Blond Ambition World Tour

Turnê de Madonna
(Redirecionado de Blond Ambition Tour)

Blond Ambition World Tour (ou Blond Ambition World Tour 90) foi a terceira turnê e segunda a nível mundial, no geral, da cantora estadunidense Madonna, feita em suporte ao seu quarto álbum de estúdio Like a Prayer e a trilha sonora do filme Dick Tracy, I'm Breathless. A turnê foi oficialmente anunciada como Blond Ambition World Tour em 16 de novembro de 1989 pela Sire Records, percorrendo arenas e estádios pela Ásia, América do Norte e Europa ao longo de 57 concertos, começando em 13 de abril de 1990 no Chiba Marine Stadium em Chiba, Tóquio, e encerrando-se em 5 de agosto do mesmo ano no Stade Charles-Erhmann em Nice, França. A banda belga Technotronic serviu como ato de abertura em todos os shows.

Blond Ambition World Tour
Blond Ambition World Tour
Turnê de Madonna
Locais
  • América do Norte
  • Ásia
  • Europa
Álbum associado
Data de início 13 de abril de 1990 (1990-04-13)
Data de fim 5 de agosto de 1990 (1990-08-05)
Partes 3
N.º de apresentações 57
Receita US$ 62,7 milhões[nota 1]
Cronologia de turnês de Madonna
Who's That Girl Tour
(1987)
The Girlie Show
(1993)

A digressão seria originalmente intitulada Like a Prayer World Tour e patrocinada pela Pepsi, com quem Madonna havia assinado um contrato milionário para a divulgação da faixa homônima e de um dos produtos da empresa num comercial. Entretanto, após o lançamento de seu polêmico vídeo musical, que ocasionou protestos religiosos e tentativas de boicote à companhia e suas subsidiárias, o acordo foi cancelado. A Blond Ambition World Tour foi dirigida pela própria cantora e contou com a direção de arte de seu irmão, Christopher Ciccone, figurinos concebidos por Jean-Paul Gaultier e coreografia realizada por Vincent Paterson. O palco custou cerca de US$ 2 milhões para ser construído, além de mais de cem pessoas para montá-lo e 18 caminhões para transportar o equipamento; com dimensões de 26 metros e 16,2 centímetros, tinha como peça central uma grande plataforma hidráulica, a partir da qual Madonna surgia. Ensaios ocorreram nos Walt Disney Studios em Burbank, Califórnia.

Com o objetivo de "quebrar tabus inúteis", os espetáculos foram divididos em cinco segmentos, inspirados por moda e arquitetura dos anos 1920, 1930 e 1940: Metropolis, inspirado pelo filme homônimo de 1927; Religious, tocando em temas religiosos; Dick Tracy, com características do longa-metragem de mesmo nome e de cabarés; Art Deco, inspirado pelos primeiros filmes de Hollywood e trabalhos de Tamara de Lempicka; e o bis, incluindo duas músicas. A turnê foi recebida com análises positivas de críticos de música e entretenimento, que destacaram a sua natureza teatral e a presença de palco da cantora, embora alguns tenham ficado divididos em relação à sua produção exagerada e o uso do playback. Recebeu o prêmio de "Produção Mais Criativa de Cenário" no Pollstar Awards em 1990. Foi bem sucedida comercialmente, vendendo 800 mil ingressos e lucrando US$ 62,7 milhões, o que fez de Madonna a segunda artista de maior sucesso em turnês à época, atrás de Michael Jackson.

A Blond Ambition World Tour foi marcada por controvérsias acerca de seu teor sexual e católico, em especial na Itália, onde organizações religiosas protestaram e condenaram tanto o show quanto a cantora e o Papa João Paulo II clamou por boicote. Os protestos foram bem sucedidos, com uma das três apresentações sendo cancelada. Em Toronto, a polícia ameaçou prender a cantora caso não ocorressem mudanças na apresentação de "Like a Virgin", onde Madonna simulava masturbação. Diversos concertos foram gravados e transmitidos, como a última apresentação da turnê, realizada em Nice, exibida pela HBO ao vivo e posteriormente lançada oficialmente como Blond Ambition World Tour Live, rendendo à cantora seu primeiro Grammy Award. Um documentário intitulado Madonna: Truth or Dare, foi lançado em 1991 mostrando os bastidores da turnê. A Blond Ambition World Tour foi observada por uma série de críticos e estudiosos como um marco nos espetáculos pop por sua teatralidade, grandeza, moda e apresentações, sendo frequentemente creditada como a responsável por mudar a maneira em que shows eram realizados e notada como inspiração em trabalhos de artistas subsequentes.

Antecedentes

editar

Em janeiro de 1989, a Pepsi-Cola fechou um contrato de US$ 5 milhões com Madonna para que a mesma estrelasse em um comercial televisivo promovendo tanto a empresa quanto seu próximo single "Like a Prayer".[2] O acordo também abrangeu a Pepsi como patrocinadora oficial da próxima turnê mundial da cantora, inicialmente anunciada como "Like a Prayer World Tour".[3][4] Madonna tinha a intenção de incluir "Like a Prayer" na propaganda antes do lançamento oficial da canção, uma abordagem inovadora na indústria da música. A Pepsi também se beneficiou ao associar seu produto a Madonna, gerando assim promoção mútua.[2] O comercial, intitulado "Make a Wish", estreou durante a transmissão global da 31.ª edição anual dos Grammy Awards em 12 de fevereiro de 1989, alcançando uma audiência de cerca de 250 milhões de pessoas.[5][6][7] No dia seguinte, o videoclipe de "Like a Prayer" estreou no canal MTV.[8] Grupos religiosos, incluindo o Vaticano, protestaram contra Madonna pelo uso de símbolos cristãos no vídeo, como cruzes queimadas e por beijar um santo negro, acusando-a de blasfêmia. Isso levou a um boicote as subsidiárias da Pepsi e da PepsiCo.[9][10] Como resposta, a empresa retirou o comercial do ar e cancelou o contrato de patrocínio com a cantora.[11][12]

A Sire Records anunciou oficialmente a Blond Ambition World Tour em 16 de novembro de 1989, e a apresentação de Madonna de "Express Yourself" no MTV Video Music Awards de 1989 foi considerada uma "prévia" do que estava por vir.[13] A cantora caracterizou a excursão como "muito mais teatral do que qualquer coisa que eu já fiz [...] Eu sei que não sou a melhor cantora e sei que não sou a melhor dançarina. Entretanto, posso irritar as pessoas e ser tão provocativa quanto eu quiser. O objetivo da turnê é acabar com tabus inúteis".[14][15] O repertório da digressão foi composto principalmente pelas canções do álbum Like a Prayer, e da trilha sonora I'm Breathless, do filme Dick Tracy.[16]

Desenvolvimento

editar

Concepção e ensaios

editar
 
José Gutierez Xtravaganza (foto) foi um dos primeiros dançarinos escolhidos para a turnê.

Conforme descrito por J. Randy Taraborrelli, Madonna exercia um "domínio absoluto sobre praticamente todos os elementos da turnê".[17] Christopher Ciccone, irmão da cantora, foi selecionado como diretor artístico da excursão. Em sua autobiografia, Life with My Sister Madonna, declarou que Madonna o convidou para vesti-lá, mas também lhe pediu para dirigir e criar o cenário do show.[18] A equipe também consistia em sete dançarinos, duas vocalistas de apoio e oito músicos.[19] Vincent Paterson, a quem a cantora conheceu durante a gravação do comercial da Pepsi, foi escolhido como coreógrafo. As audições para dançarinos ocorreram em Nova Iorque e Los Angeles, onde a coreógrafa Karole Armitage procurava "dançarinos ousados", como anunciado na revista Daily Variety, excluindo "fracotes e aspirantes".[20] Luis Camacho e Jose Gutierez Xtravaganza que trabalharam com Madonna no vídeo de "Vogue", foram os primeiros escolhidos, sendo convidados para uma audição informal na boate Tracks após enviarem uma videotape.[21] Após o seu teste, Carlton Wilborn foi também escolhido para se encontrar com a artista numa boate. Descrevendo a atmosfera dos ensaios como semelhante a um "campo de treinamento", comentando que ela estava "procurando por pessoas muito confiantes – os melhores dos melhores – então eu estava bastante ciente de como estava me apresentando. Quando eu fui selecionado, eu sabia que era uma grande oportunidade".[22] Madonna escolheu outros dançarinos, como Oliver Crumes, Kevin Stea, Gabriel Trupin e Salim Gauwloos,[21] tendo a intenção de integrar moda e elementos da Broadway, ao invés de focar apenas na música, como observado por Paterson.[17][23]

Para permitir maiores movimentos enquanto dançasse e cantasse, Madonna usou um microfone headset de radiofrequência e sem fio, anexado aos ouvidos ou ao topo da cabeça e a cápsula do microfone presa num cabo que estendia à altura da boca. Por causa de seu uso proeminente, o design do microfone ficou conhecido como o "microfone da Madonna".[24][25] Outros profissionais contratados incluíram John Draper como gerente da turnê, Mike Grizel como road manager, e Chris Lamb da GLS Productions como gerente de produção.[26] Além disso, os ensaios da excursão ocorreram nos estúdios da Walt Disney em Burbank, na Califórnia.[19]

Figurinos e palco

editar

Quando Madonna me ligou em 1989, dois dias antes do meu desfile, pensei que fosse uma brincadeira da minha assistente. Eu era um grande fã. Ela me pediu para fazer o figurino da turnê, com especificações claras – um terno listrado e um espartilho. Madonna aprecia a combinação entre o masculino e o feminino nas minhas roupas. Foi uma série de incertezas, entre "não, sim, não, sim, não".

– O designer Jean Paul Gaultier falando sobre colaboração com cantora em entrevista para o The New York Times.[27]

A cantora entrou em contato com o estilista francês Jean Paul Gaultier para criar os figurinos da turnê, cativada por sua "irreverência e humor", e enviou-lhe uma carta escrita à mão solicitando seus designs.[28][29] Gaultier aceitou com alegria, afirmando que admirava Madonna e seu estilo ousado.[29] Ambos levaram três meses para finalizar os detalhes dos trajes, encontrando-se no Carlyle Hotel em Nova Iorque, e em locais adicionais como o restaurante Bofinger em Paris, o Balajo Club, a boate Zoopsie e o Théâtre Equestre Zingaro.[29] Gaultier descreveu esse período como extremamente estressante, relatando ter consumido "350 aspirinas e ter elaborado 1,500 esboços" antes de a cantora aprovar seus projetos.[30] Niki Haris, cantora de apoio e dançarina da turnê, relembrou que Madonna sempre priorizava as roupas e os sapatos.[17] Foram produzidos dois corpetes com copas cônicas, um em cor de pêssego e outro em dourado sólido.[31] Gaultier teve a ideia quando criança, ao ver um espartilho em uma exposição com sua avó, apaixonando-se pela cor da pele, o cetim salmão e a renda, e "o sutiã cônico dourado foi uma extensão dessa inspiração".[27] Outros figurinos criados incluíam um terno com listras, um espartilho listrado nas cores verde e branco no estilo vaudeville, um mini-vestido preto decorado com a ave de pelúcia marabu, além de uma batina preta com crucifixo neon.[32][33] Cada peça foi costurada duas vezes com fios elásticos para evitar incidentes.[18] Nos concertos realizados na Ásia e América do Norte, a cantora usou um aplique de rabo de cavalo sintético, substituído por um penteado encaracolado na etapa europeia.[34]

A construção do palco foi de aproximadamente US$ 2 milhões.[28] Possuía dimensões de 26 metros e 16,2 centímetros e necessitava de mais de cem pessoas para montá-lo, além de 18 caminhões para transportá-lo.[23] Também apresentava uma plataforma hidráulica gigante, na qual Madonna subia no início de cada apresentação.[23] O espetáculo era dividido em diferentes blocos, cada um com a própria temática e definição específica.[28] A cantora e seu irmão se inspiraram na moda e arquitetura das décadas de 1920, 1930 e 1940 para criar os designs de cada ato.[28] O primeiro, inspirado no filme Metropolis (1927) e no videoclipe de "Express Yourself", apresentava funis com fumaça, tubulações de aço, cabos suspensos e uma escada central.[35] Seguidamente, as cortinas caiem e a cantora é vista em uma cama escarlate.[28] No terceiro ato, de temática religiosa, destacavam-se um grande arco de colunas coríntias e velas votivas.[28] O quarto e último segmento, tinha elementos cênicos inspirados nos arranha-céus de estilo Art déco, com uma grande escada semicircular e cenários inspirados nas obras de Tamara de Lempicka.[28] Além de conter itens, como um piano de cauda e uma enorme cruz iluminada com luzes roxas e laranja.[28] A banda belga Technotronic foi selecionada como ato de abertura da tunê.[36]

Sinopse do concerto

editar
Madonna durante o número de abertura (acima) e ao decorrer de "Vogue" (abaixo).

O concerto é dividido em cinco segmentos distintos: Metropolis, Religious, Dick Tracy, Art Deco e um bis.[4] Inicia-se com "Express Yourself", contendo elementos de "Everybody" durante sua introdução.[37] Sete dançarinos se apresentam no palco antes de Madonna aparecer.[28] A mesma utiliza um terno listrado e um dos espartilhos desenhado por Gaultier,[38] e é acompanhada pelas vocalistas de apoio, Niki Haris e Donna De Lory, enquanto realiza uma coreografia com simulações sexuais.[39] "Open Your Heart" é apresentado logo após, com Madonna coreografando o número em uma cadeira ao lado do dançarino Oliver Crumes.[40] Em "Causing a Commotion", a cantora usa uma jaqueta colorida de ciclismo e entretém-se com Haris e De Lory.[32] O segmento é finalizado com uma apresentação coreografada da canção "Where's the Party".[32]

A segunda seção começa com "Like a Virgin", sendo executada com um arranjo orquestral com influências árabes, onde Madonna se deita sobre uma cama escarlate e é acariciada por dois dançarinos.[28] Seguidamente, a cantora se debate freneticamente sobre a peça de mobília, fingindo também se masturbar.[28] Tal é seguida por uma interpretação de "Like a Prayer", onde Madonna usa uma túnica preta e se ajoelha na frente do palco.[41] Seguia-se então um medley das canções "Live to Tell" e "Oh Father", ambos cantados em um genuflexório, com o dançarino Carlton Wilborn ao fundo vestido como um padre.[42][33] O ato termina com uma apresentação energética de "Papa Don't Preach".[40] Para o terceiro segmento, Madonna usa um espartilho listrado, e deita-se sobre um piano de cauda e interpreta "Sooner or Later". Esta é seguida por "Hanky Panky", ao lado de Haris e De Lory. Ao final da apresentação, a cantora se dirige ao público, dizendo: "Todo mundo aqui conhece os prazeres de umas boas palmadas, não é? Quando machuco as pessoas, me sinto melhor, entendem o que digo?".[43][44] O bloco se encerra com um número coreografado de "Now I'm Following You" junto ao bailarino Salim "Slam" Gauwloos, vestido como o personagem Dick Tracy.[28]

O penúltimo ato é iniciado com Madonna cantando "Material Girl" e caracterizada como uma típica dona de casa dos subúrbios estadunidenses, utilizando um roupão bordado e bobes no cabelo.[45] Logo depois, é executado "Cherish" onde a intérprete começa a tocar harpa ao lado de três dançarinos vestidos como tritões.[32] A seção se encerra com "Into the Groove" e "Vogue", onde a cantora usa um sutiã esportivo preto com shorts de laicra.[46][47] Madonna então apresenta um bis de duas canções, "Holiday", usando um figurino de arlequim;[32] e na música de encerramento, "Keep It Together", que inicia-se com elementos de "Family Affair" da banda Sly & the Family Stone.[48] Os dançarinos aparecem vestidos com trajes semelhantes aos do filme A Clockwork Orange (1970) em um cenário composto por cadeiras.[32] Ao final da apresentação, a cantora fica sozinha no palco e repete constantemente as palavras: "Mantenham as pessoas unidas para sempre".[48]

Análise da crítica

editar
Madonna cantando "Now I'm Following You" ao lado de um dançarino caracterizado como Dick Tracy (esquerda) e "Material Girl" (direita) com as vocalistas de apoio Niki Haris e Donna De Lory.

A turnê obteve análises positivas de críticos musicais. O autor de Madonna: An Intimate Biography, J. Randy Taraborrelli escreveu que "números de dança ousadamente sensuais e momentos de imaginária religiosa misturavam-se para compor uma fantasia em ritmo acelerado, cuidadosamente coreografada".[2] A mesma nota foi dada por Barry Waters, da Rolling Stone.[49] Em publicação ao Los Angeles Times, Robert Hilburn afirmou: "A turnê Blond Ambition de Madonna apresenta um conceito sofisticado, coreografia semelhante ao da Broadway e estrutura suficiente para impressionar um público curioso".[50] Ron Miller, do Pittsburgh Press, descreveu o espetáculo como "grandioso, extravagante, repleto de números coreografados e com constantes trocas de figurinos".[51] David Hinckley do mesmo veículo comparou-o a uma "produção extravagante e energética da Broadway".[52] Em resenha ao show realizado no dia 7 de maio de 1990, no Reunion Arena em Dallas, Tom Maurstad opinou que "não foi bem um concerto, mas sim uma extravagância musical"; não obstante, criticou a cantora por confundir Dallas com Houston ao se dirigir ao público.[53] Peter Buckley, autor de The Rough Guide to Rock, elogiou a produção, ressaltando a criatividade das apresentações.[54] Montgomery Brower e Todd Gold, ambos críticos da People, descreveram a digressão como "algo incrível de 105 minutos em virtude de suas polêmicas.[55] Scott Anderson, da revista Gay Times, opinou que, "apesar da vivacidade do palco e da coreografia elaborada, o concerto ainda mantinha uma sensação de crueza, ludicidade e espontaneidade".[56] Richard Harrington, escrevendo para o jornal The Washington Post, disse que a "[Blond Ambition] foi uma versão ao vivo dos videoclipes que consolidaram Madonna".[57]

Frank DeCaro, do Newsday, comparou o concerto a uma noite energética nas discotecas Roxy NYC, Pyramid Club e Studio 54.[58] John LeLand, da mesma publicação, opinou "embora muitos esperassem que o evento fosse algo ultrajante, a maioria das pessoas no Nassau Coliseum naquela noite não ficou escandalizada. Em vez disso, pareciam estar mais entusiasmadas do que aborrecidas".[59] Enquanto, a jornalista Sujata Massey destacou as apresentações como "cativantes", os figurinos e a "envolvente" interação de Madonna.[60] Outra avaliação elogiosa veio do Chicago Tribune, com o revisor Greg Kot considerando que "Madonna foi o destaque da noite, sendo não apenas uma artista, mas também uma dançarina, filósofa e comediante, tornando a noite memorável com sua presença multifacetada".[61] Em conclusão, Kot afirmou que a produção da digressão era excepcional; "Todas as 18 canções do repertório foram bem coreografadas, e até a iluminação, encenação e os figurinos estavam incríveis".[61] Já o periódico The New York Times fez uma revisão mista, apontando o uso do playback e afirmando que cantora "preferia dublar do que arriscar a errar uma nota. O que tornava o show entediante".[62] Três anos depois, o mesmo veículo afirmou que, com a turnê, Madonna se tornou o símbolo sexual não convencional do pop, descrevendo sua abordagem como "orgulhosamente insinuante".[63] Uma matéria do El País, escrita por Luis Hidalgo, comentou que a "principal incógnita é se Madonna está cantando ao vivo integralmente ou não [...] A falta de sinais de esforços vocais reforçam a suspeita, embora seja fortemente negada pela organização".[36] Sobre o ato Dick Tracy, a autora britânica Lucy O'Brien, descreveu-o como a "parte menos dinâmica do show".[64] Além disso, a Blond Ambition World Tour venceu o troféu de "Produção Mais Criativa de Cenário" no Pollstar Awards em 1990, e também recebeu uma nomeação a categoria de "Maior Turnê do Ano".[65]

Recepção comercial

editar

Com a turnê, Madonna apresentou-se para cerca de 800 mil espectadores, e arrecadou inicialmente US$ 19 milhões.[66] Os três primeiros concertos no Chiba Marine Stadium atraíram, cada um, 35 mil pessoas. Arrecadando US$ 4,5 milhões.[67] No Japão, os ingressos para os noves shows se esgotaram em poucos dias após serem disponibilizados, gerando US$ 37 milhões.[68] Na América do Norte, a pré-venda dos ingressos gerou US$ 14 milhões em apenas duas horas, com 482,832 entradas vendidas.[69] As primeiras quatro datas na região arrecadaram entorno de US$ 1,5 milhão.[70] Em Los Angeles, a turnê quebrou recordes no Memorial Sports Arena ao vender todos os tickets dos três primeiros concertos em 45 minutos e lucrar US$ 456,720.[71] Tornando-se o evento musical de maior bilheteria da arena.[72] Os lucros do último show realizado em East Rutherford, estimado em US$ 300 mil, foram doados à organização sem fins lucrativos amfAR; além da cantora dedicar o espetáculo ao seu amigo, Keith Haring, que morreu por complicações do vírus da AIDS.[4]

A turnê também foi bem-sucedida na Europa, com 30 mil espectadores no único concerto em Roma.[73] Na Espanha, os ingressos começaram a ser vendidos em 11 de junho de 1990, custando entre 1,200 e 4,000 de pesetas.[74][75] O espetáculo em Madrid atraiu 50 mil pessoas, enquanto em Vigo foram vendidos 23 mil dos 40 mil ingressos disponíveis.[76][75] Além disso, o concerto em Gotemburgo teve um público recorde de 55 mil espectadores.[77] Após a conclusão, foi divulgado que a Blond Ambition World Tour arrecadou um total de US$ 62,7 milhões em 57 concertos.[78] A Billboard divulgou que parte dos lucros da digressão seriam doados ao Cities In Schools, organização que combate o abandono escolar.[79] Madonna foi a segunda artista solo mais bem-sucedida da época, ficando atrás apenas de Michael Jackson.[80]

Controvérsias

editar
 
Em Toronto, a polícia local ameaçou prender a cantora devido à simulação de masturbação em "Like a Virgin".

A Blond Ambition World Tour gerou controvérsia por suas representações sexuais e religiosas. Na Itália, uma associação católica pediu o boicote dos concertos em Roma e Turim, e o Papa João Paulo II aconselhou a comunidade cristã e o público em geral a não comparecer, afirmando ser "um dos espetáculos mais satânicos da história da humanidade".[81][82] O jornal diário da Cidade do Vaticano, L'Osservatore Romano, referiu-se às apresentações como "pecaminosas" e "blasfemas"; enquanto a associação conservadora Famiglia Domani descreveu a turnê como "deplorável" e criticou o erotismo constante.[83][4][84][85] Madonna defendeu a si mesma e sua turnê em uma coletiva de imprensa no Aeroporto Leonardo da Vinci-Fiumicino em Roma, declarando: "Sou ítalo-americana, e com muito orgulho... A turnê não ofende ninguém; é destinada a mentes abertas e apresenta uma nova perspectiva sobre a sexualidade. E, como no teatro, debate, incita ideias e conduz a uma jornada emocional, retratando o bem e o mal, luz e escuridão, alegria e tristeza, redenção e salvação".[86][4] Contudo, os protestos surtiram efeito, resultando no cancelamento de um segundo concerto no Stadio Flaminio por causa da baixa venda de ingressos e da ameaça de greve geral dos sindicatos.[73] O periódico romano Il Messaggero minimizou a controvérsia com uma análise mista, destacando na manchete que foi "muito barulho por nada".[87]

Em Toronto, a turnê enfrentou problemas devido ao seu conteúdo explícito. No primeiro concerto no SkyDome, em 27 de maio, a polícia local ameaçou prender a cantora por "encenação obscena e indecente", especialmente pela simulação de masturbação durante a apresentação de "Like a Virgin".[88][89] Segundo a Rolling Stone, nenhuma denúncia foi feita após o gerente da turnê declarar aos policiais: "Cancele o espetáculo e terá que explicar o motivo a 30 mil pessoas".[90] O show continuou como planejado, e Madonna iniciou perguntando ao público: "Vocês acreditam na expressão artística e na liberdade de expressão?". Depois, declarou que estava disposta a ser presa a fim de defender a liberdade de "se expressar como artista".[91][92] Frank Bergen, policial à época, comentou que as denúncias foram feitas por oficial aposentado e um advogado de "cargo influente". Também discordou da representação da polícia como "verdadeiros idiotas" no documentário Madonna: Truth or Dare, afirmando que os profissionais não estavam agindo daquela maneira.[93] Kevin Stea, um dos dançarinos, disse que a equipe da turnê estava disposta a ser presa, recordando o acontecimento como "marcante".[93]

Gravações e transmissões

editar
Madonna durante o bis de duas canções, "Holiday" (esquerda) e "Keep It Together" (direita).

O último concerto da turnê realizado em Nice, na França, foi gravado e transmitido na HBO sob o título de Live! Madonna: Blond Ambition World Tour 90. Os direitos do especial foram adquiridos por US$ 1 milhão, e divulgado como "a maior popstar da América em uma apresentação ao vivo via satélite de um dos maiores eventos da música pop do verão".[94][95] Segundo o Chicago Tribune, o canal queria se diferenciar do concorrente Showtime e optou por não fazer um especial pay-per-view.[95] A transmissão foi assistida por 4,5 milhões de espectadores, na época foi a atração de maior audiência da HBO.[2][96] Ao ser televisionado, o especial foi considerado excessivamente sensual e, durante o concerto, Madonna disse aos espectadores: "Sabem o que tenho a dizer aos Estados Unidos? Tenham um maldito senso de humor, certo?".[2] Posteriormente, o registro foi lançado em LaserDisc; conferindo à artista sua primeira vitória no Grammy Awards – onde recebeu o troféu de "Melhor Filme Musical".[97] Um segundo registro em vídeo da turnê, intitulado Blond Ambition – Japan Tour 90, foi gravado em Yokohama e distribuído exclusivamente no Japão.[98] Além disso, a TVE gravou e transmitiu o espetáculo realizado em Barcelona em 30 países através do seu sinal internacional.[76] O L'Osservatore Romano considerou que a exibição foi uma transgressão do "bom senso, bom gosto e decência".[99] Na Inglaterra, a BBC Radio 1 emitiu o show que ocorreu no Wembley Stadium e gerou polêmica devido aos palavrões que Madonna disse ao vivo.[100]

Um documentário que apresenta os bastidores da turnê, Madonna: Truth or Dare, foi dirigido por Alek Keshishian e lançado nos cinemas em 10 de maio de 1991, arrecadando mais de US$ 15 milhões.[17][101] A cantora conversou com Keshishian sobre um especial sobre a turnê a ser exibido na HBO. O mesmo, notou que o ambiente nos bastidores lembravam "uma família disfuncional das películas de Fellini" e convenceu Madonna a fazer um filme sobre isso, incluindo algumas apresentações musicais.[102] A obra recebeu análises geralmente positivas da mídia especializada; Peter Travers, da Rolling Stone, escreveu que "talvez você não goste de Madonna em Truth or Dare, mas vai admirá-la como uma força da natureza".[103] Esteve no topo da lista do The Guardian dos 20 melhores documentários musicais.[104] No entanto, Madonna foi indicada ao Framboesa de Ouro de Pior Atriz.[105] O documentário foi distribuído em home video pela Live Entertainment em 9 de outubro de 1991.[106] Outro registro, intitulado Strike a Pose, sobre a vida dos dançarinos após o término da turnê estreou no Festival Internacional de Cinema de Berlim em 2016.[107]

Legado

editar

[A] Blond Ambition World Tour definiu um padrão para os espetáculos subsequentes, com seu impacto perdurando até hoje. Sua influência é evidente em produções pop contemporâneas: como a divisão de canções em segmentos temáticos; múltiplas trocas de figurino; cenários dinâmicos; dançarinos de apoio, interlúdios e elementos gráficos. Foi um ensinamento magistral sobre entretenimento do século XXI, apresentado uma década antes do milênio.

– Mark Elliott, do portal UDiscoverMusic, sobre a turnê.[108]

A Blond Ambition se destacou por seus figurinos e teatralidade, algo incomum para as turnês daquela época.[56][109] Drew Mackie, da People, afirmou que "a Blond Ambition alterou o cenário da cultura pop". O show, dividido em cinco segmentos temáticos, foi de acordo com o autor "uma concepção brilhante para aquele período".[4] Lucy O'Brien notou que a cantora havia explorado as formas do teatro musical na Who's That Girl World Tour (1987), mas foi na Blond Ambition que "a arte, o espetáculo e a dança realmente se uniram pela primeira vez".[30] Courtney E. Smith, em seu livro Record Collecting for Girls: Unleashing Your Inner Music Nerd, One Album at a Time, destaca que "[a turnê] mudou as expectativas do público em concertos pop. Sendo reconhecida até mesmo por quem não esteve presente".[110] O coreógrafo Vincent Paterson recordou que Madonna "desejava desafiar todos os tabus, explorando tópicos como sexualidade e religião".[17] Luis Camacho expressou que a cantora buscava elevar o espetáculo a um "nível teatral", integrando arte e proporcionando ao público uma experiência completa.[111] Scott Anderson concluiu que a Blond Ambition Tour "alterou o modo como os artistas se apresentavam em estádios e arenas".[56] De acordo com Christopher Rosa, do VH1, a turnê "consolidou o nível de Madonna como uma artista inovadora e extraordinária".[112] Em publicação ao The Advocate, Gina Vivinetto assegurou que a Blond Ambition foi a melhor turnê de Madonna, destacando que, até então, não se tinha noção do potencial de um concerto ao vivo.[113] Na publicação dos 35 melhores concertos dos últimos anos, da revista Spin, classificou-se em quinto lugar.[114]

A turnê ainda foi incluída entre os "50 Maiores Concertos dos Últimos 50 Anos" da Rolling Stone.[14] De maneira similar, figurou na lista dos "10 Melhores Espetáculos da História" da revista Q, com a redatora Sylvia Patterson comentando que "em 1990, Madonna não era apenas a mulher mais famosa do mundo, como também a maior artista pop. Sua terceira grande turnê, foi pioneira ao ter uma narrativa e cenários bem idealizados".[115] A mesma nota foi dada por Jon O'Brien, da Billboard, notando que após a Blond Ambition o público passou a exigir mais do que apenas ouvir os sucessos de seus ídolos pop.[116] Em 2022, Alim Kheraj do The Guardian, destacou que os números coreografados, a narrativa e os figurinos redefiniram os concertos pop contemporâneos, nomeando-a como umas das 50 digressões que mudaram a música.[117] Os autores de The Madonna Connection: Representational Politics, Subcultural Identities, And Cultural Theory, Ramona Liera Schwichtenberg, Deidre Pribram, Dave Tetzlaff e Ron Scott, escreveram que com a Blond Ambition, Madonna "desafiou os tabus sexuais dominantes".[118] Na publicação ao New Musical Express, El Hunt citou o impacto da digressão nos visuais de "S&M" de Rihanna, e "Side to Side" de Ariana Grande.[111] Enquanto, o videoclipe de "Alejandro" de Lady Gaga, foi descrito como uma "carta de amor visual" a Madonna e a excursão.[119] A Let's Get to It Tour (1991) de Kylie Minogue, foi criticada por suas semelhanças com a Blond Ambition, sendo considerada uma "paródia".[120] Outros críticos notaram a influência de tal na Dangerous World Tour (1992–93) de Michael Jackson, e em apresentações ao vivo de artistas como Pink, Beyoncé, Lady Gaga, Katy Perry, Miley Cyrus, Marilyn Manson, Nicki Minaj e Justin Bieber.[116][121][122] A equipe criativa de Avatar (2009), inspirada pela colocação do microfone de Madonna, colocaram câmeras próximas ao rosto dos atores para capturar com precisão seus movimentos faciais.[123]

Madonna utilizando o espartilho recriado por Gaultier durante a The MDNA Tour (esquerda). Tal inspirou artistas contemporâneas com Katy Perry (centro) e Lady Gaga (direita) a recriarem o traje.

A turnê também teve impacto significativo na moda. No livro Fashion Details: 1,000 Ideas from Neckline to Waistline, Pockets to Pleats, Macarena San Martin descreveu o espartilho desenhado por Gaultier como "um símbolo emblemático da moda no início dos anos 90".[124] Gregory DelliCarpini Jr. da Billboard, afirmou que o espartilho redefiniu a figura feminina e inspirou muitos estilistas a inovarem na criação de trajes íntimos.[125] Enquanto, o The Daily Beast destaca a genialidade de tal de subverter a feminilidade convencional.[126] A jornalista Nina Terrero admitiu que a cantora "marcou a indústria da moda" ao usar o figurino na turnê.[127] O curador Harold Koda nota que, ao usar o corset, Madonna demostrava que controlar a própria imagem talvez modificasse as relações comportamentais entre o homem voyeurista e a objetificação sexual da mulher.[128] Para Adam Geczy e Vicki Karaminas, a artista "se reinventou diversas vezes em uma única década", complementando que "antes dela, apenas Bowie havia se reinventado".[129] O corpete também foi recriado para a MDNA Tour e Gaultier explicou que: "É uma homenagem em três dimensões do sutiã de cone da Blond Ambition, agora em couro metálico no interior e couro envernizado no exterior".[130] Tal inspirou artistas contemporâneas como Lady Gaga, Katy Perry e Rihanna a recriarem o traje.[126] Além disso, o rabo de cavalo usado pela cantora durante a turnê tornou-se tendência entre os fãs, com mulheres e homens aparecendo nos concertos com penteados semelhantes.[131] Posteriormente, tanto o espartilho quanto o rabo de cavalo foram considerados por veículos midiáticos como alguns dos "visuais mais icônicos de Madonna";[132][133][134][135][136] sendo ainda referenciado no filme Hocus Pocus (1993), pela atriz Stephanie Faracy,[127] e por Madonna na The Celebration Tour (2023–24).[137] Mark Beaumont destacou que "o principal tabu que Madonna 'quebrou' com a digressão foi ao empoderar sua sexualidade".[121]

Repertório

editar

Este é o repertório do concerto ocorrido em 5 de agosto de 1990 em Nice, França.[138][139]

Bloco I: Metropolis

  1. "Express Yourself" (contém elementos de "Everybody")
  2. "Open Your Heart"
  3. "Causing a Commotion"
  4. "Where's the Party"

Bloco II: Religious

  1. "Like a Virgin"
  2. "Like a Prayer" (contém elementos de "Act of Contrition")
  3. "Live to Tell" / "Oh Father"
  4. "Papa Don't Preach"

Bloco III: Dick Tracy

  1. "Sooner or Later"
  2. "Hanky Panky"
  3. "Now I'm Following You"

Bloco IV: Art Deco

  1. "Material Girl"
  2. "Cherish"
  3. "Into the Groove" (contém elementos de "Ain't Nobody Better")
  4. "Vogue"

Bloco V: Bis

  1. "Holiday" (contém elementos de "(Are You Ready) Do the Bus Stop")
  2. "Keep It Together" (contém elementos de "Family Affair")
Lista de concertos na Ásia[138]
Data
(1990)
Cidade País Local Ato de abertura Público Receita
13 de abril Chiba Japão Chiba Marine Stadium Technotronic 105,000 / 105,000
14 de abril
15 de abril
20 de abril Nishinomiya Hankyu Nishinomiya Stadium
21 de abril
22 de abril
25 de abril Yokohama Yokohama Stadium
26 de abril
27 de abril
Lista de concertos na America do Norte[138][140]
Data
(1990)
Cidade País Local Ato de abertura Público Receita
4 de maio Houston Estados Unidos The Summit Technotronic 31,427 / 31,427 US$ 881,245
5 de maio
7 de maio Dallas Reunion Arena 29,503 / 29,503 US$ 820,914
8 de maio
11 de maio Los Angeles Los Angeles Memorial Sports Arena 77,217 / 77,217 US$ 2,242,110
12 de maio
13 de maio
15 de maio
16 de maio
18 de maio Oakland Oakland–Alameda County Coliseum Arena 42,608 / 42,608 US$ 1,278,245
19 de maio
20 de maio
23 de maio Rosemont Rosemont Horizon 33,954 / 33,954 US$ 955,181
24 de maio
27 de maio Toronto Canadá SkyDome 80,251 / 80,251 US$ 2,146,733
28 de maio
29 de maio
31 de maio Auburn Hills Estados Undios The Palace of Auburn Hills 40,662 / 40,662 US$ 1,199,529
1 de junho
4 de junho Worcester Worcester Centrum 28,000 / 28,000 US$ 776,767
5 de junho
8 de junho Landover Capital Centre 32,295 / 32,295 US$ 928,193
9 de junho
11 de junho Uniondale Nassau Veterans Memorial Coliseum 51,000 / 51,000 US$ 1,530,000
12 de junho
13 de junho
16 de junho Filadélfia The Spectrum 34,821 / 34,821 US$ 976,666
17 de junho
20 de junho East Rutherford Brendan Byrne Arena 75,000 / 75,000 US$ 2,250,000
21 de junho
24 de junho
25 de junho[a]
Lista de concertos na Europa[138][142]
Data
(1990)
Cidade País Local Ato de abertura Público Receita
30 de junho Gotemburgo Suécia Eriksberg Technotronic 55,000 / 55,000 US$ 2,533,000
3 de julho Paris França Palais omnisports de Paris-Bercy
4 de julho
6 de julho
10 de julho Roma Itália Stadio Flaminio 30,000 / 30,000
13 de julho Turim Stadio delle Alpi
15 de julho Munique Alemanha Olympia-Reitstadion Riem
17 de julho Dortmund Westfalenhalle
20 de julho Londres Reino Unido Wembley Stadium 225,000 / 225,000 US$ 2,578,625
21 de julho
22 de julho
24 de julho Roterdã Países Baixos Feyenoord Stadium 40,000 / 45,000[143]
27 de julho Madrid Espanha Estadio Vicente Calderón 50,000 / 50,000
29 de julho Vigo Estadio Municipal de Balaídos 23,000 / 40,000
1 de agosto Barcelona Estadi Olímpic de Montjuïc
5 de agosto Nice França Stade Charles-Ehrmann
Total 1,045,772 / 1,062,772 (98%) US$ 22,134,267

Cancelametos

editar
Lista de concertos cancelados[144][145][146][73]
Data
(1990)
Cidade País Local Motivo
25 de maio Rosemont Estados Unidos Rosemont Horizon Inflamação nas cordas vocais
6 de junho Worcester Worcester Centrum
15 de junho Filadélfia The Spectrum
22 de junho East Rutherford Brendan Byrne Arena
11 de julho Roma Itália Stadio Flaminio Protestos e baixa venda de ingressos

Créditos

editar

O processo de elaboração da turnê atribuem os seguintes créditos pessoais:[26]

Notas

  1. Ajustado para inflação (em 2022): US$ 140,44 milhões.[1]
  1. O concerto, inicialmente marcado para 19 de junho, foi adiado para 25 de junho devido a uma laringite de Madonna.[141]

Referências

  1. «Consumer Price Index, 1800–» (em inglês). Federal Reserve Bank of Minneapolis. Consultado em 28 de fevereiro de 2024 
  2. a b c d e Taraborrelli 2002, p. 172.
  3. Bignell 2007, p. 123.
  4. a b c d e f Mackie, Drew (3 de abril de 2015). «25 Reasons Madonna's Blond Ambition Tour Still Rules, 25 Years Later». People (em inglês). Consultado em 5 de janeiro de 2023 
  5. Taraborrelli 2002, p. 173.
  6. Dunn & Jones 1996, p. 45.
  7. Metz & Benson 1999, p. 131.
  8. Khloer, Phil (10 de março de 1989). «Madonna Crosses Line in 'Like a Prayer' Video». Record-Journal (em inglês). Consultado em 5 de janeiro de 2023 
  9. Romero, Frances (20 de outubro de 2010). «Top 10 Vatican Pop-Culture Moments: Madonna, Over and Over». Time (em inglês). Consultado em 5 de janeiro de 2023 
  10. Taraborrelli 2002, p. 174.
  11. Wollenberg, Skip (1 de março de 1989). «Pepsi expecting millions to view new Madonna ad». Kentucky New Era (em inglês). Consultado em 5 de janeiro de 2023 
  12. «Pepsi cancels Madonna ad». The New York Times (em inglês). 5 de abril de 1989. Consultado em 5 de janeiro de 2023 
  13. Inglis 2006, p. 136.
  14. a b Knopper, Steve (12 de junho de 2017). «The 50 Greatest Concerts of the Last 50 Years: Madonna's Blond Ambition Tour». Rolling Stone (em inglês). Consultado em 5 de janeiro de 2023 
  15. Guilbert 2002, p. 140.
  16. Givens, Ron (11 de maio de 1990). «The global force of Madonna». Entertainment Weekly (em inglês). Consultado em 5 de janeiro de 2023 
  17. a b c d e Taraborrelli 2002, p. 178.
  18. a b Ciccone & Leigh 2008, p. 182.
  19. a b O'Brien, Glenn (1 de junho de 1990). «Madonna!». Interview (em inglês). 4 6ª ed. ISSN 2336-6575 
  20. «SHORT TAKES : Madonna Seeks Males for Tour». Los Angeles Times (em inglês). 9 de janeiro de 1990. Consultado em 5 de fevereiro de 2023 
  21. a b Nelson, Jeff (13 de abril de 2016). «The Crazy True Story of Madonna's Truth or Dare Back Up Dancers (and Where They Are Now)». People (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2023 
  22. Bromwich, Kathryn (15 de julho de 2018). «Dancer Carlton Wilborn on Madonna: 'Rehearsal truly was like boot camp'». The Guardian (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2023 
  23. a b c Gnojewski 2007, p. 100.
  24. Harada, Kai (1 de setembro de 2007). «Kai Harada, sound designer and sound handbook author, writes about 'The Feeding and Care of RF Microphones'» (em inglês). Harada-Sound.com. Consultado em 5 de fevereiro de 2023 
  25. Castle, Andrew (2 de julho de 2007). «Wimbledon's No 1 seat». The Independent (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2023 
  26. a b Madonna: Blond Ambition World Tour 90 (em inglês). Madonna. Estados Unidos: Boy Toy, Inc., Sire Records Merchandise. 1990 
  27. a b Hirschberg, Lynn (8 de julho de 2001). «The Way We Live Now: 07-08-01: Questions for Jean-Paul Gaultier; An Artist? Moi?». The New York Times (em inglês). Consultado em 5 de fevereiro de 2024 
  28. a b c d e f g h i j k l Brown, Patricia Leigh (17 de junho de 1990). «POP; Video and Theater Shape a New Madonna». The New York Times (em inglês). Consultado em 6 de fevereiro de 2024 
  29. a b c Bonet, Joana (28 de julho de 1990). «La Noche de la "Ambición Rubia": Los diseños de Gaultier». El País (em espanhol). Consultado em 5 de fevereiro de 2024 
  30. a b O'Brien 2008, p. 219.
  31. Gunn 2012, p. 16.
  32. a b c d e f Clerk 2002, p. 84.
  33. a b O'Brien 2008, p. 223.
  34. Morgan 2015, p. 126.
  35. Benstock & Ferriss 1994, p. 171.
  36. a b Hidalgo, Luís (2 de julho de 1990). «Madonna venció pero no convenció». El País (em espanhol). Consultado em 6 de fevereiro de 2024 
  37. Taraborrelli 2002, p. 431.
  38. Tasker 1998, p. 182.
  39. Inglis 2006, p. 133.
  40. a b Voller 1999, p. 29.
  41. Guilbert 2002, p. 166.
  42. O'Brien 2008, p. 166.
  43. Taraborrelli 2002, p. 186.
  44. Wurtzel, Elizabeth (14 de maio de 1990). «Heavy Breathing». New York (em inglês). Consultado em 19 de março de 2024 
  45. Guilbert 2002, p. 44.
  46. Thakur 2012, p. 206.
  47. Fouz-Hernández & Jarman-Ivens 2004, p. 73.
  48. a b Madonna (1990). Blond Ambition World Tour Live (LaserDisc). Pioneer Artists 
  49. Walters, Barry (1 de junho de 2006). «Crucifixes, Leather and Hits». Rolling Stone (em inglês). ISSN 0035-791X. Consultado em 26 de março de 2024. Arquivado do original em 17 de dezembro de 2006 
  50. Hilburn, Robert (14 de maio de 1990). «Pop music Review: Madonna Pumps It Up With 'Blond Ambition'». Los Angeles Times (em inglês). Consultado em 26 de março de 2024 
  51. Miller, Ron (4 de agosto de 1990). «HBO hopes "free" Madonna concert will help make it No. 1 pay service». The Pittsburgh Press (em inglês). Consultado em 26 de março de 2024 
  52. Hinckley, David (10 de julho de 1990). «Computerized flash at rock concerts zaps spontaneity». The Pittsburgh Press (em inglês). Consultado em 26 de março de 2023 
  53. Maurstad, Tom (10 de maio de 1990). «Madonna leaves nothing to chance». Dallas Morning News (em inglês). Consultado em 26 de março de 2024 
  54. Buckley 2003, pp. 627.
  55. Montgomery, Brower; Gold, Todd (7 de maio de 1990). «'Blond Ambition' and Banzai Bustiers: Madonna Launches a Throbbing World Tour in Tokyo». People (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Arquivado do original em 14 de abril de 2019 
  56. a b c Anderson, Scott (23 de janeiro de 2017). «Why Madonna's Blond Ambition was the greatest tour ever». Gay Times (em inglês). Consultado em 19 de junho de 2024. Arquivado do original em 20 de setembro de 2019 
  57. Harrington, Richard (9 de junho de 1990). «Madonna's Bare Ambition». The Washington Post (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024 
  58. DeCaro, Frank (11 de junho de 1990). «THE BLOND AMBITION ROLLS INTO TOWN – Madonna: In Vogue And in Concert». Newsday (em inglês). Consultado em 25 de abril de 2024. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2015 
  59. LeLand, John (13 de junho de 1990). «Madonna Leaves 'Em Breathless». Newsday (em inglês). Consultado em 26 de abril de 2024 
  60. Massey, Sujata (17 de maio de 1991). «Will R rating stop young teens from taking 'Dare'?». The Baltimore Sun (em inglês). Consultado em 26 de abril de 2024. Arquivado do original em 20 de setembro de 2019 
  61. a b Kot, Greg (6 de maio de 1990). «Nothibg is 2nd-rate as Madonna opens her Blond Ambition Tour». Chicago Tribune (em inglês). Consultado em 4 de junho de 2024. Arquivado do original em 20 de setembro de 2019 
  62. Pareles, Jon (13 de junho de 1990). «Review/Pop; In Kitsch and Patter, Iron-Willed Madonna Flouts the Taboos». The New York Times (em inglês). Consultado em 4 de junho de 2024 
  63. Pareles, Jon (16 de outubro de 1993). «Review/Pop; From Madonna, a New Palatability but Still Spicy». The New York Times (em inglês). Consultado em 4 de junho de 2024 
  64. O'Brien 2008, p. 225.
  65. «Pollstar Awards Archive: 1990». Pollstar (em inglês). Consultado em 4 de junho de 2024. Arquivado do original em 28 de abril de 2019 
  66. Fryd 2019, pp. 287.
  67. Fuhrman, Janice (15 de setembro de 1990). «Japan becoming a "must" for concert tours». Kentucky New Era (em inglês). Consultado em 6 de junho de 2024 
  68. «Pop singer Madonna launches her world tour in Tokyo» (em inglês). Reuters. 15 de abril de 1990. Consultado em 6 de junho de 2024 
  69. Linda, Deckard (9 de abril de 1990). «400,000 Madonna tickets sold in first two hours». Amusement Business (em inglês). Consultado em 6 de junho de 2024. Arquivado do original em 29 de junho de 2023 
  70. Crampton & Rees 1991, pp. 238.
  71. «Police prepare for Madonna». The Vindicator (em inglês). 28 de maio de 1990. Consultado em 8 de junho de 2024 
  72. Linda, Deckard (1 de abril de 1991). «Wrestlemania VII grosses $720,235» (em inglês). Amusement Business. Consultado em 8 de junho de 2024. Arquivado do original em 29 de junho de 2013 
  73. a b c «Controversy hurts Madonna in Italy». Sun Journal (em inglês). 12 de julho de 1990. Consultado em 9 de junho de 2024 
  74. «El lunes se ponen a la venta las entradas para los recitales de Madonna». El País (em espanhol). 9 de junho de 1990. Consultado em 8 de junho de 2024 
  75. a b Becerra, Javier (21 de abril de 2016). «25 años de dos conciertos históricos en Galicia». La Voz de Galicia (em espanhol). Consultado em 8 de junho de 2024 
  76. a b Fernández Rubio, Andrés (28 de julho de 1990). «Madonna convoco a 50.000 personas en Madrid». El País (em espanhol). Consultado em 8 de junho de 2024 
  77. Andersson, Jan-Olov (5 de julho de 2012). «1990 var din show störst». Aftonbladet (em sueco). Consultado em 8 de junho de 2024 
  78. Beck, John (24 de agosto de 2003). «Sticker Shock : Astronomically Outpacing Inflation, Concert Ticket Costs Continue Upward, But Fans Continue To Pay The Price». The Press Democrat (em inglês). Consultado em 8 de junho de 2024. Arquivado do original em 1 de novembro de 2013 
  79. McGowan, Chris (5 de maio de 1990). «Tour Sponsorship Earns Pioneer Madonna Laserdisk» (PDF). Billboard (em inglês). p. 53. ISSN 0006-2510. Consultado em 8 de junho de 2024 
  80. Bruenger 2016, pp. 186.
  81. Grunt, Gary (23 de maio de 2006). «Madonna's giant cross offensive» (em inglês). BBC News. Consultado em 9 de junho de 2024 
  82. Michaels, Sean (8 de setembro de 2008). «Madonna dedicates "Like a Virgin" to the Pope». The Guardian (em inglês). Consultado em 9 de junho de 2024 
  83. Reynolds, Simon (13 de agosto de 2008). «Madonna Milestones: Pope calls for live boycott». Digital Spy (em inglês). Consultado em 9 de junho de 2024 
  84. Sexton 1993, p. 88.
  85. Edwards 2015, p. 110.
  86. Guilbert 2002, p. 153.
  87. Polk, Peggy (12 de julho de 1990). «Rome not big enough for 2 Madonnas». Chicago Tribune (em inglês). Consultado em 9 de junho de 2024 
  88. Lynch, Joe (29 de maio de 2015). «Madonna Was Nearly Arrested for Simulating Masturbation 25 Years Ago Today». Billboard (em inglês). Consultado em 10 de junho de 2024 
  89. Edwards 2015, p. 1.
  90. Lucas, John (4 de fevereiro de 2020). «Madonna urges Harry and Meghan to reconsider moving to Canada, because it's "so boring". Oh yes she did!». The Georgia Straight (em inglês). Consultado em 10 de junho de 2024 
  91. Harrington, Richard (3 de junho de 1990). «Essay». The Washington Post (em inglês). Consultado em 10 de junho de 2024 
  92. «Madonna's show draws complaints, police review». Orlando Sentinel (em inglês). 1 de junho de 1990. Consultado em 10 de junho de 2024. Arquivado do original em 20 de setembro de 2019 
  93. a b Friend, David (28 de maio de 2016). «The time Toronto Police nearly arrested Madonna». Toronto Sun (em inglês). Consultado em 10 de junho de 2024 
  94. Sherrill, Martha (14 de maio de 1991). «The Roots of Madonna: Getting down to Earth with the pop star». The Washington Post (em inglês). Consultado em 11 de junho de 2024 
  95. a b Miller, Ron (4 de agosto de 1990). «Live Madonna show suggests HBO's own 'Blond Ambition'». Chicago Tribune (em inglês). Consultado em 11 de junho de 2024. Arquivado do original em 21 de setembro de 2019 
  96. «Jackson concert sets HBO record». Variety (em inglês). 15 de outubro de 1992. Consultado em 11 de junho de 2024 
  97. «All GRAMMY Awards and Nominations for Madonna» (em inglês). The Recording Academy. Consultado em 11 de junho de 2024 
  98. (1990) Créditos do VHS Blond Ambition – Japan Tour 90 por Madonna. Warner-Pioneer Japan (WPVP-9044).
  99. «SHORT TAKES : Madonna's Guard Apologizes». Los Angeles Times (em inglês). 2 de agosto de 1990. Consultado em 11 de junho de 2024 
  100. Smith, Neil (24 de maio de 2004). «Show Stealer Madonna on Tour» (em inglês). BBC. Consultado em 11 de junho de 2024 
  101. «Madonna: Truth or Dare» (em inglês). Box Office Mojo. Consultado em 11 de junho de 2024 
  102. Higgins, Bill (18 de agosto de 2018). «Hollywood Flashback: Madonna Caused Near-Riots With 'Truth or Dare' in 1991». The Hollywood Reporter (em inglês). Consultado em 11 de junho de 2024 
  103. Travers, Peter (10 de maio de 1991). «Movie reviews: Truth Or Dare». Rolling Stone (em inglês). Consultado em 12 de junho de 2024 
  104. Gilbey, Ryan (20 de setembro de 2018). «The 20 best music documentaries – ranked!». The Guardian (em inglês). Consultado em 12 de junho de 2024 
  105. «'Cool as Ice' named worst of worst». The Dispatch (em inglês). 18 de fevereiro de 1992. p. B3. Consultado em 12 de junho de 2024 – via Newspapers.com 
  106. (1991) Créditos do Laserdisc Madonna: Truth or Dare por Madonna. Live Entertainment (68976).
  107. Needham, Alex (17 de abril de 2016). «Strike a Pose review – Madonna's dancers vogue back in anger». The Guardian (em inglês). Consultado em 12 de junho de 2024 
  108. Elliott, Mark (28 de novembro de 2017). «Rebel Heart: How Madonna Revolutionised Live Concerts» (em inglês). UDiscoverMusic. Consultado em 17 de junho de 2024 
  109. Hess, Liam (18 de abril de 2020). «The Story Behind Madonna's Iconic Jean Paul Gaultier Cone Bra». Vogue (em inglês). Consultado em 19 de junho de 2024 
  110. Smith 2011, p. 124.
  111. a b Hunt, El (14 de junho de 2019). «Sex. Religion. Death. Conical bras. Madonna's 'Like A Prayer' and Blond Ambition Tour at 30». NME (em inglês). Consultado em 2 de fevereiro de 2024 
  112. Rosa, Christopher (9 de abril de 2015). «Ranking 30 Years Of Madonna's Tours: Which One Is The Greatest?» (em inglês). VH1. Consultado em 23 de fevereiro de 2024 
  113. Vivinetto, Gina (9 de setembro de 2015). «Madonna's 9 Tours: Ranked». The Advocate (em inglês). Consultado em 12 de junho de 2024 
  114. Kaplan, Ilana (28 de novembro de 2020). «The 35 Greatest Concerts of the Last 35 Years». Spin (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 9 de dezembro de 2020 
  115. Patterson, Sylvia (20 de julho de 1990). «Madonna at London Wembley: 20 July, 1990». Q (em inglês). 320 (0955-4955). p. 72 
  116. a b O'Brien, Jon (17 de abril de 2020). «How Madonna's Blond Ambition Tour Changed Pop Concerts Forever». Billboard (em inglês). Consultado em 17 de junho de 2024 
  117. Kheraj, Alim (11 de fevereiro de 2022). «Ziggy bows out, Madonna scares the pope and Dylan goes electric: 50 gigs that changed music». The Guardian (em inglês). Consultado em 13 de junho de 2024 
  118. Schwichtenberg et al. 2019, p. 121.
  119. Thomas, Devon (8 de junho de 2010). «Lady Gaga "Alejandro" Music Video Has Singer's Guns Blazing» (em inglês). CBS News. Consultado em 17 de junho de 2024. Arquivado do original em 10 de junho de 2010 
  120. Baker & Minogue 2002, p. 96.
  121. a b Beaumont, Mark (8 de maio de 2020). «'A Freudian nightmare': Madonna's Blond Ambition tour turns 30». The Guardian (em inglês). Consultado em 17 de junho de 2024 
  122. Goldberg, David (21 de agosto de 2019). «A Pop-Culture Guide to Pose Season Two». Vulture (em inglês). Consultado em 17 de junho de 2024 
  123. Jacobs, Matthew (19 de setembro de 2022). «The surprising way Madonna influenced Avatar». Vulture (em inglês). Consultado em 17 de junho de 2024 
  124. San Martin 2011, p. 6.
  125. DelliCarpini Jr., Gregory (12 de março de 2012). «Madonna's Iconic Cone Bra Sells for $52,000». Billboard (em inglês). Consultado em 18 de junho de 2024 
  126. a b Dana, Rebecca (15 de junho de 2010). «Lady Gaga, Katy Perry, Madonna: Dueling Cone Bras». The Daily Beast (em inglês). Consultado em 18 de junho de 2024 
  127. a b Terrero, Nina (13 de abril de 2015). «Madonna's Cone Bra turns 25: How this Gaultier lingerie's legacy lingers». Entertainment Weekly (em inglês). Consultado em 19 de junho de 2024 
  128. Koda 2004, p. 60.
  129. Geczy & Karaminas 2013, p. 64.
  130. Lipke, David (30 de maio de 2012). «Exclusive First Look at Madonna's Costumes». Women's Wear Daily (em inglês). Consultado em 18 de junho de 2024 
  131. Sporkin, Elizabeth (11 de junho de 1990). «Style Watch: Blond Condition». People (em inglês). Consultado em 18 de junho de 2024. Arquivado do original em 10 de julho de 2015 
  132. «Looking Back: Madonna's most iconic style moments – May 11, 1990». Elle (em inglês). 16 de agosto de 2012. Consultado em 19 de junho de 2024 
  133. Gavilanes, Grace (16 de agosto de 2014). «Madonna's Most Iconic Looks Ever: 1990». InStyle (em inglês). Consultado em 19 de junho de 2024 
  134. Blair, Olivia (16 de agosto de 2018). «Madonna's most iconic fashion moments through the years: The cone bra». Harper's Bazaar (em inglês). Consultado em 19 de junho de 2024 
  135. «Madonna's Most Iconic Looks Throughout The Years». Billboard (em inglês). 21 de julho de 2015. Consultado em 19 de junho de 2024 
  136. Brucculieri, Julia (20 de agosto de 2018). «60 Of Madonna's Most Iconic Fashion Moments Through The Years». The Guardian (em inglês). Consultado em 19 de junho de 2024 
  137. Lynch, Joe (14 de outubro de 2023). «The 17 best moments from Madonna's Celebration Tour opening night in London». Billboard (em inglês). Consultado em 19 de junho de 2024 
  138. a b c d «Madonna.com > Tours > Blond Ambition Tour» (em inglês). Icon: Official Madonna website. Consultado em 9 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 27 de dezembro de 2014 
  139. (1990) Créditos do Laserdisc Blond Ambition World Tour Live por Madonna. Warner-Pioneer (PA-90-325).
  140. Arrecadação dos concertos na América do Norte:
  141. «Madonna Reschedules». The New York Times (em inglês). 19 de junho de 1990. Consultado em 9 de fevereiro de 2024 
  142. Arrecadação dos concertos na Europa:
  143. «Madonna brengt haar Blond Ambition tour in 1990 naar De Kuip». NPO Radio 2 (em inglês). 24 de julho de 2021. Consultado em 9 de fevereiro de 2023 
  144. Morse, Steve (6 de junho de 1990). «Madonna cancels tonight's concert». The Boston Globe (em inglês). Consultado em 9 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 
  145. Takiff, Jonathan (15 de junho de 1990). «Madonna Cancels: From Breathless To Voiceless». The Philadelphia Inquirer (em inglês). Consultado em 9 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 22 de dezembro de 2015 
  146. Hilkevitch, Jon (25 de maio de 1990). «Madonna cancels concert». Chicago Tribune (em inglês). Consultado em 9 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2014 

Bibliografia

editar

Ligações externas

editar
 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Blond Ambition World Tour