamayi.org/

Ela viajou muito por seu país e estabeleceu diversos centros espirituais e ashrams. Nos anos 1950, sua fama já se espalhara por toda Índia e exterior, e devotos vindos de toda a parte afluíam aos mais de 20 ashrams a ela filiados. Sua presença espiritual marcante, que abrangia poder interior e uma beleza cativante, conjugada a uma imensa generosidade e amor pelos outros, trouxe-lhe muitos admiradores, não só entre hindus, mas também entre fieis de outras fés.[1]

“A mais perfeita flor que o solo da Índia produziu”, como Ananda Mayi Mâ foi descrita por um contemporâneo, ela nasceu no seio de uma piedosa e pobre família de origem bramânica no território da então Índia britânica, hoje Bangladesh. Por isso, só pôde freqüentar a escola por um par de anos e mal foi alfabetizada. O que não a impediu de exibir, desde cedo, uma sabedoria sutil e refinada, simultaneamente prática e metafísica. Seu caso pode ser incluído entre os raros entre aqueles que a teologia chama de ‘sabedoria infusa’, ou seja, mesmo sem lhe ter sido ensinado, ela já “nasceu sabendo” muitas coisas.

À parte o que recebeu dos pais piedosos, Ananda Mayi Ma não teve uma formação religiosa regular. Não foi discípula de um guru, algo comum na Índia, mas recebeu tudo o que depois manifestou por inspiração interior. A rigor, como ela não foi discípula de um mestre, não foi mestre de discípulos, ou seja, não transmitia um método regular e tradicional de guiamento espiritual, como aliás é o caso do célebre gnóstico indiano Sri Ramana Maharshi, mas ensinava e apaziguava almas por seu carisma e suas palavras de sabedoria.[2]

“Respirar sem pensar em Deus é um desperdício; só aos seres humanos foi dado o poder de buscar e encontrar Deus”, ela disse uma vez, em referência ao caminho espiritual que ela favorecia e praticava, o da Lembrança de Deus, ou japa-yoga.

Para Ananda Mayi Ma, a vocação suprema vocação do ser humano é “aspirar à sua auto-realização, todas as outras obrigações são secundárias". Somente as ações que despertavam a natureza divina do homem podiam ser chamadas de ações, segundo sua visão.

"A exposição de Deus é a única exposição digna do nome, tudo o mais é futilidade e sofrimento”, ela costumava dizer.

Ela incentivava as pessoas a seguirem suas respectivas religiões e mestres, e a escolher o Nome Sagrado mais atraente para seus corações e mentes, e a invocar este Nome constantemente.

"Encontrar-se é encontrar Deus, e encontrar Deus é encontrar a si mesmo" era seu lema de vida.

Referências editar

  1. Cf. O Livro dos Mestres, de Mateus Soares de Azevedo (São Paulo: Ibrasa, 2016. pp. 73-80).
  2. O Livro dos Mestres, pp. 73-80.

Ligações externas editar

 
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