Crisipo de Solos

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Crisipo[1] ou Crísipo de Solos (Solos, c. 280 a.C.Atenas, ca. 208 a.C.) foi um filósofo grego.

Crisipo de Solos
Crisipo de Solos
Bust de Crisip de Soli, còpia romana de l'original hel·lenístic (Museu Britànic)
Nascimento Χρύσιππος
281 a.C.
Solos
Morte 208 a.C. (72–73 anos)
Atenas
Cidadania Solos
Progenitores
  • Apollonius of Tarsus
Ocupação filósofo, escritor, matemático
Movimento estético estoicismo
Causa da morte hilaridade fatal

Crisipo foi um dos maiores expoentes do estoicismo e discípulo de Cleanto de Assos. Teve fama de sutil e apurado dialético. Não foi apenas um filósofo estoico como também partidário do estoicismo, atacando ardorosamente os inimigos da doutrina do Pórtico (o alvo preferido eram os filósofos acadêmicos).

Assumiu a direção da Estoa em 232 a.C., com a morte de Cleanto. Sua atividade como escolarca logo o fez alcançar uma reputação comparável com a de Zenão de Cítio, fundador do estoicismo.

Crisipo foi o responsável pela sistematização e divulgação das doutrinas da escola. Alguns afirmam que escreveu mais de setecentos livros. Deste total, sobreviveram só alguns fragmentos. Seu sistema era uma espécie de panteísmo naturalizado: a liberdade desaparece em um mundo onde predomina a lei da fatalidade. Sua moral é pura e elevada e a razão deve governar a vida, colocando o sábio acima das paixões. A felicidade reside na independência do sábio.

Foi analisado por Émile Bréhier em Chrysippe et l'ancien stoicisme (Paris, 1951).[carece de fontes?]

Crisipo foi divulgador da técnica estoica do "premeditatio malorum". Premeditação da adversidade. Ele recomendava imaginar que perdemos as coisas que valorizamos, para assim continuar a valorizá-las. Além disso, supostamente morreu de tanto rir de uma de suas próprias piadas.[2]

Referências