Discussão:Processo Revolucionário em Curso

Último comentário: Segunda-feira às 14h34min de GeneralSettings no tópico Parcialidade extremamente Comunista,

Parcialidade editar

"Foi o fim das esperanças da construcção de um Estado Socialista em Portugal, e o grande passo para a edificação do Estado Social-Democrata actual."

Aqui pode o leitor encontrar um exemplo de parcialidade: "Foi o fim das esperanças" - para quem?? Outros exemplos: "sectores reaccionários", "nesta caminhada em direcção à construcção de uma sociedade socialista",

Concordo. Este artigo TRESANDA a parcialidade.
Este artigo parece ter sido escrito por um funcionário do PCP.
Com que então o 11 de Março foi "uma tentativa de golpe"???


Falando de parcialidade, pelos vistos quem fez a edição de 30 de Junho de 2007 mais não fez que adicionar adjectivos na introdução, manifestando a sua opinião sobre os acontecimentos...
Novas edições deveriam ou incluir factos relevantes adicionais, ou citar fontes.


Então se o 11 de março não foi uma tentativa de golpe de Estado foi o quê? Um golpe de stado? Um piquenique? ou não existiu?
sectores reaccionários são, por definição, os que se opõem a uma revolução em curso. Não é uma questão de ideologia, apenas uma questão de confronto. Certo?Fernando Évora 12h38min de 27 de Agosto de 2007 (UTC)

O artigo necessita de uma reciclagem profunda. Por um lado, apresentar de forma clara o que e factual, e apenas posteriormente as diversas opinioes e catalogacoes. Ha falhas como a falta de uma seccao dedicada a reforma agraria. DanielRodrigues 13h33min 12/Nov/2007


Feastguy101

Quem foi o comuna que escreveu este artigo/folheto de propaganda do PCP da mais reles???

Isto é desinformação. Um artigo sobre o Processo Revolucionário em Curso: ZERO menções da LUAR, dos SUV, etc.??? Por favor alguém reveja com seriedade.

Estruturacao e citacoes editar

O Artigo deveria conter: 1. Estruturacao temporal, por exemplo: Prelúdio, demissao de Spinola, 11 de Março de 1975, O Verão Quente, o 25 de Novembro. 2. referencias a artigos e livros sobre a época.

Origem da expressão "Processo Revolucionário Em Curso" editar

Determinar a origem da expressão "Processo Revolucionário Em Curso" e PREC é fundamental para esta entrada ganhar maior interesse. E, já agora, também o de "descolonização exemplar" e outras expressões revolucionárias.

Concordo

Papel de Otelo no directório editar

Maio - Setembro de 1975: Leio: "Este promove a constituição de um directório (que incluirá, além dele próprio, o Presidente da República e Otelo)" e logo: "Em consequência são suspensos do CR pelo directório (apenas Otelo se opõe à suspensão)."

Quem são suspensos do CR (= Conselho da Revolução)? Os membros do Grupo dos Nove? Otelo opõe à suspensão desses membros? Porquê? Tem opiniões muito diferente do que as deles! Ou opõe à suspensão de si mesmo? Mas ele foi parte do directório, portanto não seria lógico.

Ruud Harmsen ("rudhar")


Sim, os membros do grupo dos 9, ver [1].
Otelo não fazia parte do grupo dos 9, mas tinha bastantes diferenças com Vasco Gonçalves, não queria ver o país controlado pelo PCP, desconfiava de todos os partidos...
Ele disse que votou vencido na reunião de 8/8/75, durante uma entrevista ao Expresso em 17/04/99, penso que o Vasco Gonçalves confirmou outra entrevista mas não tenho a referência.


Inclusão de opiniões no artigo editar

Neste contexto, é elemento de toda a evidência terem sido Mário Soares e o PS os responsáveis pela derrapagem esquerdista do 25 de Abril. Muito se tem escrito sobre o período que medeia entre o 25 de abril de 1974 e o 25 de Novembro 1975, insistindo-se numa periodização que estimamos manipuladora, porquanto estribada no argumento da inevitabilidade da deriva extremista que lançaria o país no caos e quase culminou numa guerra civil. A revolução era evitável e o fim do Estado Novo não implicava uma ruptura como aquela que se veio a produzir. A prová-lo, a saída pacífica dos governantes rumo à Madeira e Brasil, a estranha impassividade da DGS,...

Mas que trampa é esta? Isto são opiniões não fundamentadas, e pior, contraditórias com os factos conhecidos da época. O imbecil que escreveu as opiniões acima quererá contar que brilhante idéia tinha para acabar com a guerra colonial, então? Ou será o mesmo que argumentava antes que a guerra podia ser continuuada porque Portugal estava à beira de um "milgre economico" (estava mas era à beira das crises dos anos 70, resultantes do choque petrolífero) e alegadamente (mentira) não gastava muito dinheiro com a guerra? Esquece-se convenientemente da emigração em massa de jovens, e do facto que os soldados de que dependia para continuar a guerra SE REVOLTARAM E DERRUBARAM O ESTADO NOVO. Continuá-la-ia sem soldados? Acerca da impassividade da DGS, os cobardes de merda não se importaram de assassinar manifestantes indefesos no dia 25. Mas já não se metiam com os militares armados, renderam-se porque não tinham vontade de morrer e contavam vir a ser reempregues pelo Spínola.


Adição da marca "parcial" editar

Apesar de estar bem escrito e globalmente bem estruturado, o artigo tem sem dúvida algumas passagens tendenciosas, nomeadamente nas referências à Igreja Católica, aos partidos de direita, a Mário Soares como "liberal astuto e com ambição pelo poder", à influência americana. Apresenta ainda factos que, ainda que verdadeiros, são descontextualizados, como é o caso da referência ao "socialismo na gaveta". E isto são apenas alguns exemplos. Renato Rosa (discussão) 01h54min de 24 de abril de 2012 (UTC)Responder

Concordo plenamente. Sobretudo nesta data, impunha-se uma revisão do texto. Polyethylen (discussão) 01h58min de 24 de abril de 2012 (UTC)Responder

Parcialidade novamente editar

Este artigo está escrito (e as imagens expostas) de maneira a favorecerem o Partido Comunista Português

Caso este artigo não seja alterado, eu irei alterar. comentário não assinado de Darkravenpt (discussão • contrib) (data/hora não informada)

Sendo assim, sempre que for para repor a verdade, terei todo o gosto em colaborar. Abraço. LourencoAlmada (discussão) 00h29min de 22 de agosto de 2013 (UTC)Responder
A parcialidade já tinha sido referida várias vezes nesta discussão, portanto nada de novo. Comecei a ler o artigo com o intuito de o rever. Sinceramente não vi "favorecimento" em específico de qualquer grupo político. O que vi foi, isso sim, um relato apaixonado e nada enciclopédico, tendencioso em vários sentidos, carregado de weasel words, opiniões disfarçadas de factos e trechos opinativos em geral. Metade das fontes com que me deparei não têm qualquer credibilidade, desde forums a colunas de opinião. Perante esta situação poder-se-ia simplesmente retirar tudo o que não fosse objectivo e factual. No entanto, isso amputaria por completo o artigo e seria mais prudente reunir primeiro bibliografia para se substituir informação tendenciosa por factos verificáveis, em vez de apenas remover. Polyethylen (discussão) 05h06min de 22 de agosto de 2013 (UTC)Responder

Parcialidade anti-PS editar

O PS colabora até Março de 1975 com o PCP e com a extrema-esquerda. Procura assim maximizar o seu papel na revolução e nas eleições para a Assembleia Constituinte, que seriam realizadas em Abril de 1975. É de Julho-Agosto de 1974 a célebre palavra de ordem «Partido socialista, partido marxista!». Na sua Declaração de Princípios e Programa do Partido Socialista, divulgados em 1973, o PS declarava como objectivos a "edificação em Portugal de uma sociedade sem classes", considerando-se herdeiro de toda uma tradição de “luta das classes trabalhadoras pelo socialismo", reclamando uma democracia directa de co-gestão, fundada em conselhos operários e destacando a excelência "das revoluções chinesa, jugoslava, cubana e vietnamita".

Não consigo encontrar uma única fonte que verifique estes factos, e a fonte indicada no texto original já nem dá sequer para consultar.

Cedo mudaria o PS de figura. Meses depois, Mário Soares afirmaria ser necessário "meter o socialismo na gaveta", desfazendo a ilusão de que o Partido Socialista tivesse intenções de contribuir para levar por diante a mudança revolucionária a que o país assistia desde a Revolução dos Cravos.

Esta parte parece bastante tendenciosa e escrita por alguém anti-PS.Raikyu (discussão) 22h27min de 7 de abril de 2021 (UTC)Responder

Parcialidade extremamente Comunista, editar

"Os partidos não marxistas recentemente fundados, como o Centro Democrático Social (CDS) e o Partido Popular Democrático (PPD), fazem-se então ouvir por vozes mediáticas, secundadas na província pela Igreja Católica."

Em vez de identificar os partidos pelo seu espectro político, identifica-se como não marxistas e secundadas pela Igreja Católica... sem referencias ou factos.


"O carismático líder da Revolução dos Cravos Otelo Saraiva de Carvalho, comandante do Comando Operacional do Continente, que não deseja confrontos, cede. O PCP, que bem conhece os limites do seu poder, decide não intervir. Isolados, os outros partidos da esquerda manifestam-se, mas por pouco tempo. Cai o V Governo Provisório liderado por Vasco Gonçalves. Instalam-se os moderados do Grupo dos Nove. Mudam-se os tempos e as vontades: o PS e o PPD (PSD) passarão a governar ao centro e em alternância, durante décadas. Esvai-se a revolução, só ficam os ideais. Do PREC, é tudo o que se mantém vivo."

Além de uma parcialidade ridícula, o Sr Comandante da COPCON foi responsável por detenções, raptos, tortura, etc, sem mandato e com extrema violação dos direitos humanos, desde Maio de 1974, além da sua relação do grupo terrorista das FP25 o qual foi condenado a 15 anos de prisão.

https://observador.pt/2021/07/25/morreu-otelo-saraiva-de-carvalho/

https://maisliberdade.pt/biblioteca/relatorio-da-comissao-de-averiguacao-de-violencias-sobre-presos-sujeitos-as-autoridades-militares-julho-1976/

O Sr. Otelo, não cede, ficou retido e impedido de comunicar com as suas tropas.

https://expresso.pt/politica/2019-11-24-Toda-a-historia-do-25-de-Novembro-a-dramatica-aventura-que-ditou-o-fim-da-Revolucao-1


Agora especial atenção a este artigo:

https://observador.pt/especiais/o-pcp-a-revolucao-o-prec-e-o-25-de-novembro-o-relato-de-quem-viveu-tudo-por-dentro/


O PCP não conhece os limites do poder, perdeu foi o apoio militar e sim interveio, alias foi um dos responsáveis pelo 25 de Novembro.

A Zita Seabra refere.

"A revolução faz-se por saltos, não é uma auto-estrada, e eu sabia isso bem. Mas a revolução estava em curso e nós só queríamos que ela prosseguisse. O 11 de Março, o Verão Quente, o cerco à Constituinte, o 25 de Novembro, e tudo o mais que se passou naquele meio ano, aconteceu exactamente porque o PCP, conquistada a liberdade e a democracia, decidiu passar à revolução socialista. Para isso era essencial não deixar o país avançar para um regime democrático nem para um Estado de direito, nem para uma democracia que respeitasse os resultados eleitorais."


Quem cunhou o termo PREC foi Alvaro Cunhal, como referido pela Zita Seabra:

"O PCP mais não fez do que cerrar fileiras para passar por via armada ao socialismo. Daí que, em vez de se construir serenamente a democracia no país, se tenha passado rapidamente ao PREC. Foi Cunhal quem utilizou pela primeira vez a expressão PREC (Processo Revolucionário em Curso), querendo dizer que a revolução não acabava depois da queda do regime fascista: continuava, estava em curso, era um processo revolucionário que só terminaria na fase seguinte. «PREC» passou a ser uma expressão generalizada para caracterizar o período compreendido entre 11 de Março e 25 de Novembro de 1975. Mas, para o PCP, o PREC não terminou em Novembro de 1975. Até Cunhal se retirar e abandonar a vida política, o processo revolucionário esteve sempre em curso."


O Objectivo do PREC é transformar Portugal num regime Comunista.

"Extratos de Foi Assim, de Zita Seabra, Editado pelo Instituto Mais Liberdade e Alêtheia Editores. Passagens referentes ao comportamento e aos planos do PCP durante os meses mais quentes do período revolucionário de 1975, quando a possibilidade de Portugal se transformar numa nova Cuba foi bem real. "


E isto são apenas alguns exemplos da tendência a falácia deste artigo fora outros artigos relativos ao PREC e ao 25 de Novembro, uma boa parte é uma narrativa do comunismo como vitima ou benfeitor, que falta à veracidade dos factos.

GeneralSettings (discussão) 14h34min de 22 de abril de 2024 (UTC)Responder

Regressar à página "Processo Revolucionário em Curso".