Elektra King é uma personagem do filme 007 O Mundo não é o Bastante, décimo-nono da série cinematográfica de James Bond, criado por Ian Fleming. Foi interpretada nas telas pela atriz francesa Sophie Marceau, assim como Rosa Klebb é a principal antagonista feminina do filme.

Elektra King
Informações gerais
Estado atual morta

Características

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Bela e com uma aparência de criança selvagem, Elektra é a herdeira de Sir Robert King, magnata britânico do petróleo, morto no começo da trama, pela própria filha, fato desconhecido das autoridades. Elektra havia sido raptada anteriormente e seu pai negou-se a pagar o resgate, a conselho de M - que desaconselhava fortemente que o magnata cedesse a chantagens de terroristas. Isto causou sua morte, pelas mãos da própria Elektra, que em seu cativeiro desenvolveu a Síndrome de Estocolmo por seu raptor, o terrorista Renard, antes de escapar - numa farsa montada por eles - de seus sequestradores.[1]

Seu plano - associada a Renard, que tornou-se seu amante e mentor - é monopolizar o transporte de petróleo através de dutos em todo o Mediterrâneo, provocando uma explosão nuclear num submarino capturado no Estreito de Bósforo, interrompendo o fornecimento de petróleo do Mar Cáspio até a Turquia e daí para o Ocidente.

Elektra e Bond encontram-se pela primeira vez no enterro de Sir Robert, na Escócia, após ela ter escapado dos sequestradores (e ter assassinado o próprio pai, o que todos desconhecem), e M dá ordens a Bond para que proteja sua vida por um período, temerosa de uma vingança de Renard. Elektra, que desenvolveu grande ódio pelo pai - a quem acusa de ter roubado 'seu óleo' e de sua mãe, já morta - e pelo serviço secreto britânico, por não terem pago seu resgate, dispensa a presença do espião ao seu lado, dizendo que sua família confiou no MI-6 por duas vezes mas ela não cometerá mais o mesmo erro.[1]

Entretanto, Bond precisa salvar os dois quando, depois de acompanhá-la às montanhas para ver os dutos de óleo que ela constrói, são atacados por assassinos e sobrevivem escondendo-se na neve, após uma avalanche provocada. Eles então passam a noite juntos e fazem amor na mansão dela, em Baku.

Bond acredita que Renard está por trás da tentativa de assassinato, porém, quando o encontra no Azerbaijão disfarçado de cientista e acaba confrontando-o, descobre que Elektra não deve ser tão inocente quanto parece, já que o terrorista lhe diz que os dois se tornaram amantes. Escapando dos homens de Renard, de volta a Baku, ele confronta Elektra, e esta pede a M que vá para o lugar protegê-la, pois não confia mais em Bond. Quando M chega com seus agentes, eles são mortos pelos homens da vilã, que faz M prisioneira, confessa que matou o pai, conta todos seus planos megalomaníacos e sua associação com Renard.[1]

No clímax do filme, Elektra aprisiona Bond numa antiga cadeira espanhola de tortura, com um garrote que quebra o pescoço da vitima, e está a ponto de matá-lo quando ele é salvo por Valentin Zukovsky, um ex-agente da KGB que é seu aliado na trama e invadiu o lugar, mesmo às custas de sua vida, atingido por um tiro de Elektra. Bond então a persegue até torre de sua mansão, com ela gritando que ele não pode matá-la pois eles se amaram. Perseguida e acuada por 007 em seu quarto, Elektra é pressionada para ligar para Renard e impedi-lo de usar o detonador nuclear do submarino. Ela se nega, dizendo que ele não poderá matá-la, pois fizeram amor e ele não mata as mulheres que ama. Bond a pressiona novamente mas ela se nega tentando seduzi-lo e dizendo-lhe que "poderia ter lhe dado o mundo", ao que 007 responde, "o mundo não é o bastante", e a mata com um tiro.[2]

Elektra King e Fatima Blush são as duas únicas bond girls em toda a série no cinema a serem mortas frente a frente por James Bond. Blush foi executada por ele em Never Say Never Again, filme não-oficial de 1983, com Sean Connery em sua última aparição na pele de 007.[3]

Ver também

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Referências

  1. a b c «filmsite Elektra King (Sophie Marceau)». Consultado em 16 de abril de 2011 
  2. «jamesbond multimedia Sophie Marceau (Elektra King)». Consultado em 16 de abril de 2011 
  3. «filmsite Never Say Never Again (1983)». Consultado em 3 de abril de 2011