Jacques-Auguste de Thou

historiador francês

Jacques-Auguste de Thou (Paris, 8 de outubro de 1553Paris, 7 de maio de 1617) foi historiador, poeta e político francês. Era neto de Augustin de Thou, o Velho († 1544), presidente do parlamento francês e terceiro filho de Christophe de Thou (1508-1582)[1], primeiro presidente do mesmo parlamento, que tinha a ambição de produzir a história da França. Era sobrinho de Nicholas de Thou (1528-1598)[2], Bispo de Chartres. Com o apoio de sua família, desenvolveu o amor pela literatura, uma piedade pura mesclada com toques de tolerância, e a sua lealdade à coroa.

Iacobi Augusti Thuani
(1553-1617)
Jacques-Auguste de Thou
historicus Francicus
Nascimento 8 de outubro de 1553
Paris,  França
Morte 7 de maio de 1617
Paris,  França
Nacionalidade  França
Alma mater Universidade de Burges
Ocupação Historiador, poeta e político.

Aos dezessete anos, iniciou seus estudos de Direito, primeiro em Orléans, e mais tarde em Burges, onde fez amizades com François Hotman (1524-1590)[3], e finalmente, em Valença, onde teve Jacques Cujas (1522-1590)[4] como seu professor e onde conheceu Joseph Justus Scaliger. Inicialmente ele prentendia entrar para igreja onde se tornou frade menor, e indicado pelo seu tio Nicholas, sucedê-lo no episcopado como canônico da Igreja de Notre-dame de Paris.

Durante os próximos dez anos fez inúmeras viagens. Em 1573, ele acompanhou Paul de Foix (1528–1584)[5] numa viagem diplomática, que lhe possibilitou conhecer a maioria das cortes da Itália. Fez amizades com Arnaud d'Ossat(1537-1604)[6], (futuro Bispo de Rennes, de Bayeux e cardeal), que foi secretário do embaixador. No ano seguinte, fez parte do brilhante cortejo que trouxe Henrique III à França, depois de sua fuga para o reino da Polônia. Visitou várias partes da França, e em Bordeaux conheceu Michel de Montaigne. Com a morte de Jean de Thou (1537-1579), seu irmão mais velho, que foi procurador do parlamento, seus parentes insistiram para que deixasse a igreja. Ele entrou para o parlamento e se casou em 1588. No mesmo ano foi indicado como conselheiro de estado, onde serviu fielmente a Henrique III e Henrique IV, pois ambos representavam a autoridade legítima. Em 1595, sucedeu a seu tio Augustin no cargo de "Président à mortier"[7], enquanto que em nome dos líderes da igreja gálica[8] opunha-se ao reconhecimento do Concílio de Trento.

Depois da morte de Henrique IV, a rainha regente Maria de Médici lhe recusou o cargo de primeiro presidente do parlamento, nomeando-o ao invés como membro do Conselho das Finanças no lugar do Duque de Sully. Isso significava um rebaixamento de suas funções, porém, continuou a servir durante a regência dela, e a tomar parte nas negociações do tratados concluídos em Sainte-Menehould (1615) e Loudun (1616). Morreu em Paris.

Obras editar

Bibliografia editar

Veja também editar

Referências

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