Júlio Mesquita

município brasileiro do estado de São Paulo
 Nota: Se procura o jornalista brasileiro, veja Júlio de Mesquita.


Júlio Mesquita é um município brasileiro do estado de São Paulo.

Júlio Mesquita
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Júlio Mesquita
Bandeira
Brasão de armas de Júlio Mesquita
Brasão de armas
Hino
Gentílico júlio-mesquitense
Localização
Localização de Júlio Mesquita em São Paulo
Localização de Júlio Mesquita em São Paulo
Localização de Júlio Mesquita em São Paulo
Júlio Mesquita está localizado em: Brasil
Júlio Mesquita
Localização de Júlio Mesquita no Brasil
Mapa
Mapa de Júlio Mesquita
Coordenadas 22° 0' 32" S 49° 47' 13" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Marília, Guarantã, Álvaro de Carvalho, Guaimbê
Distância até a capital 433 km
História
Fundação 12 de outubro de 1948 (75 anos)
Administração
Prefeito(a) Tirso Fernandes Sobreiro Junior (Tirsinho) (PSB, 2017 – 2020)
Características geográficas
Área total [1] 128,209 km²
População total (Censo IBGE/2010[2]) 4 430 hab.
Densidade 34,6 hab./km²
Clima Não disponível
Altitude 520 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [3]) 0,755 alto
PIB (IBGE/2008[4]) R$ 29 186,294 mil
PIB per capita (IBGE/2008[4]) R$ 6 474,33

História editar

As primeiras casas surgidas na região, onde é atualmente o município de Júlio Mesquita, foram as construídas na Fazenda Chantebled no ano de 1920. Isto se deu graças a Cia. Cafeeira do Rio Feio, que começou a devastação das matas para o plantio do café.

Após a abertura da Fazenda Chantebled, outros núcleos foram se formando na vizinhança, também para a plantação de café, como a Fazenda São João do Inhema, de propriedade de Prudente Sampaio, e a Fazenda Santa Silvia, de Horácio sabino, no ano de 1926.

Em janeiro de 1935, Porfírio Barros Cavalcante e Horácio M. Nakadaira, vendo que o plantio de algodão estava atraíndo para o centro daquela região inúmeras famílias, resolveram lotear alguns alqueires de terra para a fundação de uma cidade.

Foi inicialmente dividida em duas partes: uma delas onde predominava a cultura do algodão, recebeu o nome de "Ouro Branco"; a outra foi denominada "Mesquita", em homenagem ao preclaro jornalista e constituinte em 1891, Júlio César Ferreira de Mesquita.

Essa separação deu origem a certo bairrismo, prejudicando a vida social da cidade. Como acontece no início de toda cidade, em Mesquita foi também ereta uma capela, em honra a Nossa Senhora Aparecida, que se tornou a padroeira do município.

Com as culturas do algodão e café, Mesquita tomou um impulso e, em 1937, no Governo J.J. Cardoso Mello Neto, foi elevado a Distrito Policial no município de Cafelândia. No dia 25 de abril de 1938, foi instalado na cidade o cartório de Registro Civil, sendo seu escrivão Marcos O. Nogueira Cobra, o qual permanece ainda nas mesmas funções. Pelo Decreto n° 9.775 de 30 de novembro de 1938, Mesquita foi elevado à categoria de Distrito da Paz.

O Distrito cresceu rapidamente, principalmente em virtude do desenvolvimento agrícola, atraindo para a região vários proprietários de terras de Marília e Cafelândia.

Porém, com a elevação dos preços dos lotes de terra foram rareando os compradores, paralisando, assim, o progresso de Mesquita, que se tornou mais uma vila residencial, com suas casas esparramadas nos vinte alqueires de de seu perímetro urbano.

Em 1940, foi instalado, pela Empresa Metropóle de Eletricidade de Mesquita, um gerador movido a carvão e óleo para a zona urbana de Mesquita.

O Distrito passou a chamar-se "Inhema", pelo Decreto-lei n° 14.334, de 30 de novembro de 1944, e foi elevado a município com o nome de Júlio Mesquita, pela Lei n° 233, de 24 de dezembro de 1948, constituindo um único Distrito de paz, do mesmo nome. Pertencente a Comarca de Cafelãndia (31ª Zona Eleitoral), é Delegacia de Polícia de 5ª classe, pertencente à 3ª Divisão Policial (Região de Bauru). Em 7-IX-1952, contava o município com 755 eleitores inscritos e 9 vereadores em exercício. A denominação local dos habitantes é "julio mesquitense"

Futebol editar

A principal equipe local é o Julio Mesquita Esporte Clube, criado em 13 de janeiro de 1968. [5]

Geografia editar

Localiza-se a uma latitude 22º00'32" sul e a uma longitude 49º47'14" oeste, estando a uma altitude de 520 metros. Sua população estimada em 2004 era de 4.332 habitantes.

Possui uma área de 128,2 km².

Demografia editar

Dados do Censo - 2000

População total: 4.166

  • Urbana: 3.850
  • Rural: 316
  • Homens: 2.050
  • Mulheres: 2.116

Densidade demográfica (hab./km²): 32,50

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 15,20

Expectativa de vida (anos): 71,58

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,64

Taxa de alfabetização: 83,86%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,755

  • IDH-M Renda: 0,660
  • IDH-M Longevidade: 0,776
  • IDH-M Educação: 0,828

(Fonte: IPEADATA)

Comunicações editar

A cidade foi atendida pela Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP) até 1973, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP)[6], que construiu em 1977 a central telefônica utilizada até os dias atuais. Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica, sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo para suas operações de telefonia fixa[7][8][9].

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. «Julio Mesquita Esporte Clube» (PDF). Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  6. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 
  7. «Convênio de incorporação da COTESP pela TELESP em 25 de outubro de 1973». Portal da Câmara dos Deputados 
  8. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  9. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ver também editar

Ligações externas editar