Antônia (gens)

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A gens Antônia (português brasileiro) ou Antónia (português europeu) (em latim: gens Antonii) era uma família romana da antiguidade, com ramos de patrícios e plebeus. O primeiro da gens a alcançar proeminência foi Tito Antônio Merenda, um dos membros do segundo grupo de decênviros, em 450 a.C., para ajudar a redigir o que se tornou a Lei das Doze Tábuas.[1]

Marco Antônio, o membro mais famoso da gens Antônia.

Origem

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Marco Antônio, o triúnviro, alegou que sua gens descendia de Anton, filho do semideus grego Héracles.[2][3] De acordo com tradições antigas, os Antônios eram Heráclidas e, por causa disso, Marco Antônio selou leões em sua carruagem para comemorar sua descendência de Héracles, e muitas de suas moedas traziam um retrato de leão por essa razão.[4][5][6][1]

Prenomes

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Os Antônios na maioria das vezes usaram os prenome Titus (Tito) e Quinto (Quintus). Tito não parece ter sido usado pelos plebeus, que usaram Quinto (Quintus), Marco (Marcus), Lúcio (Lucius) e Caio (Gaius). Há também um exemplo de Aulo (Aulus), enquanto Marco Antônio nomeou um de seus filhos Julo (Iulus ou Julus). Este nome, também herdado por um descendente posterior do triúnviro, pode ter sido um antigo prenome revivido pela família, mas provavelmente também se destinava a recordar as conexões da gens Antônia com a ilustre gens Julia.

Ramos e cognomina

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Os patrícios levavam o cognome Merenda; os plebeus não possuiam sobrenome sob a República, com exceção de Quinto Antônio (Quintus Antonius), um proprietário na Sardenha no tempo de Sula, que é chamado Balbo (Balbus) em moedas.[1]

Membros

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Referências

  1. a b c Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology, vol. I, p. 210 ("Antonia Gens").
  2. Plutarch, "The Life of Marcus Antonius", 36.4
  3. Plutarch, "The Life of Marcus Antonius", 60.3
  4. Plutarch, "The Life of Marcus Antonius", 4.1
  5. Plínio, o Velho, viii. 16. s. 21; comp. Cicero, Epistulae ad Atticum, x. 13.
  6. Eckhel, Doctrina Numorum Veterum, vi. pp. 38, 44.
  7. Dionysius, x. 58, xi. 23, 33.
  8. Livy, iii. 35, 38, 41, 42.
  9. a b Fasti Capitolini AE 1900, 83; 1904, 114.
  10. Livy, iv. 42.
  11. Livy, viii. 17.
  12. Valerius Maximus, ii. 9. § 2.
  13. Livy, xxxvii. 32.
  14. Livy, xlv. 4.
  15. Livy, xlv. 21, 40.
  16. Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology, vol. I, p. 213 ("Antonius", No. 7).
  17. Florus, 86.
  18. Plutarch, "The Life of Pompeius", 24.
  19. Valerius Maximus, iv. 2. § 6.
  20. Cicero, Philippicae, ii. 38.
  21. Plutarch], "The Life of Marcus Antonius", 9.
  22. Cassius Dio, xliv. 53.
  23. Appian, Bellum Civile, v. 93.
  24. Suetonius, "The Life of Nero", 5.
  25. Plutarch, "The Life of Marcus Antonius", 87.
  26. Tacitus, Annales, iv. 44.
  27. Seneca the Elder, Suasoriae, 2. p. 19 (ed. Bipontinus).
  28. Suetonius, "The Life of Claudius", 27, "The Life of Nero", 35.
  29. Tacitus, Annales, xii. 2, xiii. 23, xv. 53.
  30. Cassius Dio, lx. 5.
  31. a b Tacitus, Historiae, i. 20.
  32. JEckhel, Doctrina Numorum Veterum, ii. p. 404.
  33. Plínio, o Velho, xxv. 5.
  34. Quintilian, Institutio Oratoria, i. 5. § 43.
  35. Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology, vol. III, p. 670 ("Antonius Rufus").
  36. Plínio, o Jovem, Epístolas, iv. 3, 18, v. 10.
  37. Cooley, Cambridge Manual of Latin Epigraphy, p. 467.
  38. Cooley, Cambridge Manual of Latin Epigraphy, p. 470.
  39. Alföldy, Konsulat und Senatorenstand, p. 213.
  40. Aulus Gellius, Noctes Atticae, iv. 1, ix. 15, xv. 1, xviii. 5, xix. 9, xx. 9.

Bibliografia

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