Enivaldo Quadrado (São Caetano do Sul, 15 de fevereiro de 1965), é um empresário brasileiro, dono da corretora de valores Bônus-Banval. É filho de Oswaldo Quadrado e Herminia Dinise Quadrado.

Enivaldo Quadrado
Nome completo Enivaldo Quadrado
Nascimento 15 de fevereiro de 1965 (59 anos)
São Caetano do Sul, São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Empresário
Cargo Dono da corretora Bônus-Banval

Envolvimento em corrupção editar

Escândalo do Mensalão editar

Enivaldo Quadrado é um dos 39 réus do mensalão, processado por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ele foi preso no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, no dia 6 de dezembro de 2008, ao chegar de Portugal com 361,445 euros (R$ 1,2 milhão de reais) escondidos na cueca, meias e bagagem. Acusado de falsidade ideológica, ele foi transferido no dia 8 da Polícia Federal em Guarulhos para o Cadeião de Pinheiros, em São Paulo.[1]

Enivaldo Quadrado foi condenado na Ação Penal 470 (Mensalão) por lavagem de dinheiro.[2]

Corrupção da Petrobras editar

Enivaldo Quadrado
Crime(s) lavagem de dinheiro[3]
Pena cinco anos em regime fechado[3]
 Ver artigo principal: Petrolão

Em março de 2014, foi preso na cidade de Assis, interior de São Paulo, durante a Operação Lava Jato da Polícia Federal – e solto dias depois.[2]

Em 6 de maio de 2016 foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) na Lava Jato,[4] na Operação Carbono 14.[5] Em 12 de maio de 2016, a justiça aceitou a denúncia e Enivaldo virou réu pelo crime de lavagem de dinheiro,[5] sendo condenado em 2 de março de 2017 a cinco anos de prisão em regime fechado.[3]

Referências

  1. Réu no mensalão é preso com E 361 mil até na cueca. Jornal O Globo, Seção O País, terça-feira, 9 dez. 2008, p. 12.
  2. a b «Rede de escândalos». VEJA. 24 de novembro de 2014. Consultado em 3 de setembro de 2015 
  3. a b c Fernando Garcel (2 de março de 2017). «Delúbio Soares, Ronan Maria Pinto e mais três são condenados por lavagem de dinheiro na Lava Jato». Parana Portal. Uol. Consultado em 2 de março de 2017 
  4. Bibiana Dionísio e Samuel Nunes (6 de maio de 2016). «Força-tarefa da Lava Jato denuncia Gim Argello, Delúbio e Odebrecht». G1. Consultado em 7 de maio de 2016 
  5. a b «Moro abre ação contra Delúbio, Ronan, Valério e mais seis por lavagem de dinheiro». CBN. 12 de maio de 2016. Consultado em 13 de maio de 2016 
  Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.