Eleição municipal de Diadema em 2016

eleição municipal de Diadema em 2016 foi realizada em dois turnos para eleger um prefeito, um vice-prefeito e 21 vereadores no município de Diadema, no Estado de São Paulo,Brasil. No primeiro turno que aconteceu no dia 2 de outubro de 2016 havia nove canditados à prefeitura. Os dois mais votados foram Lauro Michels do PV e Vaguinho do PRB que disputaram o segundo turno das eleições no dia 30 de outubro de 2016.

2012 Brasil 2020
Eleição municipal de Diadema em 2016
7 de outubro de 2016
Primeiro turno
Candidato Lauro Michels Vaguinho Maninho
Partido PV PRB PT
Vice Márcio da Farmácia Cida Ferreira Irene
Votos 93,772 42,596 31,921
Porcentagem 48.1% 21.85% 16.37%

Titular
Lauro Michels
PV

Eleito
Lauro Michels
PV

O prefeito eleito foi Lauro Michels, com 57,67% dos votos válidos que com a vitória alcançou sua re-eleição para um novo mandato (2017-2020).

O pleito em Diadema foi parte das eleições municipais nas unidades federativas do Brasil.

A disputa para as 21 vagas na Câmara Municipal de Diadema envolveu a participação de 476 candidatos. O candidato mais bem votado foi Ronaldo Lacerda do PT, com 5.700 dos votos, cerca de 2,65%.[1][2]

Antecedentes editar

Na eleição municipal de 2012, Lauro Michels do PV, derrotou no segundo turno com 60% dos votos válidos, o candidato Mário Reali do Partido dos Trabalhadores (PT) que tentava uma recandidatura. Foi um pleito acirrado pois as eleições para o segundo turno foram permeadas por alfinetadas políticas advindas de ambas as partes.[3]

Eleitorado editar

Dos 415.180 habitantes de Diadema, na eleição de 2016 só estiveram aptos a votar 79,7% da população equivalente a 330.911 diademenses. No segundo turno a porcentagem de abstenção foi de 23,86% (78.945), a de votos brancos foi de 6,13% (15.432) e a de nulos 15,7% (38.567).

Candidatos editar

Foram nove os candidatos à prefeitura em 2016: Lauro Michels do PV, Vaguinho do PRB, Cruz do PSOL, Ambientalista Virgílio do REDE, Maninho do PT, Prof Ivanci do PSTU, Russo do PMN, Taka Yamauchi do PSD e Vandival Ferreira do PCO.[4][5]

Candidato(a) Vice Partido Coligação
Lauro Michels Márcio da Farmácia PV Eu Quero Mais Para Diadema

PV / PSDB / PC do B / PSB / PRP / PRTB / PP / PROS / PSL / DEM / PPS / PDT / PEN / PSDC / PPL

Wagner Feitoza

Vaguinho

Cida Ferreira PRB PRB / PTB / PMDB / PTN / PSC / PR / PMB / SD
Jose dos Santos Cruz

(Cruz)

Dra. Maria PSOL PSOL
Virgílio Alcides Farias

(Ambientalista Virgílio)

Francisco Nogueira REDE REDE
Manoel Eduardo Marinho

(Maninho)

Irene PT PT
Ivanci Vieira Santos

(Prof Ivanci)

Uillians Silva PSTU PSTU
Silvino Roque Neto

(Russo)

Rosangela von Muhlen PMN PMN
Taka Yamauchi Coronel Marcel Soffner PSD Coligação do Bem

PSD/ PHS/ PTC

Vandival Ferreira Prof João Evangelista PCO PCO

Campanha editar

As principais críticas que o prefeito Lauro Michels, em busca da reeleição, enfrentou durante a campanha disseram respeito à crise econômica e a crise no Sistema de Saúde Pública da cidade, comandado por José Augusto da Silva Ramos (PSDB). Houve uma perda de cerca de 100 médicos desde 2013, as longas filas de espera no Hospital Municipal continuavam aumentando e a população de Diadema não recebeu a UPA no bairro de Piraporinha que havia sido prometida. Além disso houve polêmica com relação tempo de licença pedido pelo prefeito para se dedicar à campanha eleitoral de sua próxima candidatura, sendo ironizado por alguns vereadores da Camara Municipal de Diadema.

Pesquisas editar

1º turno editar

Uma pesquisa datada no dia 2 de agosto, pelo DGABC Pesquisas, apontava 26,8% das intenções de voto para Lauro Michels. Da data da pesquisa até a votação do primeiro turno, Lauro Michels quasedobrou a porcentagem apontada, indo para o segundo turno com 48,1% dos votos, contra 21,85% de Vaguinho.

Data Instituto Número de registro no TRE Contratante Entrevistados Margem de erro Candidato Não sabe/

Não respondeu

Brancos e nulos
Lauro Michels (PV) Vaguinho

(PRB)

Maninho

(PT)

Taka Yamauchi

(PSD)

Russo

(PMN)

Ambientalista Virgílio

(REDE)

Vandival Ferreira

(PCO)

Professor Ivanci

(PSTU)

Cruz

(PSOL)

de 26 de agosto de 2016 DGABC

Pesquisas

SP-01573/2016 Diário do Grande ABC 400 5 26.8% 14% 9,5% 5% 2% 1% 1% 0,8% 0,3% 15,3% 24,3%

2º turno editar

Quase duas semanas antes da votação para o segundo turno, Lauro Michels já apontava em pesquisa 20% a mais da intenção de votos em relação a seu concorrente Vaguinho.

Data Instituto Número de registro no TRE Contratante Entrevistados Margem de erro Candidato Não sabe/

Não respondeu

Brancos e nulos
Lauro Michels (PV) Vaguinho (PRB)
18.out-20.out.2016 Ibope SP-07381/2016 Grupo ABCD de Jornais 602 ± 4% 51% 30% 3% 16%

Resultados editar

1º Turno: Prefeitos editar

O 1º turno da eleição para prefeito foi realizado no dia 2 de outubro de 2016. Entre os nove candidatos, foram para o 2º turno, Vaguinho (PRB) com 21,85% dos votos e Lauro Michels (PV) 48,1% dos votos.[1][6]

Candidato(a) Vice 1º Turno

2 de outubro de 2016

Votação
Total Porcentagem
Lauro Michels (PV) Márcio da Fármacia (PV) 93,772 48.1%
Vaguinho (PRB) Cida Ferreira (PMDB) 42,596 21.85%
Maninho (PT) Irene (PT) 31,921  16.37%
Taka Yamauchi (PSD) Coroel Marcel Soffner (PTC) 23,518  12.06%
Cruz (PSOL) Dra. Maria (PSOL) 992  0.51%
Ambientalista Virgílio (REDE) Francisco Nogueira (REDE) 834  0.43%
Russo (PMN) Rosangela von Muhlen (PMN) 691 0.35%
Prof Ivanci (PSTU) Uillians Silva (PSTU) 537 0.28%
Vandival Ferreira (PCO) Prof João Evangelista (PCO) 88 0.05%
Total de votos válidos 194.949 80,03%
Votos em branco 24,174 9,13%
Votos nulos 45.695 17,26%
Total 330 918 100%
Votos apurados 194.949 73,62%
Total de eleitores 330.911 100%
  Segundo Turno

 2º Turno: Prefeitos editar

Resultado do 2º turno da eleição para prefeito, realizado no dia 30 de outubro de 2016. Lauro Michels (PV) venceu com dos votos, enquanto Vaguinho obteve 42,33% dos votos.[1]

Candidato(a) Vice 2º Turno

28 de outubro de 2012

Votação
Total Porcentagem
Lauro Michels (PV) Márcio da Fármacia (PV) 113.585 57,67%
Vaguinho (PRB) Cida Ferreira (PMDB) 83.262 42.33%
Total de votos válidos 196.947 78,16%
Votos em branco 15.452 6,13%
Votos nulos 39.567 15,70%
Total 330.911 100%
Abstenções 78.945 23,86%
Votos apurados 196.947 100%
Total de eleitores 330.911 100%
  Eleito

Vereador editar

Dos vinte e um (21) vereadores eleitos, dez deles foram reeleitos. Havia apenas uma mulher dentre os vereadores eleitos em 2012, no ano de 2016 não houve nenhuma mulher eleita vereadora. O mais votado foi Ronaldo Lacerda que teve 5.700 votos. O PV é o partido com o maior número de vereadores eleitos (7), seguido por PT (3), PRB (3), PPS (3), PSB (2), DEM (2) e PR (1). [1]

Resultado da eleição para a Câmara Municipal de Diadema em 2016 por candidato
Candidato Número Partido Votos Porcentagem
Ronaldo Lacerda 13615 PT 5.700 2,65%
Dr. Ricardo Yoshio 10000 PRB 5.125 2,38%
Salek 25777 DEM 4.923 2,28
Boquinha 23777 PPS 4.465 2,07%
Orlando Vitoriano 13612 PT 4.205 1,95%
Marcio Jr 43123 PV 3.795 1,76%
Talabi 43100 PV 3.742 1,74%
Pastor João Gomes 10123 PRB 3.584 1,66%
Josa 13616 PT 3.395 1,58%
Pretinho do Agua Santa 25456 DEM 3.326 1,54%
Capel 43630 PV 3.056 1,42%
Ze do Bloco 43663 PV 2.999 1,39%
Audair Leonel 23700 PPS 2.850 1,32%
Companheiro Sérgio 23123 PPS 2.798 1,30%
Marcos Michels 40456 PSB 2.789 1,29%
Cicinho 10100 PRB 2.763 1,28%
Paulo Bezerra 43643 PV 2.657 1,23%
Dr. Albino Cardoso 43111 PV 2.556 1,19%
Celio Boi 40400 PV 2.480 1,15%
Luiz Paulo 22111 PR 1.946 0,90%
Sergio Mano 40100 PSB 1.771 0,82%
  Re-leito(a)

Referências

  1. a b c d «UOL Eleições 2016 Diadema/SP: Apuração de votos, resultado, prefeito e vereadores eleitos». UOL Eleições. Consultado em 14 de junho de 2017 
  2. «Pesquisas 2016 - 2º turno - Notícias - Política». Política 
  3. «Eleição municipal de Diadema em 2012». Wikipédia, a enciclopédia livre. 16 de maio de 2017 
  4. «Eleições em Diadema / SP». Eleições 2016. Consultado em 14 de junho de 2017 
  5. «DIADEMA SP – Candidatos a Prefeito em 2016». Política 2017 - Candidatos a Prefeito em 2016. 7 de maio de 2015 
  6. «DIADEMA SP – Candidatos a Vereador nas Eleições 2016». Candidatos a Vereador em 2016 - Últimas Noticias. 7 de maio de 2015 

Referências